A montanha pariu um rato

quinta-feira, 31 de julho de 2008


COMUNICAÇÃO MUITO (???) IMPORTANTE AO PAÍS E AOS PORTUGUESES



O anúncio de que o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva iria fazer uma comunicação ao país às 20.00h, deixou-me algo atónito e intrigado, então... mas que raio de comunicação será esta, que faz com que o sr. prof. interrompa as suas férias e venha falar ao país?

Recuperado o espanto inicial, ainda matutei se não seria uma espécie de mensagem de férias para os portugueses, à semelhança do que faz o Cardeal Patriarca nas mensagens de Ano Novo.

Será que o Prof. Aníbal vai falar da pobreza crescente nas famílias Portuguesas?

Será que vai falar do desemprego e da exclusão social?

Será que vai injectar algum alento nos empresários para recuperar a depauperada economia?

Será que vai dar um valente puxão de orelhas (finalmente!) ao governo de José Sócrates?

Será que vai anunciar uma nova baixa nos preços dos combustíveis?

será? será? será? será? será? será? será?... tantas foram as interrogações que se me afloraram, que a expectativa era grande, eis-me no sofá diante da televisão contando os segundos que me separam das 20.00h.

Uma última reflexão se me varreu:

O presidente vai anunciar que já existe fumo branco no acordo entre os trabalhadores corticeiros e o patronato, com vista à actualização salarial no CCT.

Grande desilusão, grande bluff !!!

A comunicação que me despertou tanta ânsia, afinal não passou de um estranho parlatório, que pretendia justificar um veto qualquer sobre o novo estatuto autonómico dos Açores, senti-me um perfeito imbecil, pelas expectativas que criei.

Naturalmente, que a frustração que senti deve ter sido transversal a muitos Portugueses, então perdemos nós 10 minutos do nosso precioso tempo, para ouvir uma trivialidade de interesse altamente duvidoso e questionável e olvidam-se todos os problemas sérios que afectam a grande maioria dos portugueses?

Decidi que a partir de hoje não dou, sequer mais um segundo de atenção ao prof. Aníbal, porque se lhe der um segundo, possivelmente nunca mais o recupero ainda por cima apareceu muito sisudo e sempre a abrir a boca, com se estivesse a convidar as moscas para entrar.

Começa a ser deprimente ver o estado semi-senil deste Sr. Silva...


PUBLICAÇÃO : O GADANHA

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Governo Regional da Madeira vai definir preços máximos para os combustíveis



Jardim acusa Galp de atitudes colonialistas

Alberto João Jardim acusa a petrolífera de deselegância nas explicações que deu ao Governo Regional da Madeira, para o facto de ter baixado o preço dos combustíveis no Continente e não na Madeira.


Perante esta atitude, diz Alberto João Jardim, o Governo Regional decidiu chamar a si, já a partir de amanhã, a fixação do preço máximo dos combustíveis, avança a «Rádio Renascença».

«A resposta foi até de certo modo deselegante. Parecia que estavam a brincar connosco» considera Jardim, que diz ainda que «foi do género a colónia que se amanhe. E portanto, perante isso tivemos que ir para preços administrativos»

O presidente da Região Autónoma responsabiliza, também, o Executivo português pelo comportamento da petrolífera nacional. «Se a Galp é do Governo da República, e se anda a gozar com isto, é porque alguém os deixa gozar com isto».

O anúncio, de que a Madeira vai passar a fixar o preço máximo dos combustíveis, já mereceu o elogio da Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis. Por seu lado, a APETRO, que representa os produtores, diz não estar preocupada.


Comentário do Comendador :

"confesso que quando ouvi as palavras do Alberto João Jardim, por momentos até fiquei com alguma simpatia pela sua atitude, mas depois lembrei-me, se o Governo Regional da Madeira pode impor administrativamente o preço máximo dos combustíveis, quem vai pagar a diferença entre o preço de mercado e este preço administrativo, não me digam que vai ser o governo do continente?"


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Na CGD até a esmola paga taxa

quarta-feira, 30 de julho de 2008


A Caixa Geral de Depósitos está a enviar aos seus clientes mais modestos uma circular que deveria fazer corar de vergonha os administradores – pagos a peso de ouro – daquela instituição bancária.

A carta começa, como mandam as boas regras de marketing, por reafirmar o empenho do Banco em oferecer aos seus clientes as melhores condições de preço/qualidade em toda a gama de prestação de serviços, incluindo as despesas de manutenção das contas à ordem.

As palavras de circunstância não chegam sequer a suscitar ilusões, dado que, após novo parágrafo sobre racionalização e eficiência da gestão de contas, o estimado/a cliente é confrontado com a informação de que, para continuar a usufruir da isenção da comissão de despesas de manutenção, terá de ter em cada trimestre um saldo médio superior a 1000 euros, ter crédito de vencimento ou ter aplicações financeiras associadas à respectiva conta.

Ora sucede que muitas contas da CGD, designadamente de pensionistas e reformados, são abertas por imposição legal. É o caso de um reformado por invalidez e quase septuagenário, que sobrevive com uma pensão de 243,45 euros – que para ter direito ao piedoso subsídio diário de 7,57 euros (sete euros e cinquenta e sete cêntimos!) foi forçado a abrir conta na CGD por determinação expressa da Segurança Social para receber a reforma.

Como se compreende, casos como este – e muitos são os portugueses que vivem abaixo ou no limiar da pobreza – não podem, de todo, preencher os requisitos impostos pela CGD e tão pouco dar-se ao luxo de pagar despesas de manutenção de uma conta que foram constrangidos a abrir para acolher a sua miséria.

O mais escandaloso é que seja justamente uma instituição bancária que ano após ano apresenta lucros fabulosos e que aposenta os seus administradores, mesmo quando efémeros, com «obscenas» pensões a vir exigir a quem mal consegue sobreviver que contribua para engordar os seus lautos proventos.

É sem dúvida uma situação vergonhosa, mas as palavras sabem a pouco quando se trata de enunciar tamanha indignidade. Esta é a face brutal do capitalismo selvagem que nos servem sob a capa da democracia, em que até a esmola paga taxa. Sem respeito pela dignidade humana e sem qualquer resquício de decência, com o único objectivo de acumular mais e mais lucros. Eis os administradores de sucesso.

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Mars Sample Return: exploração humana e robótica do Planeta Vermelho

terça-feira, 29 de julho de 2008


Está cada vez mais perto da concretização a primeira missão robotizada a Marte, com o objectivo de recolher amostras e enviá-las para a Terra. O relatório, produzido pelo Grupo de Trabalho iMars (Mars Architecture for the Return of Samples), define os elementos chave da missão de fundos internacionais, envolvendo a cooperação entre a ESA, a NASA e outras agências nacionais.

Neste documento foram definidos os requisitos científicos e de engenharia para a missão, que será levada a cabo entre 2020-2022.
A missão Mars Sample Return é um passo essencial no futuro da exploração, com a perspectiva de uma missão humana a Marte. As amostras recolhidas irão aumentar o conhecimento acerca do solo marciano e contribuir significativamente para a resposta a questões em torno da possibilidade de vida no Planeta Vermelho. Desta forma, será possível conhecer melhor o ambiente de Marte e suportar o planeamento da exploração humana.

