Números, apesar da crise económica...

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Corticeira Amorim encerra o ano de 2009 com queda nos lucros para 5,1 Milhões de Euros.

Comentário: São de facto extraordinários os resultados apresentados pela Corticeira Amorim, num ano em que a generalidade das empresas portuguesas enfrentou graves  problemas nos mais variados sectores de actividade, apresentar um lucro de mais de 5 milhões de euros dá que pensar.

É que à custa destes 5 milhões, muitos trabalhadores ficaram sem os seus empregos e muitas pequenas e médias empresas do sector tiveram que fechar portas, tudo porque para o grupo Amorim o que conta é a irracionalidade dos números. 

Se os accionistas não vissem as suas acções valorizadas com mais 5 milhões e centenas de pessoas pudessem conservar os seus postos de trabalho, haveria algum mal nisso?

Se não coleccionassem mais 5 milhões e não estrangulassem até ao último suspiro algumas dezenas de pequenas empresas, haveria algum mal nisso?

Com toda a certeza o mundo não desabava, mas o que mais me choca é que apesar destes números o CEO do grupo Amorim faz questão de realçar a diminuição "catastrófica" dos lucros da empresa Corticeira em 17% relativamente a 2008, notável de facto...

Claro que nada tenho contra os lucros da CA, mas pelo menos haja alguma decência na forma como se analisam os números e respeito por quem se tornou descartável ao serviço desta sórdida  perspectiva dos números...

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Dinheiro sujo

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010



Isto de ser rico às custas dos outros, não dura sempre.
Já tive oportunidade de demonstrar a minha repugnância por aqueles países que vivem artificialmente bem, por causa de dinheiro sujo proveniente de praticamente todo tipo de crimes e violações dos direitos humanos. Estes países, não só, promovem o crime e violação dos direitos humanos, dando abrigo ao dinheiro de criminosos, como impedem os países-natal dos criminosos de terem acesso às contas daqueles. Como se não bastasse, alguns desses países, a que eu chamo “abutres”, ainda emprestam dinheiro com taxas de juro altíssimas a outros países, muitas vezes aos países-natal dos criminosos. A isto poderíamos chamar “dupla roubalheira”.
Na Europa temos alguns exemplos: Suiça, São Marino, Mónaco, Luxemburgo e Liechtenstein. Evidentemente que uns usam práticas mais funestas que outros, mas no fundo todos pactuam numa coisa: captar dinheiro!
A Suiça, desde sempre foi vista como um país exemplar, de bons costumes, pessoas cultas e, sobretudo, um país rico. Mas por que raio, um país no meio dos Alpes, encravado entre a Itália, França, Áustria e Alemanha poderá ter um nível de vida e rendimento muito superior à média europeia?
A resposta é simples. Enquanto que uns se especializam na produção agrícola, outros se especializam na metalomecânica (como os Checos e os Alemães), outros especializam-se na arte de roubar. Mas não é roubar de uma forma qualquer, por isso é que são especializados. Trata-se do típico “colarinho branco”.
Este modo de vida fica de tal forma entranhado num país que qualquer tentativa para o modificar é vista como ameaça à segurança nacional. O UBS, principal banco suíço e um dos maiores do mundo, desejava ceder dados sobre as contas de alguns dos seus depositários, aos países de origem, mas o governo suíço impediu-o. O que teme o governo suíço?
A Itália promoveu um perdão fiscal a todos aqueles que fugiram ao fisco italiano e depositaram os seus rendimentos na Suiça. Por esta via, o governo Italiano já consegui arrecadar 85 mil milhões de euros e só da Suiça saíram 60 mil milhões. Só para possuírem um termo de comparação, o PIB português é de 160 mil milhões…uma enormidade portanto.
O problema é que isto é uma gota de água num oceano e países como Portugal continuam a ser lesados nas suas receitas por estes países-abutres. Deixassem os Suíços de vender o que é dos outros e logo veríamos se viveriam só de chocolate, relógios e medicamentos.

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Corticeira Amorim e a China - Similaridades

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

 
Comentário: O mercado global tem destes paradigmas, o grupo Amorim vai revestir o pavilhão de Portugal na Expo de Xangai na China, como contrapartida, a China dá ao grupo Amorim formação especializada em matéria de direitos e garantias da classe operária. Tudo leva a crer que  o grupo Amorim passou com distinção esta acção de formação.
 
