Olho de Lince

segunda-feira, 30 de junho de 2008

PN da rua de Santo André - São João de Vêr


No nosso primeiro artigo deste rubrica, vamos dar destaque à rua de Santo André,perto da EB1 da Gesteira em São João de vêr, mesmo junto da passagem de nível.



Em São joão de vêr, terra que tanto estimo pela sua ruralidade e qualidade de vida, descobrimos junto desta passagem de nível, esta "preciosidade", que indica aos maquinistas dos comboios, que fazem o percurso Espinho-Santa Maria da Feira, a necessidade de reduzir a velocidade pela proximidade de uma escola.

Senhor Presidente da junta de freguesia de São João de Vêr:

Todos sabemos que o senhor é um homem preocupado e sensível a tudo o que envolva questões de segurança, por isso, sabemos também que não olha a meios no combate a essas preocupações, assim sendo, apelo-lhe encarecidamente, que envie lá um dos seus funcionários e recomende-lhe que rode a placa, 70º para a direita.





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Informação da Administração



O Feira,... das comendas vai abrir uma nova rubrica o "Olho de Lince".

Nesta rubrica daremos a conhecer as situações que entendemos mais aberrantes, cómicas e intoleráveis que povoam as nossas terrinhas.

Deste modo, convidamos os nossos leitores a colaborarem connosco, se conhecem situações que julguem interessantes.

Enviem os vossos relatos/textos ou fotografias com uma pequena descrição do local (Rua, Freguesia,etc), e nós prometemos publicar.

Podem enviar para:

feiradascomendas@gmail.com

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Espanha - Campeão Europeu de Futebol


Viva La España!


Espanha sagra-se Campeão Europeu

A Espanha junta assim pela 2ª vez o seu nome, à lista de titulares de Campeão Europeu de Selecções em futebol.

O 1º Título tinha sido conquistado em 1964, numa final polémica com a União Soviética, com a vitória a ser arrancada para a Espanha (país organizador) por 2-1.

Este Europeu de 1964 decorreu sob o signo da polémica, vivia-se em plena guerra-fria, e o ditador Franco não hesitou em manipular os bastidores da UEFA, para que a Espanha fosse campeã.

Cai o pano sobre o Euro 2008, a Espanha sucede à Grécia como campeão Europeu de Futebol.

A Espanha bateu a selecção Alemã por 1-0 na final disputada em Viena, com o golo espanhol a ser marcado por “El Niño” Fernando Torres, aos 33 minutos de jogo.


Foi uma vitória justa e premiou a selecção que presenteou os amantes do futebol com as exibições mais consistentes.

Foi a vitória da humildade sobre a arrogância e sobranceria, foi a vitória da inteligência sobre a massa bruta, foi a vitória de um grupo de estrelas e não das estrelas do grupo. Na minha opinião o maior exemplo da bravura Espanhola foi Marcos Senna, curiosamente um Brasileiro naturalizado, no entanto, considero Iniesta como o melhor jogador deste Euro 2008.

Confesso que nunca fui grande admirador da selecção de Espanha, mas desta vez tiro-lhes o chapéu!

Sem espinhas,… parabéns para a Espanha!

O segredo desta selecção no meu entender esteve no seu conjunto e na sua atitude , ao contrário, por exemplo, da selecção Portuguesa que não mostrou conjunto, nem atitude, nem raça para vencer, além de alguns lampejos individuais, dos quais destaco o Deco e o Pepe, tudo o resto foi medíocre a pender para o fraquinho.

Para o Ronaldo...

Como ainda é bastante jovem, talvez tenha ainda muitas oportunidades, de mostrar aquilo que não mostrou nesta grande competição, é nos grandes palcos que se mostra quem tem personalidade para ser o melhor artista do mundo, e desta vez o nosso menino mimado ainda não conseguiu mostrar o que almeja.

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As faces da Lei

Edição de 29 de Junho de 2008Opinião do Jurista Nuno Brederote Santos



As Faces da Lei


Os deuses decidem o destino dos homens pela mediação de um juiz de Direito. Com as magras (mas tremendas) excepções da fisiologia do cósmico e da má têmpera das grandes massas humanas (o clima, as catástrofes naturais, as invasões, os genocídios), a alta gestão das nossas vidas jaz - transida, frágil e ansiosa - no regaço negro de uma beca.