O relatório iMars realça os objectivos científicos da missão, incluindo o tipo e a quantidade de amostras que deverão regressar de Marte; os diferentes elementos da missão (lançadores, nave espacial, Mars lander, um rover e um veículo de subida) e as estruturas terrestres de apoio necessárias ao armazenamento e análise das amostras recebidas, em ambiente protegido. Também foram definidos um calendário preliminar e um orçamento aproximado.
«A exploração ganha peso a cada ano, tal como a experiência e o conhecimento adquirido pela ESA e pelos seus parceiros internacionais», disse Bruno Gardini, o director do programa de exploração da ESA. «A informação que obtivemos com as actuais missões a Marte e com a Estação Espacial Internacional forncem-nos uma base não só para futuras missões robóticas, mas também para as missões de exploração humanas.»

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Nova Taxa de Recursos Hídricos

segunda-feira, 28 de julho de 2008


A partir de 1 de Julho, entrou em vigor o decreto-lei que estipula a criação da Taxa de Recursos Hídricos.

50% das receitas geradas pela nova taxa de recursos hídricos (TRH), cobrada a partir deste mês às indústrias, aos regantes e aos consumidores, vai ser destinada a um fundo de protecção dos recursos hídricos.

40% dessas receitas vão ser distribuídas pelas cinco Administrações das Regiões Hidrográficas (ARH), que se ocuparão do licenciamento das utilizações e monitorização dos recursos, e os restantes 10 por cento para o Instituto da Água (INAG), que coordena a política e actividade de todo o sector.


Comentário do Comendador:


"Por cá, temos a Indáqua a pedir à câmara da Feira que o apuramento do valor a pagar pelos consumidores inclua a perdas de rede.

Agora eu pergunto:

Se a taxa (TRH) tem por fundamento a intervenção do estado no sentido de tornar mais eficiente e racional o uso da água, com vista à preservação dos recursos hídricos públicos, porque "carga de água" têm que ser os consumidores a pagar a ineficiência e as perdas na rede, que são da responsabilidade da gestora da infraestrutura?

Sendo os consumidores a pagar as perdas, que vantagens tem a gestora da rede em adoptar as medidas que se impõem para reduzir e limitar ao mínimo as mesmas?

As entidades que tenham rácios anormais de perdas de água na rede, deveriam ser fortemente penalizadas pelo estado, até como forma de desincentivo, às más práticas em matéria de eficiência.

Só a situação de monopólio e de protecção de que a Indáqua goza, lhe permite este tipo de estúrdia, o que demonstra a tenaz golpada nos consumidores, que foi o brinde da concessão da água aos interesses privados, por parte da Câmara da Feira.

A Indáqua, na ânsia de capitalizar o máximo de lucros com a mercantilização da água pública, não se coíbe, portanto, desta estapafúrdia pretensão de transferir para os consumidores, o ónus da sua incompetência na gestão da rede.

O que é ridiculo nisto tudo, é a forma arrogante e sobranceira com que a Indáqua tem colocado a Câmara da Feira sistematicamente de cócoras.

Isto só acontece porque Câmara da Feira, ao longo das últimas décadas, não foi suficientemente competente, para desenvolver e efectivar todo o plano de saneamento para o concelho.

Ficam assim os feirenses reféns até 2o35, dos abusos da Indáqua, permitidos por uma concessão ferida de moralidade (concessionar ao vampirismo privado, aquilo que é de todos nós)."


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Electricidade: ERSE abandona proposta de incobráveis e revisão trimestral


A Entidade Reguladora do Sector Energético (ERSE) abandonou as propostas de incluir na tarifa final os créditos incobráveis e de revisão trimestral das tarifas dos consumidores domésticos, de acordo com os novos regulamentos do sector, hoje divulgados.

"Continuamos a pensar que o reconhecimento dos incobráveis na tarifa é uma medida consistente do ponto de vista técnico e uma boa prática regulatória, mas perante a forma como foi recebida pela opinião pública, decidimos abandoná-la", disse o presidente da ERSE à agência Lusa.

"A forma como foi discutida na opinião pública levou a que a proposta não fosse bem percepcionada e suscitasse preocupações nos consumidores e enquanto reguladores não podemos ficar insensíveis a essas coisas", considerou Vítor Santos.

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Comentário do comendador:

" Este Sr. Vítor Santos nem se deu ao incómodo de disfarçar, para que lado balança, uma vergonha!!!

A ERSE é paga com o dinheiro de todos nós, por conseguinte, este senhor também é pago, e bem pago, com o nosso dinheiro e ainda tem a lata de dizer, que a proposta não foi bem aceite pela opinião pública.

O que é que estava à espera? tenham vergonha e não queiram roubar-nos a olhos vistos.

Se há consumidores que não são cumpridores, existem os tribunais e outras formas de exigir o seu pagamento, nunca à custa de quem é honesto, senão então , sugiro academicamente que ninguém pague, e a EDP que se agarre ao car...lho!

A ideia de serem os consumidores cumpridores a pagarem os incobráveis da EDP, é um completo absurdo, para não dizer um roubo descarado. Tenho a impressão que isto só será abafado agora, por questões eleitorais, mas não me espanta nada que no futuro voltem à carga.

Os consumidores devem estar atentos, pois na minha opinião, este é o ensaio principal do primeiro acto da peça: " tomem lá um dêem cá dois!" . Lembram-se da taxa dos contadores? agora subtraiam a taxa de recursos hídricos e subtraiam também esta tentativa de impor esta taxa para incobráveis na EDP. Nesta matemática e no deve/haver, já sabemos quem perde e quem ganha... são sempre os mesmos.

O que virá a seguir?

Os bancos vão pedir a intervenção do governo, para taxar os endividados cumpridores, para fazer face aos créditos incobráveis?

O estado vai intervir a favor do BCP (coitados), no sentido dos clientes pagarem uma taxa que permita reaver os créditos mal parados e os perdões de dívidas aos filhos dos administradores?

Neste país e com estes governantes de sarjeta , nem era caso para espantar!!!!!!!

por fim, tenho também uma proposta a fazer ao governo do Engº(???) Sócrates:

Que sejam taxados todos os empresários milionários deste país, e são muitos, de forma que os trabalhadores possam recuperar os seus créditos incobráveis junto dos vigaristas que não lhes pagam a tempo e horas. "




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Canal Online - Ciência Viva TV

domingo, 27 de julho de 2008



Ciência Viva TV é o novo canal online de divulgação da ciência e da tecnologia da Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, desenvolvido em colaboração com o Centro de Investigação para Tecnologias Interactivas da Universidade Nova de Lisboa e a FCCN - Fundação para a Computação Científica Nacional. Foi lançado hoje, 25 de Julho, data em que se comemora o 9º aniversário do Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa.