 

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Instrumentalizações

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010


O país, nos últimos dois meses, tem assistido a uma corrente incessante de notícias sobre escutas e mexericos. O termo inqualificável, talvez seja o mais apropriado para o que temos assistido. Não se trata de efectuar juízos de valor aos escutados, sejam eles Pinto da Costa, José Sócrates, António Preto ou Armando Vara, mas sim de julgar o acto de divulgar e espalhar escutas que legalmente deveriam estar em segredo de justiça.
Os nomes referidos devem e podem ser julgados em tribunal e nunca na praça pública, sob pena de criarmos um país onde a lei do mais forte, do mais populista e do mais corporativista se sobrepõe a todas as outras. Ora, os exemplos do passado estão na memória de muitos e, a bem de todos, deveriam manter-se apenas como meros exemplos.
A instrumentalização de escutas e/ou imagens não podem ser usadas para manipular a opinião pública porque, quer queiramos quer não, somos manipuláveis e percepcionamos a realidade circundante “à nossa maneira”. Olhem para os vários exemplos: Alberto João Jardim na Madeira para uns é um reles oportunista e demagogo, para outros é o melhor estadista do país; Salazar para uns foi um infame ditador, para outros foi um esplêndido governante; para uns o aborto é uma violação grave do direito à vida, para outros é um direito que assiste à mãe.
Os exemplos continuariam “ad aeternum”, assim o quiséssemos. Dir-me-ão que se trata, pura e simplesmente, da liberdade de expressão. Certamente que sim, mas demonstra-nos que apesar de não estarmos de acordo com a visão do outro, devemos respeitar a sua opinião. A nossa opinião não tem de ser melhor do que a do outro, nem pior; muito provavelmente será diferente.
Usar toda a espécie de artifícios e práticas ilegais, só para demonstrar que nós é que estamos certos e nós é que somos os detentores da razão, acabará por gerar mais injustiças, mais ilegalidades, mais violência, enfim, um país pior.
As recentes publicações das escutas de Pinto da Costa no Youtube e as ameaçadoras transcrições do Correio da Manhã sobre José Sócrates revelam que estamos num país, em que não se pode falar ao telefone, não se pode estar a mesa e conversar descansadamente e, dentro de pouco tempo, não se pode fazer aquilo que aqui estou a fazer. Quando visualizo escutas no Youtube ou leio as transcrições de escutas num jornal estou, involuntariamente, a estimular a prática de um acto que é ilegal e muitíssimo perigoso. Por isso, deixo-vos com um conselho: viver em democracia implica responsabilidade, cidadania, crença nos órgãos de soberania, nomeadamente nos tribunais, e respeito pela liberdade e privacidade do outro.
Quero estar à mesa de um restaurante, ao telefone ou a escrever num blog e não me sentir constrangido em afirmar que “aquele fulano não presta, não sabe o que está a fazer e devia ser arrumado dali para fora”. Se não o poder fazer, o que é isto senão uma ditadura?

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O bombo da festa

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Não há muito a acrescentar…vindo de quem vem.

O lunático, intempestivo e imprevisível ditador venezuelano, certamente, deve andar com alguns problemas. Uma de três situações está a ocorrer: anda a mascar folhas de coca, anda a gozar com o povo venezuelano, tal é a demagogia e populismo utilizados, ou terá alguma doença do foro psiquiátrico.
Este senhor acusa os Estados Unidos (quem mais poderia ser?!) de serem os culpados pelo terramoto no Haiti. Isso mesmo, aquele acontecimento catastrófico, alegadamente proveniente das forças libertadas pela colisão de placas em movimento na crosta terrestre, terá isso provocado pelos supremos e todo-poderosos senhores do mundo, os norte- americanos.
O senhor Chavez encontrou o bombo da festa, ou melhor, encontrou o bode expiatório para o qual pode lançar todos os males do mundo, inclusive os males que ele próprio gera. Mas não fujamos do assunto inicial. Sabem como é que os EUA provocaram o terramoto no Haiti? Através de uma nova bomba.
Bem não sei o que possa dizer mais. Ficaria contente que o ser humano já fosse capaz de provocar terramotos sem detonações estrondosas, como as bombas atómicas, visto que significaria que teríamos dado mais um gigantesco passo no desenvolvimento da tecnologia e ciência, porventura isto deve ser mais um desvario do Sr. Ditador.

http://www.youtube.com/watch?v=P4RCA5yYeDs&feature=player_embedded

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Uma nova teoria para o desaparecimento dos dinossauros

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Apesar do fastio que provoca em alguns adeptos do criacionismo, existe uma nova teoria para o desaparecimento dos dinossauros, melhor dito, não será tanto uma nova teoria, mas mais uma nova explicação.