É claro que nem só os juízes nos condicionam. Desde logo, porque cada eu esbarra no outro. E depois porque há o polícia autoritário, que diminui e humilha o cidadão, e há o político que se fecha com a sua consciência para resolver se somos mais amigos do Kosovo ou da Sérvia (ou qual a amizade que mais nos convém, o que é quase, quase, o mesmo).

Mas são coisas que pouco mais fazem do que decorar o quotidiano: questões de Fabergé na vitrina ou de naperon debaixo da fruteira. Não resistem a três dias de conversas de roda de amigos, num total de três bicas pela manhã e três imperiais ao fim da tarde.

Talvez atrapalhem a monitoria fina da qualidade de vida. Mas não mais. Porque quem nos liberta e prende; quem nos atribui ou denega a herdade do avô; quem decide da infância dos nossos filhos no divórcio; quem sabe dos ocultos critérios para a fruição de um riacho entre vizinhos de sequeiro; quem, enfim, com a ponta plebeia de uma bic, faz a gestão da felicidade individual em sociedade, são os juízes. E se o juiz não faz a lei, que apenas interpreta e aplica, e isto mais não for do que a percepção popular do cargo que ele habita e do mandato que lhe cumpre, acreditem: não há outra percepção que valha a pena.

E vem de longe, do mais remoto da memória que ainda guardo. De tempos em que o juiz partilhava as dificuldades materiais da classe média e só dela sobressaía pelo prestígio social que a independência funcional lhe dava. Não seria, claro está, a independência que a democracia lhe confere: tinha por óbvio limite o que fosse caro à ditadura (num exemplo extremo, um juiz que aceitasse funções no Tribunal Plenário bem sabia o que vendia e a que preço).

Mas, contido no crime ou no cível, ele pairava por sobre todas as cabeças da comarca, no pobre Portugal de então. Onde isto vai? Em bem menos de três décadas, julgando que os espíritos são linearmente tão mais livres quanto mais os corpos estiverem a salvo das contingências materiais do dia-a-dia, o regime democrático tomou a classe nos seus desvelos e deu-lhes um estatuto de excepção: os melhores ordenados do Estado e as mais singulares regalias (no activo e na reforma). E o que é mais: o silêncio das instituições, enquanto na classe iam grassando as piores ilusões - como a de a independência ser um direito seu (em vez de um dever para connosco), ou a de, substituindo a sujeição ao sufrágio por um rápido curso no Centro de Estudos Judiciários, se tornarem titulares de um órgão de soberania (em vez de estarem ao seu serviço). É verdade que muitos magistrados houve a alertar-nos para estes e outros riscos. Mas também o é que a vontade profissionalmente organizada e o desleixo do Estado democrático consentiram que se chegasse aos protagonismos que costumam prenunciar a república dos juízes. Com a singular agravante de, nem por aspirarem a ar fresco na cabeça, renunciarem aos pés devidamente aquecidos. E daí o permanente ziguezague - por vezes, numa sobreposição que nem sequer se interroga - entre o impulso de co-autoria das leis e a reivindicação corporativa dos seus direitos adquiridos.

Só isso explica termos chegado ao ponto de, perante uma agressão (nem percebi se consumada, mas não importa) aos julgadores, cometida por dois condenados na própria sala de audiências (improvisada, ao que parece), a reacção dos juízes de Santa Maria da Feira ser a de deixarem de julgar. Cavaco não pode deixar de promulgar enquanto não lhe concertarem o ar condicionado.

O Governo não deixa de reunir porque há uma Hi-Ace a vender T- -shirts na Gomes Teixeira. E o cidadão não deixa de pagar os seus impostos porque um vizinho o agrediu impunemente. O que há de tão especial em Santa Maria da Feira?