O novo canal de televisão, disponível em www.cvtv.pt , apresenta uma programação diária como um canal de cabo, onde transmite notícias, novidades, reportagens, entrevistas, actividades, experiências científicas, novos projectos de investigação, debates e curiosidades sobre ciência e tecnologia, que permite também a colaboração dos visitantes, através do envio de documentos com as experiências que desenvolvem.

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Desumanização das relações laborais

sábado, 26 de julho de 2008


A "Modernização" das relações laborais

Algo de muito profundo está a acontecer nas relações entre empregadores e empregados. O explosivo número de desempregados, a avassaladora perca de influência dos Sindicatos, o fantástico aumento dos lucros das grandes empresas e a retracção do peso dos rendimentos do Trabalho nas economias traduziram-se pela criação de um aumento das obrigações dos assalariados frente aos empregadores.

Constantemente pressionados por ameaças veladas ou directas de deslocalização ou encerramento das empresas, os assalariados viram-se contra os seus pares menos produtivos, e transferem para eles as suas frustações produzidas pelo aumento da pressão sobre a sua produtividade e rendimento económico. Enquanto que antes da Globalização, o foco do conflito era o "Patrão", agora, o foco é o "colega improdutivo", a Concorrência, ou o Cliente externo ou interno.

Os crónicamente doentes, os que se aproximam da idade da reforma, as mulheres que engravidam, os pais que faltam para prestar assistência aos filhos, são todos encarados como fontes de ineficiência económica e como riscos para a manutenção do próprio emprego. A partir deste sentimento de desconfiança e repúdio, escoram-se sentimentos mais intensos que justificam "rescisões amigáveis", "despedimentos encapotados", "transferências geográficas com objectivos de levar a rescisões". Um sem número de mecanismos são criados pelas organizações para capitalizarem esses sentimentos e maximizarem os seus lucros… Ameaçados pelo Despedimento ou pela Deslocalização, os assalariados contentam-se com salários congelados ano, após ano, acreditando que mais vale um "salário congelado" que um "salário ausente" ou pago a algum trabalhador indiano ou romeno…

A conflitualidade do mundo do Trabalho é transferida para o exterior. Se a empresa atravessa dificuldades, tal sucede porque o Governo é demasiado voraz nos impostos que cobra, porque a concorrência é desleal, porque a concorrência se deslocalizou e agora tem custos de produção muito inferiores, porque a anterior gestão foi incompetente ou danosa… Nunca por erros ou responsabilidades da gestão actual, mas sempre por causa do "Outro". O empregador coloca-se assim a salvo da contestação interna que levou às conquistas laborais dos anos dourados do crescimento ocidental (1950-1980), e orienta-a para o exterior, desde o concorrente desleal ao cliente ingrato e até para o interior, para o trabalhador ineficiente ou incapaz.

A família, a doença, os filhos, o tempo de lazer, são considerados como obstáculos a um tipo de entidades obcecadas em maximizar os lucros e minimizar os custos, que considera doravante, o Trabalho como o custo e não como fonte de riqueza e o lucro como um dogma.

Em prol dos interesses de accionistas abstractos e longínquos, toda a organização se reestrutura e invadem-se paulatinamente a vida privada dos assalariados, forçando-os a "períodos de prontidão", em que devem deslocar-se à empresa se esta o requerer, a equipamentos de comunicação que o tornam sempre disponível, como terminais Blackberry ou de Push Mail que envia para os telemóveis ou PDAs dos assalariados os e'mails internos da organização.

Multiplicam-se os contactos telefónicos para telemóveis em períodos de férias ou de descanso dos assalariados, as famílias são sacrificadas, com horários de trabalho de 12 e 14 horas onde só se vêem os filhos para os deitar, a doença é considerada uma "vergonha" e os assalariados preferem trabalhar doentes a macular a sua folha de absentismo… Todas as antigas barreiras são quebradas, invadindo-se a vida privada com a vida laboral, com o "consentimento" do trabalhador.

O processo de Desumanização intensifica-se com o acentuar do individualismo nas relações laborais. O assalariado comunica e interage sobretudo com o seu superior que o avalia, premeia e pune. As relações transversais com sindicatos, pares e associações de trabalhadores evaporam-se e a "Cultura da Empresa" impõe-se através de sofisticados meios de "Comunicação Empresarial", como os Portais corporativos, o Correio Electrónico, os eventos da empresa, etc.

Todo o sistema se orienta para o sacrifício da vida de cada um em prol do aumento da rentabilidade das empresas. O Homem concreto é imolado no altar do Lucro e a Economia desumaniza-se e torna-se numa servente de entidades abstractas e teóricas como o "Valor Bolsista" o "Accionista" ou o "Fundo de Investimento".

O Homem torna-se servo da Economia.

Quando devia ser exactamente o contrário…

Fonte: Le Monde Diplomatique, Março 2006

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Sonda Phoenix regista sol da meia-noite em Marte


Sonda Phoenix prossegue missão no planeta Marte




Foto do dia 20 de Julho de 2008


A sonda espacial da NASA captou o momento em que se vê pela primeira vez o chamado sol da meia-noite no planeta Marte.

A partir do solo da região polar árctica do planeta vermelho, as fotografias foram tiradas entre as 22.00 e as 2.00 horas locais. Na imagem, pode ver o fenómeno no qual o Sol não se põe durante várias horas ou mesmo dias, consoante a latitude do local.





A Phoenix é uma sonda alimentada por energia solar e actualmente está constantemente iluminada pelo astro-rei, que mantém suas baterias à plena carga.

No entanto essa situação não é eterna e a sonda não sobreviverá por muito tempo. Como acontece na Terra, em Marte as estações do ano também mudam e devido ao mesmo fenómeno que ocorre nos pólos terrestres, no dia 1 de Setembro o Sol, hoje alto e vigoroso, também vai tocar o horizonte do pólo marciano.



Inicialmente vai apenas "pairar" no horizonte, causando poucos problemas na alimentação da sonda, mas pouco a pouco vai descer ainda mais, culminando com o total desaparecimento no dia 3 de Abril de 2009.

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Jornada de luta dos trabalhadores corticeiros por aumento de salários

Jornada de luta dos trabalhadores corticeiros por aumento de salários



Hoje, mais uma vez, como tem sido recorrente nos últimos anos, os trabalhadores corticeiros encetaram mais uma manifestação de luta pelo aumento dos seus salários.

Pessoalmente nunca entendi muito bem, qual a razão que leva o sindicato dos trabalhadores corticeiros a fazer as negociações do contrato colectivo para o sector nesta época do ano.
Esta é uma altura do ano em que, grande parte das empresas do sector corticeiro, principalmente da área rolheira, trabalha já para stocks.

As grandes movimentações de expedição de mercadoria, assim como os maiores índices de procura, fazem-se por norma entre Dezembro e Abril/Maio, pelo menos era assim, até há algum tempo atrás, com a globalização admito, sem reservas, que esta prática talvez se tenha alterado.