Há uma corrente mais ou menos convergente entre a comunidade científica, que aponta para a queda de um meteorito como a causa mais provável para a extinção em massa dos grandes dinossauros, agora surge uma nova tentativa de explicação para a origem do presumível corpo celeste responsável pelo extermínio.

Supõem-se que o meteorito que se precipitou sobre a Terra, pode ter resultado da colisão entre dois asteróides situados na cintura que separa as órbitas de Marte e de Júpiter.

Essa colisão  pode ter impulsionado um fragmento de um deles em direcção à Terra, numa espécie de ricochete cósmico.

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EB 2,3 Canedo - Aluno acusa professor de o ter agredido à cabeçada!

Na EB 2,3 de Canedo parece que um professor resolveu substituir as aulas de ginástica por aulas de artes marciais aplicadas, tais foram os métodos que alegadamente terão sido empregues na agressão, o resultado foi um aluno de 14 anos violentamente agredido.

Sem me preocupar demasiado em tentar perceber o que esteve por detrás de tão condenável acto, há uma coisa que eu sei, nenhuma razão é suficientemente enérgica para justificar a brutalidade da reacção, que alegadamente terá sido cometida pelo professor, aliás, se atender-mos à idade do aluno, eu diria que foi um acto inominável de covardia, já que a desproporção física existente entre professor e aluno parece evidente.

Esta atitude condenável a todos os títulos também revela uma outra coisa; a falta de preparação  que alguns dos nossos professores manifestam para lidar com questões de indisciplina nas escolas, não é uma questão de ausência de autoridade, de legislação ou sequer de falta de regulamentos internos, acho que é mais uma lacuna existente na personalidade, no carácter e na formação de alguns pseudo-doutrinados, que só envergonham a classe dos professores.

Pelo que pude perceber os familiares já avançaram com uma queixa na GNR contra o professor, o caso deverá seguir para o ministério público. A direcção da escola, também pretende abrir um processo de inquérito aos factos ocorridos, espero que à semelhança de outros casos, também aqui não se tente branquear a situação. Sem querer colocar em causa toda uma classe, porque seria injusto, os professores não se medem todos pela mesma bitola, espero igualmente, que não se usem subterfúgios corporativistas, para obstaculizar o acesso à verdade e à justiça.

Aguarde-se serenamente pelos próximos desenvolvimentos do caso, que a confirmar-se a dedução da acusação terá que ter as respectivas consequências, tanto na escola, como no tribunal.

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Vaticano preocupado com a consagração da vida

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A Congregação para os Institutos de Vida Consagrada, uma espécie de departamento coordenador da gestão e qualificação de recursos humanos do Vaticano, quer valorizar a sua  mão de obra menos qualificada, os chamados "irmãos laicos", pessoas profundamente dedicadas à vida religiosa mas que não pronunciaram os votos pios ou  não receberam as ordens sacras. 

A intenção do Vaticano é reverter o número decadente de vocações, que se tem acentuado nos últimos anos. 

"Nas últimas décadas, o número de irmãos laicos caiu muito: os das escolas cristãs eram 16 mil em 1965; hoje não chegam a cinco mil. É uma queda enorme", lamentou o prefeito da congregação Franc Rodé.

Comentário: A ideia mirabolante de levar uma vida consagrada, vivendo em clausura de mosteiro ou como eremita de caverna, parece que já não convence muita gente.
Sugestão: O Vaticano devia investir nas novas oportunidades e instituir os cursos RVCC, estou certo que em pouco tempo recuperariam os hábitos da consagração da vida.

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  © Feira das Conspirações! - Santa Maria da Feira - Portugal - Maio/2008

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