Descansem os intranquilos. Não é preciso ser devoto do que há de académico e laboratorial e precário na corrente reforma da Justiça. Nem sequer - vejam lá - é necessário reconhecer, a este propósito, o absurdo de ser quem mais se ornamenta em soberano quem mais exige direitos de funcionário. Nada disso. Basta tão só que quem existe para meter juízes na ordem o faça, em vez de ir à Feira recobri-los com a sua "soberana" solidariedade. Como fez o presidente do Conselho Superior da Magistratura. |

Nuno Brederote Santos

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Hugo Chavez... santo ou pecador?

sábado, 28 de junho de 2008


HUGO CHAVEZ





Há dias assisti num canal televisivo a uma interessante conversa/entrevista de Mário Soares, com o Presidente Venezuelano Hugo Chavez.

Confesso que nunca tive grande simpatia pelo Chavez, mas fiquei surpreendido com a visão social que tem para o seu país, para a América Latina e para o mundo.

Mostrou ser um homem culto, não tem medo do exercício da democracia e das decisões do seu povo ao contrário daqueles que se julgam os pregadores da democracia e depois têm medo de auscultar o povo, veja-se o que acontece com a ratificação do tratado de Lisboa.



O povo Irlandês pronunciou-se legitimamente em referendo, contra este modelo liberal e anti-social de construção europeia.


A elite oligárquica da Europa ficou petrificada, em choque histérico, o que temem estes senhores? - temem a reacção do povo ou temem a retaliação por parte dos interesses neoliberais e dos grandes capitalistas?


Chavez em 2007 pretendia alterar a constituição Venezuelana, democraticamente em referendo o povo venezuelano disse não às suas pretensões, não houve nenhuma tragédia e Chavez humildemente aceitou a derrota e não impôs pela força, a sua vontade.

Em matéria de direitos humanos e sociais, os arautos da moral ocidental têm muito a aprender com a experiência venezuelana, Chavez acabou com os proxenetas do estado, tendo os americanos à cabeça, e isso explica a fúria de Bush e a campanha maquiavélica que tem sido perpetrada pelo ocidente contra o líder venezuelano.


A Venezuela é apetecível em termos energéticos e por isso os americanos fizeram um esforço enorme para depauperar a economia venezuelana e os seus recursos naturais , a experiência mostra que os imperialistas americanos se movem e sustentam muito bem dentro da desgraça e dos conflitos alheios, que aliás, promovem sem tréguas.


Como diz Chavez, o Mundo não se deu bem com a bipolarização da segunda metade do séc. XX, mas pior ficou com a unipolarização deste início de séc. XXI, o mundo precisa ser multipolar só assim se consegue harmonia e equilíbrio nas sociedades.


A Venezuela, apesar do esforço do seu presidente em amenizar o fosso entre pobres e ricos, continua a ser um país onde grande parte da sua população é pobre ou vive no seu limiar, a escassez de alimentos provocada pela especulação dos grandes produtores originou uma enorme contestação e levantamento social, Chavez conseguiu atenuar isto, através dum programa que tem por objectivo colocar no mercado, a preços baixos e mais acessíveis aos mais pobres da sociedade, um cabaz de produtos considerados essenciais.

Esta medida permitiu matar a fome a muitos venezuelanos que de outro modo não teriam possibilidades de adquirir estes produtos.

Conseguiu uma espécie de reforma agrária onde as terras não cultivadas foram expropriadas aos grandes latifundiários para que fossem cultivadas, a Venezuela é extremamente dependente do exterior em produtos agrícolas e esta medida permitiu reduzir esta dependência, com a condição dos agricultores não venderem os seus produtos para outro fim que não a alimentação.

Controlou uma inflação astronómica endémica, que atingia os 30% e agora se cifra abaixo dos 10%.


Através da concessão de petróleo, a preços abaixo do mercado, a alguns países mais pobres e energeticamente mais dependentes, conseguiu como contrapartidas 25000 médicos oriundos de Cuba, para prestar cuidados de saúde gratuitamente às classes mais pobres, do Uruguai conseguiu a aquisição de programas informáticos e também a importação de vacas leiteiras de excelente qualidade, a Venezuela é um dos países mais carentes em leite e seus derivados, da Argentina conseguiu máquinas e alfaias agrícolas e, pasme-se, do Vietname conseguiu tecnologia para aproveitamento da energia solar.


Quantos líderes ocidentais tem uma visão e uma acção social deste nível, em favor dos mais desfavorecidos?