É nesta altura também, que as empresas se sentem mais pressionadas para satisfazer as encomendas dos seus clientes, por esta razão, talvez fizesse todo o sentido, na óptica dos trabalhadores e por conseguinte dos seus representantes sindicais, que as rondas negociais do contrato colectivo pudessem ser realizadas por esta altura, pelo menos era um período mais favorável para se poder negociar com os patrões.

O facto do sindicato e o patronato terem acordado de forma faseada, a supressão da diferença salarial entre homens e mulheres, que hoje se cifra à volta de 97 euros, tem sido um argumento lançado sem pudor e usado de má fé pelo patronato, para justificar o pífio aumento que propõe aos trabalhadores, 14,77 euros, mais 10 cêntimos no subsídio de alimentação ( ridículo, não dá sequer para um pão).

Os sindicatos colocam a fasquia nos 22 euros de aumento na massa salarial, (negociáveis) mais 80 cêntimos no subsídio de refeição, esta divergência gerou o impasse actual, com o patronato a abandonar a mesa das negociações, forçando os trabalhadores a adoptar uma posição de força, que é legítima.

Mesmo tendo em conta, que a actual conjuntura económica é bastante precária, e a crise demasiado profunda no sector corticeiro, julgo haver alguma margem de manobra por parte dos patrões, para se poderem aproximar das reivindicações legítimas dos trabalhadores, bastando para isso que haja bom senso e alguma perspicácia por parte dos negociadores do sindicato.

Definitivamente, é imperioso eliminar as mentes obtusas tradicionais de muitos "empresários" gestores do sector, que de forma pragmática, confundem a empresa e tudo o que a envolve com o seu património pessoal.

O Governo recentemente adoptou algumas medidas, que espera ver implementadas no curto prazo, e que permitem que as empresas, que tenham trabalhadores com contratos sem termo, possam usufruir de uma baixa na contribuição da taxa social única, logo, as empresas que tenham trabalhadores nesta situação, irão beneficiar financeiramente desta situação, o que atenuará os custos com o aumento da massa salarial.

Depois, no sector corticeiro, a massa salarial não é factor determinante, nem no volume de negócios nem nos custos da empresa, por aqui não há razão para serem os trabalhadores a pagarem injustamente pela actual conjuntura especulativa, que existe no mercado corticeiro, designadamente na compra de matéria-prima.

No meio desta especulação, há muito quem aproveite para realizar fortunas desmesuradas, não será por acaso, que muitas das manifestações exteriores de opulência financeira na região sejam observadas por industriais da cortiça.

Para já, ficaram pela manifestação de hoje junto da APCOR (Associação Patronal da Indústria Cortiçeira), em Santa Maria de Lamas, que contou com a participação de cerca de 200 trabalhadores, sendo que a maioria se deslocou da zona Sul do país, o que não deixa de ser estranho, outras formas de luta entretanto, se poderão seguir, caso se mantenha a intransigência do patronato.

Certo, certo é que dificilmente os trabalhadores corticeiros levarão mais algum dinheiro no bolso para as suas férias, até mesmo muitas mulheres que já deveriam estar a beneficiar do acordo, com vista à eliminação da discriminação salarial, ficam a ver o seu dinheiro por um canudo, mais grave ainda, é a forte possibilidade de alguns nunca chegarem sequer a ver a cor do aumento.

O tempo chuvoso, em dia de Verão não ajudou, assim como, não foi a melhor, a hora encontrada pela organização para desenvolver esta acção de protesto. Há muita classe trabalhadora que trabalha à sexta-feira à tarde, e como não se tratava de uma jornada de greve, talvez tenha inibido muita gente de participar.

Os figurantes politiqueiros, costumeiros destas coisas, também marcaram presença, não em solidariedade com os trabalhadores, mas pura e simplesmente com o intuito de se mostrarem e de serem vistos, é um velho costume... não sei se distribuíram lembranças pelo povo, mas assim que a praxe estiver cumprida, desmobilizam para o bar mais próximo, como é habitual.


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Cortiça - Resistência montada na guerra contra os vedantes alternativos

sexta-feira, 25 de julho de 2008



Líder na produção mundial de cortiça, a indústria nacional do sector continua a resistir ao ataque feroz dos vedantes sintéticos, tendo fechado 2007 com crescimento nas exportações. Com José Mourinho a servir de "marketeer" da cortiça a nível internacional, os patrões portugueses caminham agora a uma só voz.

A guerra aos chamados vedantes alternativos (rolhas de plástico e tampas de alumínio), entre outras importantes batalhas, não se compadece com divisões entre os patrões do sector nacional de cortiça.

Numa demonstração de reforço da imagem de que está a conseguir adaptar-se aos novos desafios de mudança e a diversificar os seus produtos, as duas associações representativas da indústria portuguesa de cortiça chegaram este mês a acordo para a criação de uma única frente associativa patronal.

No próximo ano, a Associação de Industriais e Exportadores de Cortiça (AIEC) será extinta por fusão com a Apcor (Associação Portuguesa de Cortiça), abrindo assim "o caminho a uma só voz". Missão: conquistar os mercados internacionais, onde gera 90% da sua facturação, e tentar vedar o crescimento dos vedantes de plástico e de alumínio, que registam uma quota mundial da ordem dos 30%.

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Gestores da TAP reduzem os seus salários


O salário dos gestores da TAP vão sofrer uma redução de 10 por cento. A decisão dos gestores em reduzirem os seus próprios salários também passa por abdicar dos prémios.

Segundo o «Expresso» on-line, que cita fonte da empresa, a medida vai avançar no sentido de um esforço de contenção de custos. Assim, os administradores da TAP decidiram reduzir em 10% os seus salários e abdicar dos prémios, em 2008, independentemente dos resultados da empresa no final do exercício.

Recorde-se que a TAP registou prejuízos de 123 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, um desvio de 55 milhões de euros face ao orçamentado.


Comentário do Comendador:

"Com gestores destes qualquer salário é mal empregue, com 123 milhões de prejuízo só no primeiro semestre, não percebo porque abdicam dos prémios de gestão, será que gerir uma empresa com prejuízos astronómicos ainda dá direito a prémios?

Fernando Pinto passou de 190 mil para 1,2 milhões de euros de vencimento anual. O Conselho de Administração Executivo da TAP custa à empresa quase quatro milhões de euros por ano.

O Sr. Presidente da TAP quadruplicou o seu vencimento em apenas 5 anos, e é bom dizê-lo os primeiros que levaram cortes foram os trabalhadores e os pessoal de terra, com a anulação ou redução de custos com horas extraordinárias e com o protelamento das actualizações salariais.



É justo dizer, que esta equipa de gestores tem feito uma gestão ruinosa na política de investimentos da TAP, aliás, tal como haviam feito com a companhia aérea Brasileira Varig, que entretanto foi extinta.

Acresce a tudo isto a complacência do governo Português, que lhes vai branqueando a péssima performance, em termos de resultados.Na minha opinião reduzir 10% do vencimento dos gestores, para conter os custos da sua incompetência, é algo de profundamente hipócrita e que nos deve merecer a máxima reflexão."


