Telescópio Hubble capturou a imagem mais profunda do Universo
sábado, 2 de janeiro de 2010
Segundo os cientistas estas galáxias são actualmente os objectos mais longínquos já alguma vez observados, simultaneamente terão sido os primeiros objectos que se criaram depois da grande explosão de matéria.
Ter-se-ão formado "apenas" 500 milhões de anos depois de se ter dado o Big Bang. O registo foi do Telescópio Espacial Hubble e a imagem foi captada na banda do espectro próxima do infra-vermelho.
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Com mais este registo o Hubble abre uma nova fronteira nos confins do universo, qual será o limite?
Será que algum dia teremos uma imagem real dos instantes que se seguiram ao Big Bang?
E se essa imagem vier a ser obtida, a nossa visão e concepção de tudo o que nos rodeia será a mesma?
Estas serão questões interessantes sobre as quais a ciência se debruçará por certo, principalmente porque o estado actual do desenvolvimento tecnológico e científico permitirá dar resposta a algumas das questões que mais intrigam a humanidade desde que o homem se tornou um ser profundamente pensante e reflectivo.
Quando se olha para estas imagens aquilo que se vê está tão longe da nossa percepção humana, que seria seguro dizer que além desta janela fotográfica teremos o átomo primitivo.
Isto poderá significar em última análise, uma tremenda machadada nos conceitos teo-filosóficos que alimentam as crenças, as superstições e os mitos que povoam e manipulam a mente humana desde há séculos.
Cairiam por terra as mais irracionais teorias que atribuem a divindades metafísicas toda a grandiosa obra da criação do universo.
É uma questão de tempo e a ciência caminha no sentido certo.
Como reflexão final diria que, a questão agora não é se teremos resposta às interrogações colocadas, mas sim, quando teremos essas respostas e se num outro âmbito, interessa que tenhamos essas dúvidas intrigantes desfeitas.
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