Então porque " no se calla " e lhe faz uma vénia, a aristocracia que nunca se viu sufragada, ao voto do seu povo?

Se muitos o odeiam cegamente, também é verdade que o seu povo, de forma sábia, maioritariamente está com ele e não me parece que seja só pelo populismo.


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S.M. Feira - Pancadaria em sessão de julgamento

sexta-feira, 27 de junho de 2008


Sessão final de julgamento termina com agressões a juízes e magistrados em Santa Maria da Feira



Terminou em pancadaria a leitura da sentença, da sessão final do julgamento de 18 arguidos, envolvidos em tráfico de estupefacientes.

Como se sabe, o tribunal da comarca da Feira foi encerrado por falta de condições de segurança no edifício, no passado mês de Abril.

As sessões de julgamento de então para cá têm decorrido em vários espaços da cidade, que apesar de não serem adequados para o uso da justiça, foram aprovados pelo parecer de várias entidades inclusive, os próprios magistrados. Esta situação presume-se transitória até que esteja disponível o espaço que irá albergar o novo tribunal.

Apesar de toda a histeria nacional que se levantou com este caso, não me parece que os incidentes ocorridos tenham uma relação de causa-efeito com as salas de audiência e a sua aptidão para o uso que lhes foram destinadas.

E, também não compreendo porquê tanto espanto pela agressão a juízes e magistrados, afinal, não é caso virgem, para além disso, toda a gente ainda se recorda das agressões de alunos a professores, dos altos índices terceiro-mundistas de violência doméstica neste país, nem os agentes de autoridade escapam à fúria desta casta e nem os políticos escapam à violência gratuita, perguntem ao Assis do PS e ao presidente da junta de freguesia de S.J.Vêr.

Então qual é o espanto? porque se faz tanta histeria?.... até o bastonário da ordem dos advogados, Marinho Pinto se lembrou de condenar os juízes pela suspensão dos julgamentos até Setembro.

Nunca ouviram falar de agressões a árbitros?

Então qual é o espanto? - Espantoso, espantoso seria ver o presidente do F.C.Porto, Pinto da Costa e o presidente do S.L.Benfica, Filipe Vieira, resolverem os seus contenciosos à chapada e ao pontapé!



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Câmara da Feira subsidia projecto Genecork, porquê?


Câmara da Feira subsidia projecto Genecork

Sempre me questionei, quanto custaria ao orçamento da Câmara Municipal da Feira a sua participação em associações, parcerias, geminações, etc.


Pessoalmente entendo que alguns destes protocolos não têm interesse nenhum para o concelho e, só servem para arranjar uns "tachos" para os amigos (as), tanto mais que os recursos financeiros não serão por certo assim tão abundantes, e é bom lembrar que estamos em tempo de crise aguda, em matéria de finanças.


Não faço a mínima ideia do número de convénios que existem com outras entidades, agora o que sei é que recentemente a Câmara da Feira se tornou sócia-fundadora da Casa de Serralves.


Este pequeno privilégio vai custar aos bolsos de todos os feirenses mais de 100 mil euros, as contrapartidas serão nulas ou apenas para algumas elites culturais.

Mais recentemente, ainda, a Assembleia Municipal aprovou a concessão de uma espécie de donativo no valor de 15 mil euros ao GENECORK, projecto de sequenciação do genoma do sobreiro.


Sendo certo que, o desenvolvimento deste projecto tem como objectivo principal um aproveitamento económico e não meramente científico, questiono-me quem será o grande beneficiário deste projecto?


Naturalmente será algum grande grupo económico do sector corticeiro.

Mais uma vez temos os dinheiros públicos a financiar os interesses privados.


Não discuto o interesse científico deste programa, pois esse, não me merece reparos, pelo contrário, é bastante meritório para o país, desde que estejam bem definidas as contrapartidas para o seu apoio.


Que contrapartidas terá a autarquia feirense, por mais este subsídio atribuído?

Não me venham com a treta do costume... - A participação nestas coisas são importantes para potenciar o nome do concelho, blá!,blá!,blá!blá!,blá!,blá!.