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Exportações de cortiça aumentaram 0,6 por cento em 2007


As exportações portuguesas de cortiça aumentaram em 2007 para 853,8 milhões de euros, correspondendo a uma subida de 0,6 por cento face a 2006, segundo dados ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com os dados do INE, a produção portuguesa de cortiça foi de 159,4 mil toneladas.

Esta subida "denota uma recuperação das exportações portuguesas de cortiça que, em 2005, tinham sido afectadas pela desvalorização do dólar face ao euro", referiu a Associação Portuguesa de Cortiça (Apcor) num comunicado enviado à imprensa.


O valor gerado pelas exportações de cortiça representa cerca de 0,7 por cento do produto interno bruto e 2,3 por cento do valor das exportações totais portuguesas. A fileira da cortiça representa também cerca de 30 por cento do total das exportações produtos florestais, acrescentou a Apcor. As exportações destinam-se sobretudo, ao mercado francês (20,6 por cento), norte-americano (15,7 por cento), espanhol (13 por cento), alemão (8 por cento) e italiano (7,6 por cento).

No comunicado enviado à imprensa, a Apcor acrescenta que as rolhas de cortiça "continuam a liderar as exportações portuguesas de cortiça", com vendas na ordem dos 590 milhões de euros, aumentando assim as exportações em 1,7 por cento relativamente a 2006. A Associação afirmou ainda que Portugal importou no ano passado 63 mil toneladas de cortiça, sobretudo de Espanha (77 por cento), para transformação e posterior exportação.

A Apcor representa cerca de 250 empresas, responsáveis por cerca de 80 por cento da produção nacional total e 85 por cento das exportações de cortiça.

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O forró do professor

quinta-feira, 24 de julho de 2008


Singela homenagem aos professores







Todos juntos num único vídeo, fantástico!!!

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Karadzic vai defender-se sozinho no TPI

quarta-feira, 23 de julho de 2008







Edição - 23 de Julho de 2008

Karadzic vai defender-se sozinho no TPI

Finalmente apanhado!

O antigo líder dos sérvios da Bósnia, acusado de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra durante vai dispensar a presença de um advogado quando estiver a ser julgado em Haia.
Ler noticia

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Homens também sofrem da síndrome depressiva pós-parto


Já se sabia que uma grande percentagem de mulheres sofre de síndrome depressivo pós-parto, o que não se sabia era que os homens também podem sofrer deste mal.

Um curioso estudo realizado pelo Hospital de São Sebastião, Santa Maria da Feira, revelou que um em cada sete homens, ou seja cerca de 15%, sofre de sintomas depressivos pós-parto.

Os sintomas são mais notórios até às 6 semanas de vida do bébé e são mais frequentes em homens que são pais pela primeira vez.

Ora cá está a prova, de que os homens também sofrem e muito nos primeiros tempos de vida dos seus petizes, só quem nunca foi pai é que não compreende as dificuldades que o homem tem que aguentar por esta altura:

Primeiro, ter que satisfazer os desejos da mulher grávida, é muito complicado, algumas mulheres são muito caprichosas e obrigam o homem a levantar-se de madrugada para ir comprar morangos!

A lei seca, que dura pelo menos 2 meses é bastante stressante, a necessidade de aliviar os altos níveis de testosterona, leva a que o homem tenha que resolver o problema por si próprio, ficando aberta a época da apanha manual das hormonas .

É preciso tratar dos afazeres domésticos enquanto a mãe toma conta do filhote, grande seca, ainda maior que a outra!

Mas, pior do que tudo é ter que ir às compras, isso sim causa uma grande depressão.

Depois são as sextas-feiras à noite, os copos e os amigos que vão aos cardos!

Ao domingo, futebol, esquece!!!!

Dormir sossegado à noite, é um sonho!

E, quando a mulher tem de ir ao cabeleireiro e tu tens que lhe dar o biberão e mudar a fralda?

Os neurónios dão cambalhotas no cérebro, ficas em estado de choque.

- Se ele chorar dá-lhe duas gotas de "Aerom"! (está bem está! meio frasco do elixir milagroso e o problema, resolve-se...

Por aqui se constata sem equívocos, que este estudo afinal não revela nada, que já não tenhamos sentido na pele!

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Inspecções automóveis realizadas até à data de matrícula


As inspecções obrigatórias a veículos vão realizar-se até ao dia em que foi registada a matrícula e não no fim do mês de registo, como actualmente, estabelecem as regras a vigorar a partir de 20 de Agosto.

De acordo com uma nota do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT) enviada hoje à agência Lusa, o objectivo desta alteração é evitar a concentração de inspecções nos últimos dias de cada mês, distribuindo-as pelos 30 dias.

Mensalmente realizam-se 400 mil inspecções obrigatórias de viaturas, de acordo com o IMTT.

Evitar que os proprietários sejam obrigados a longas esperas é outra das melhorias pretendidas, permitindo ainda que cada inspecção seja realizada com o tempo adequado e melhorando a qualidade técnica do exame ao veículo.

A nota refere ainda que as inspecções podem realizar-se nos três meses que antecedem o dia em que foi registada a matrícula.

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Fisco - A lista de devedores conta com mais 12 mil nomes.


Publicação da Lista de Devedores permitiu recuperar mais de 160 milhões de euros

A Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) acrescentou mais 1583 contribuintes à lista dos devedores publicitada na Internet, que inclui agora mais de 12000 devedores.

Em comunicado de imprensa, a entidade informa que estão divulgados 7546 contribuintes singulares e 4478 empresas, sendo que a todos os devedores é assegurado o direito de audição prévia no procedimento de publicitação, através do exercício do direito de audição prévia.

Até esta data foram emitidas cerca de 67 mil notificações aos devedores com esse fim.A actualização da lista com as saídas de devedores é diária, sendo feita à medida que as dívidas forem sendo pagas.

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Alfredo Henriques subscreve Alcides Branco a Presidente?!!!

terça-feira, 22 de julho de 2008



A pré-campanha para as autárquicas entrou na fase do aquecimento, alguns dos candidatos que se perfilham para a Câmara da feira já estão no terreno a testar a sua máquina.
Neste particular, Alcides Branco (a vox populi chama-lhe "O Azeiteiro") leva vantagem.

Tem participado em todas as festas, romarias e circuitos da febra que abundam no concelho, nesta época estival.

Outra das acções espectaculares que tem desenvolvido, é apadrinhar campanha personalizada junto do cidadão comum, através da distribuição da sua iconografia.

Nesta matéria, o director e os conselheiros do marketing socialista têm sido um grande fiasco, já que esta ideia não é muito original. Todos nos lembramos das eleições de 2005 e dos saquinhos que a Indáqua distribuía pelos alunos das escolas do ensino básico, com uma espécie de ovo surpresa no interior (um folheto do Alfredo Henriques).

Agora verdadeiramente inovador, há que lhe tirar o "sombrero" ! é a mirífica ideia de promover a subscrição de um documento de apoio à candidatura de Alcides Branco a presidente.

Esta acção tem tido tanto êxito, que conta já com o nome de Alfredo Henriques entre os subscritores.

Analisando o insólito da coisa, poderia pensar-se que este magnânimo gesto de Alfredo Henriques seria sarcástico. Eu acredito que foi um gesto das mais angélica pureza, sem nenhuma mácula ou outra intenção que não fosse o de, apoiar sem reservas Alcides Branco a presidente, estranho?

Quem estiver com alguma atenção ao que se vai dizendo nos meios políticos, já deve ter percebido que Alfredo Henriques não será candidato, logo faz todo o sentido apoiar o arqui-rival.

Talvez pareça meio confuso, mas nas próximas eleições autárquicas o grande adversário do PS à câmara da Feira será o PSD, até aqui nada de anormal...

E se o candidato do PSD for mesmo um gato!

A força do felino não é de desprezar, a tal ponto que Alfredo Henriques, num gesto que faria estremecer de emoção qualquer "laranjinha" cá do sitio, não hesitou em subscrever a petição socialista.

Estou convecido que outros lhe seguirão a magnanimidade do acto, é que com felinos e sem dragões por perto e com as águias depenadas, todo o cuidado é pouco com estes "indomáveis".

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Infarmed manda retirar preservativos da marca "LifeStyles"

segunda-feira, 21 de julho de 2008


O Infarmed mandou retirar do mercado um lote de preservativos que não cumpria os critérios de qualidade.
Estes contraceptivos são apenas submetidos a uma fiscalização pelas próprias marcas.

O incumprimento das regras de pressão e volume de rebentamento levou a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) a suspender, quinta-feira, a venda de um lote de preservativos da marca Style.

A empresa responsável pela distribuição da marca em Portugal, a PHP Importação e Exportação, procedeu à recolha voluntária do lote e assegura que todos os clientes foram avisados.

O Infarmed descobriu o problema numa 'acção de supervisão de rotina do mercado, realizada por iniciativa da instituição', explica ao DN Carlos Pires. 'Os testes são efectuados em ambiente laboratorial, no Laboratório Militar, com a finalidade de testar as várias especificações do produto', diz. Os preservativos da Style falharam nos testes de determinação de pressão e volume de rebentamento e, por isso, o Infarmed emitiu o alerta.

Segundo a legislação, cabe à empresa responsável pelo produto garantir que este têm qualidade e está de acordo com as especificações exigidas e não há fiscalização por entidades exteriores.


Comentário do Comendador:

"Enquanto procurava esta noticia num dos vulgares motores de busca, fiquei bastante impressionado e até estupefacto com a quantidade de marcas de preservativos, que o Infarmed retira frequentemente do mercado.
Não deixa de ser preocupante que algumas empresas não cumpram com as normas exigíveis à qualidade do preservativo.
Eu pergunto:
No caso de haver comprovada falha do material, quem será o responsável pelas consequências que daí possam advir?
O caso é suficientemente sério, para que as autoridades intensifiquem a fiscalização a esta gama de produtos.
Por isso já sabe, consulte o seu stock e se encontrar lá alguma embalagem da marca "LifeStyles" ,não utilize nem se desfaça do produto, reclame junto do vendedor ou do estabelecimento onde o adquiriu e peça a devolução do seu dinheiro."

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Ciência - Planeta Makemake


O terceiro plutóide e quarto planeta-anão do Sistema Solar recebeu o nome oficial de Makemake (leia-se maquêi maquêi), um deus polinésio da fertilidade e criador da humanidade, informa a União Astronómica Internacional (IAU).

O planeta-anão é um dos maiores corpos já descobertos nas regiões mais externas do sistema solar, sendo apenas um pouco menor que Plutão. Tem cor avermelhada, e os astrónomos acreditam que esteja coberto por uma camada de metano.

A categoria de "plutóide" foi definida recentemente pela IAU para catalogar corpos semelhantes a Plutão e localizados para além da órbita de Neptuno.


Para já inclui três planetas-anões - Plutão, Eris e Makemake. O quarto planeta-anão é Ceres, que fica no cinturão de asteróides, entre Marte e Júpiter,e por isso não é um plutóide.

Makemake foi descoberto em 2005 pela equipe de Michael Brown, o mesmo descobridor de Eris. Até a confirmação do nome oficial pela IAU, era conhecido como 2005 FY9 ou, extra-oficialmente, "Coelhinho da Páscoa". Makemake é um deus da mitologia da Ilha da Páscoa.

Segundo Brown, que sugeriu o nome, o fato de se tratar de um deus da fertilidade ajudou na escolha, porque o plutóide foi descoberto quando sua mulher estava grávida.

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Bioparque de Pisão - São Pedro do Sul

domingo, 20 de julho de 2008


O Feira das comendas, resolveu ter um fim de semana diferente e viajou até S.Pedro do Sul, mais concretamente até ao magnífico Bioparque de Pisão.

O Bioparque de Pisão dista cerca de 4 Km da estância termal de São Pedro do Sul, é um lugar paradisíaco onde o visitante pode conciliar o divertimento, a aventura e o relaxamento com momentos inesquecíveis de contacto e interacção com a natureza.




A água, o ar límpido da montanha e o verde da floresta, são elementos de excelência neste local.

A tranquilidade apenas é quebrada pela azáfama da diversão das crianças nas piscinas.

O visitante tem à sua disposição um variado leque de ofertas para quebrar a monotonia da tranquilidade.

Os desportos de aventura (rapel e escalada), os percursos pedestres de montanha, com visita obrigatória ao Castro da Cárcoda, o espectacular trilho dos moinhos de água, as inesquecíveis incursões nocturnas com o "pedi-papper", os momentos de diversão nas piscinas, que são abastecidas com água das nascentes de montanha, ou simplesmente contemplar o enquadramento paisagístico das serras do Caramulo, da Gralheira, da Arada ou da Freita.






Há ainda a possibilidade de poder acampar no parque a preços razoáveis com condições de higiéne e conforto, bastante aceitáveis.

Em alternativa e se tiver alguma sorte, pode tentar reservar a casa de turismo rural que existe naquele espaço.

Em tempo de férias, o Feira das Comendas recomenda uma visita a este espaço.

Se quiser saber mais consulte:
Bioparque de Pisão - São Pedro do Sul



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Última Hora - Ângelo Pedrosa abandona a Rádio Águia Azul?

sexta-feira, 18 de julho de 2008




Correm rumores que dão conta da saída do popular pivot , Ângelo Pedrosa, da Rádio Águia Azul.

Esta notícia só será estranha, para quem não conhecer o passado recente do controverso e popular locutor.

Há cerca de um mês, Ângelo Pedrosa entrou apoteoticamente na Rádio.

Esta entrada gerou alguma polémica nos meios jornalísticos locais, tendo Pedrosa sido acusado de deslealdade, para com o seu colega de profissão e anterior pivot Paulo Sérgio.

Será tudo obra do Alcides Branco, dono da rádio? - A confirmar-se só pode significar que o galheteiro Ângelo Pedrosa ficou privado de azeite, e já não pode mais acender a candeia!

Ou então...

A flexisegurança e a precariedade andam de mãos dadas com o Azeiteiro, e o excelsior radiofonista levou um valente pontapé no traseiro..., por inadaptação à função laboral (não andava a lubrificar convenientemente a trupe da rosa, contra o ataque "feroz" das oposições.).

Quase apetece dizer:

"Volta Paulinho! estás perdoado..."

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O Roubo Continua !!!!

O Roubo Continua

Eu acho que isto deve ser tudo mentira, estes fulanos eram incapazes de fazer destas coisas!!!....

Aliás, isto até é NORMA no PARLAMENTO onde estão aqueles CROMOS que votam as leis (para eles , claro!).

Exemplo: Um deputado de LISBOA concorre pelo PORTO e fica com o SUBSÍDIO de DESLOCAÇÃO ... Tadinho !!!!!!!!!!!!!

O ministro das Finanças autorizou a concessão de um subsídio de alojamento a Ascenso Simões, secretário de Estado da Protecção Civil, no montante de 75% do valor das ajudas de custo estabelecidas para os vencimentos superiores ao índice 405 da Função Pública, ou seja, são mais 1300 euros por mês.

O próprio Teixeira dos Santos recebe este subsídio por não possuir residência em Lisboa.Está a viver no Porto, tendo residência oficial em Lisboa. Continua a dar aulas, ele e a mulher, na Universidade, no Porto e é Presidente da Bolsa de Valores do Porto.

Enquanto estes canalhas andam a roubar o direito ao salário dos trabalhadores e a exceder na carga de impostos, ao mesmo tempo pagam-se a eles próprios 'subsídios de residência', cujos montantes são superiores ao que auferem mensalmente 80% dos funcionários no seu próprio salário! E isto só em 'subsídio'!

Ou seja, a técnica é esta:

Rouba-se a muitos, para dar muito, a poucos! Esta é a política do desgoverno, dito 'socialista'!

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Factura da EDP


Já toda a gente reparou na factura da EDP que recebe em casa?

Contribuição Audiovisual pelo valor de 3.42 Euros???

E porque temos nós, portuguesinhos, de pagar isto???


Eu não pedi nada de Audiovisual... estou a pagar porquê e para quem???

E para onde vai esse dinheiro???

E mais grave ainda...

Porque é que as escadas de condomínios também pagam os tais chamados euros para os audiovisuais?
Temos televisão quando subimos as escadas de casa?

Outra ainda...

Porque é que a casota de campo para apoio agrícola , também paga para os meios audiovisuais?

Só neste País. É o que temos e não há outro.

1 milhão de facturas dá mais de 3 milhões de Euros...

Onde anda esse dinheiro???

Eu quero saber... e se me disserem que é para a RTP eu exijo a devolução do dinheiro. Afinal pago a TVCabo para ter TV, outros pagam a TVTel, outros a Cabovisão, etc.

Andamos a ser comidos por parvos e não fazemos nada?


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Berthold Brecht

quinta-feira, 17 de julho de 2008




Elogio da Dialéctica

A injustiça avança hoje a passo firme
Os tiranos fazem planos para dez mil anos
O poder apregoa: as coisas continuarão a ser como são
Nenhuma voz além da dos que mandam
E em todos os mercados proclama a exploração;
isto é apenas o meu começo

Mas entre os oprimidos muitos há que agora dizem
Aquilo que nós queremos nunca mais o alcançaremos


Quem ainda está vivo não diga: nunca
O que é seguro não é seguro
As coisas não continuarão a ser como são

Depois de falarem os dominantes
Falarão os dominados
Quem pois ousa dizer: nunca
De quem depende que a opressão prossiga? De nós
De quem depende que ela acabe? Também de nós
O que é esmagado que se levante!
O que está perdido, lute!
O que sabe ao que se chegou, que há aí que o retenha
E nunca será: ainda hoje
Porque os vencidos de hoje são os vencedores de amanhã




Dificuldade de governar


1

Todos os dias os ministros dizem ao povo
Como é difícil governar. Sem os ministros
O trigo cresceria para baixo em vez de crescer para cima.
Nem um pedaço de carvão sairia das minas
Se o chanceler não fosse tão inteligente. Sem o ministro da Propaganda
Mais nenhuma mulher poderia ficar grávida. Sem o ministro da Guerra
Nunca mais haveria guerra. E atrever-se ia a nascer o sol
Sem a autorização do Führer?
Não é nada provável e se o fosse
Ele nasceria por certo fora do lugar.

2

E também difícil, ao que nos é dito,
Dirigir uma fábrica. Sem o patrão
As paredes cairiam e as máquinas encher-se-iam de ferrugem.
Se algures fizessem um arado
Ele nunca chegaria ao campo sem
As palavras avisadas do industrial aos camponeses: quem,
De outro modo, poderia falar-lhes na existência de arados? E que
Seria da propriedade rural sem o proprietário rural?
Não há dúvida nenhuma que se semearia centeio onde já havia batatas.

3

Se governar fosse fácil
Não havia necessidade de espíritos tão esclarecidos como o do Führer.
Se o operário soubesse usar a sua máquina
E se o camponês soubesse distinguir um campo de uma forma para tortas
Não haveria necessidade de patrões nem de proprietários.
E só porque toda a gente é tão estúpida
Que há necessidade de alguns tão inteligentes.

4

Ou será que
Governar só é assim tão difícil porque a exploração e a mentira
São coisas que custam a aprender?


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Tê Bê ruraule chega à Rádio Curraule da F(r)eira.

quarta-feira, 16 de julho de 2008


Tê Bê ruraule chega à Rádio Curraule da F(r)eira.


Hoje o dia acordou quente e azul, é o grande dia!

A tensão aumenta à medida que se aproxima a hora da Santíssima Trindade, a ansiedade é tal que me faz disparar os índices de adrenalina, 12 horas! toca a Santíssima Trindade!...

Como um raio enfio-me no meu bólide e ligo o rádio com RDS, leitor de MP3 PTQPR, e aquelas merdas todas que o "Quinzinho Tuga" também tem!

Ora, entrado no carro sintonizo em 104.7 FM a Rádio Curraule da F(r)eira e vejam lá a surpresa!!!

O Tê Bê Ruraule chegou à rádio!...

Depois de semanas a fio em que tivemos o Zeca Escaldâncio de Caldelas como protagonista, eis que o convidado de hoje é o ilustre e reputado Quim Bocas, que recentemente foi eleito para um cargo qualquer, numa qualquer distrital (devido a uma interferência no meu auto-rádio não cheguei a perceber muito bem).

O Quim Bocas igual a si mesmo lá foi dando resposta às estranhas questões que a jornalista (freira) lhe ia colocando.

Da entrevista retive algumas frases bem lapidares. Há frases que mudam radicalmente a nossa forma de ser, de estar e de olhar o mundo e que nos marcam de forma indelével para o resto da vida:

" - Se o Emídio Sousa é revolucionário, o meu cachorro é astronauta!" - palavras para quê?

... simplesmente genial!!!

" - O Emidio Sousa anda muito entretido a preparar a revolução, deve andar a limpar as armas, de maneiras, que não tem tempo para acompanhar os problemas ambientais do concelho."

Fantástico!!! quem se lembraria de uma tirada destas?
...

Mais adiante quando lhe foi colocada a questão:

" - Acredita que Alfredo Henriques será o candidato do PSD à Câmara da Feira?"

Quim Bocas responde sem hesitar:

" - Sim, acredito."

Nesta resposta fiquei surpreendido e até desiludido, pois estava à espera que o Quim respondesse:

" - Não, não acredito! - Eu acho que o PSD vai mesmo concorrer com o gato!"

Enfim, pelo meio algumas cacetadas aos "Azeiteiros Socialistas" e à "Azeiteira do Sindicato do calçado", nada de anormal...

Entretanto na outra estação local, a Rádio AA curraule das Rosas, o galheteiro Ânjo da Rosa, como tem sido hábito, prosseguia com mais uma entrevista a um qualquer ilustre presidente de alguma agremiação ligada ao Curraule das Rosas.

Finalmente, e ainda bem, pois está na hora da Santíssima Trindade tocar de novo...

Voltando à entrevista com o inarrável, incomensurável e entretainer Quim Bocas...

" - Se o BE ganhar as próximas autárquicas o que podem esperar os feirenses?"

Resposta pronta, de Quim Bocas.

" - Mais qualidade de vida, mais saneamento, menos lixeiras, Blá! Blá! Blá! Blá....."

Toda esta história seria digna de figurar para os anais, das "grandes Histórias do fantástico e do além", até lá aguardamos mais um próximo grande momento de rádio, na Tê Bê Ruraule da Rádio Curraule da F(r)eira.


Nota: É com toda a consideração e estima que dedico este texto ao... isso mesmo!





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vídeo de um interrogatório no interior da prisão de Guantanamo

Guantanamo

Foi divulgado o primeiro vídeo de um interrogatório no interior da prisão de Guantanamo.
As imagens foram reveladas pela defesa do detido. Ver aqui versão Portuguesa.

Versão Espanhola:

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Frase do Dia


"Se o Emídio Sousa é revolucionário, o meu cão é astronauta!"

Joaquim Dias, coordenador Distrital do BE Aveiro, em entrevista à Rádio Clube da Feira.

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Jogadora acrobata, vale a pena ver.



Ou muito me engano ou esta jogadora já está debaixo do olho do Luís Filipe Vieira!

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Recolha de Óleo alimentar contra a exclusão e a favor do ambiente


Recolha de Óleo alimentar contra a exclusão e a favor do ambiente


Talvez não saiba, mas o óleo alimentar que já não serve para si pode ainda ajudar muita gente. Em vez de o deitar fora, entregue-o nos restaurantes aderentes para que este seja recolhido. Além de diminuir a poluição do planeta, cada litro de óleo será transformado num donativo para ajudar a AMI na luta contra a exclusão social. Dê, vai ver que não dói nada.

Para participar neste projecto da AMI:

- Junte o óleo alimentar que usa na sua cozinha numa garrafa de plástico e entregue-a quando estiver cheia num dos restaurantes aderentes. Os restaurantes estão identificados e a lista completa está disponível em www.ami.org.pt ;
- Afixe cartazes no comércio da sua localidade e distribua folhetos nas caixas de correio. Solicite materiais, enviando um e-mail para reciclagem@ami.org.pt;

Press release AMI:

Pela primeira vez, vai passar a existir em Portugal, uma resposta de âmbito nacional para o destino dos óleos alimentares usados. A partir de dia 15 de Julho, a AMI lança ao público este projecto que conta já com a participação de milhares de restaurantes, hotéis, cantinas, escolas, Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais.

A AMI dá com este projecto continuidade à sua aposta no sector do ambiente, como forma de actuar preventivamente sobre a degradação ambiental e sobre as alterações climáticas, responsáveis pelo aumento das catástrofes humanitárias e pela morte de 13 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.
Os cidadãos que queiram entregar os óleos alimentares usados, poderão fazê-lo a partir de agora. Para tal, poderão fazer a entrega numa garrafa fechada, dirigindo-se a um dos restaurantes aderentes, que se encontram identificados e cuja listagem poderá ser consultada no site www.ami.org.pt .

Os estabelecimentos que pretendam aderir, recebendo recipientes próprios para a deposição dos óleos alimentares usados, deverão telefonar gratuitamente para o número 800 299 300.

Este novo projecto ambiental da AMI permitirá evitar a contaminação das águas residuais, que acontece quando o resíduo é despejado na rede pública de esgotos, e a deposição do óleo em aterro. Os óleos alimentares usados poderão assim ser transformados em biodiesel, fornecendo uma alternativa ecológica aos combustíveis fósseis, e contribuindo desta forma para reduzir as emissões de Gases de Efeito de Estufa (GEE). Ao contrário do que por vezes acontece com o biodiesel de produção agrícola, esta forma de produção não implica a desflorestação nem a afectação de terrenos, nem concorre com o mercado da alimentação.

São produzidos todos os anos em Portugal, 120 milhões de litros de óleos alimentares usados, quantidade suficiente para fabricar 170 milhões de litros de biodiesel. Este valor corresponde ao gasóleo produzido com 60 milhões de litros de petróleo, ou seja, o equivalente a cerca de 0,5% do total das importações anuais portuguesas deste combustível fóssil. A AMI dá assim a sua contribuição para favorecer a independência energética do país, conseguindo atingir este objectivo de forma sustentável e com uma visão de longo prazo, não comprometendo outros recursos igualmente fundamentais para o desenvolvimento da sociedade e para o bem-estar da população.

Segundo a União Europeia, o futuro do sector energético deverá passar pela redução de 20% das emissões de GEE até 2020, assim como por uma meta de 20% para a utilização de energias renováveis. Refere ainda uma aposta clara na utilização dos biocombustíveis, que deverão representar no mínimo 10% dos combustíveis utilizados.
A UE determina ainda que os Estados-Membros deverão assegurar a incorporação de 5,75% de biocombustíveis em toda a gasolina e gasóleo utilizados nos transportes até final de 2010 e o Governo anunciou, em Janeiro de 2007, uma meta de 10% de incorporação de biocombustíveis na gasolina e gasóleo, para 2010.

As receitas angariadas pela AMI com a valorização dos óleos alimentares usados serão aplicadas no financiamento das Equipas de Rua que fazem acompanhamento social e psicológico aos sem-abrigo, visando a melhoria da sua qualidade de vida


Fundação AMI
Rua José do Patrocínio, 49 | 1949-008 Lisboa | Tel. 218 362 100 | Fax 218 362 199
E-Mail: reciclagem@ami.org.pt
| Internet: www.ami.org.pt


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  © Feira das Conspirações! - Santa Maria da Feira - Portugal - Maio/2008

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