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ERSE - Mais uma Sanguessuga



A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), prepara-se para
criar um fundo especial para poder cobrir as dívidas de grandes
devedores, tudo à custa de cidadãos sérios que pagam as suas facturas a tempo e horas. A este respeito ler isto:

O processo está em fase de consulta pública e é preciso fazer ver a
essa gente que não estamos dispostos a pagar dívidas de outros, que as
leis existem e que há tribunais para as aplicar e que a EDP e a Galp Energia (Gás Natural) podem a eles recorrer e não venham fazer-nos pagar coisas de que não temos responsabilidade alguma.


Está na hora de:

- enviar um email de protesto para aqui: consultapublica@erse.pt
- e ainda de passar esta mensagem ao maior número possível de amigos,
colegas e familiares para que façam o mesmo. Até quando é que vamos
permitir que alguns chico espertos nos façam o ninho atrás da orelha?

Bem hajam.


Exemplo de email a enviar:

Exmos Senhores:

Pelo presente e na qualidade de cidadão e de cliente da EDP, num
Estado que se pretende de Direito, venho manifestar e comunicar a Vªs
Exªs a minha discordância, oposição e mesmo indignação relativamente à
'proposta' – que considero absolutamente ilegal e inconstitucional –
de colocar os cidadãos cumpridores e regulares pagadores a terem que
suportar também o valor das dívidas para com a EDP por parte dos
incumpridores.

Com os melhores cumprimentos,
........... ..............



Comentário do Comendador:

Talvez se comece a perceber agora, para que é que serve a ERSE (Entidade reguladora da energia), houve quem achasse que não serviam para nada, afinal servem para estar ao lado daqueles que retiram proventos daquilo que deveria ser público e são pagos pelo dinheiro de todos nós, e bem pagos diga-se.
Como é que podem ter o atrevimento e a insolência de pensar em sugar mais os consumidores para manter os rendimentos de quem apresenta lucros obscenos.
Coitada da Galp Energia... com a eliminação prematura de Portugal no Europeu, faz-se contas à vida e terão que ter retorno dos milhões que pagaram em publicidade.
Qualquer empresa deve criar os seus próprios fundos para poder fazer face à impossibilidade de cobrança, por isso vão lixar outros, nós consumidores estamos fartos!

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A fábula do Mestre, do Pastor e do Iluminado

quinta-feira, 26 de junho de 2008





Era uma vez um aspirante a comensal que um dia resolveu formar um rebanho, para tal teria que se auto-intitular o Grande Mestre e escolher entre os seus discípulos o Pastor e o Iluminado e claro está! as ovelhinhas amestradas.


A tarefa não se adivinhou muito simples, depois de algumas tentativas lá acertou no Pastor.

O Pastor é o grande ideólogo, profeta dos tempos modernos, visão clarividente, mas muito afastado do apascento do seu rebanho.
A escolha do Iluminado, ou seja do segura-velas, só foi conseguida recorrendo ao clássico método de tentativa e erro, é neste personagem que recai a tarefa de limpar os dejectos do rebanho, por isso ele é fundamental.

O Iluminado é a mais fiel das ovelhas, o vigia, o bufo, o único que tem o privilégio de limpar o rabo ao seu mestre e ainda assim se mostrar radiante com a oferenda.

O Iluminado, aprendiz de estratega, devoto confesso da destilação da cevada, é o mais sobranceiro do rebanho, arrogante quanto baste, desleal para com as outras ovelhas, tem feito uma ascensão notável na hierarquia do curral.

Quanto ao resto do rebanho... como sempre existe uma ovelha negra, a ranhosa, que quando não se deixa tentar pela higienização mental, essencial para a estabilidade do rebanho, provoca o histerismo das cúpulas.

O pior é que esta trupe de ovelhas ainda não percebeu para que pasto são levados.

A cultura do Povo é uma óptima conselheira, " quanto mais se sobe maior será o tombo " [...] e " tanto pior será o rebanho quanto o curral estiver mal arrumado! "

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Viagens pela nossa Terra

quarta-feira, 25 de junho de 2008






Lixeira a céu aberto em Mozelos








Mozelos, terra de califas e de personagens do mundo cinéfilo, tem agora uma nova atracção, no extremo poente da rua Vilas de Baixo, já perto da fronteira com S.P.Oleiros existe uma extensa lixeira a céu aberto.
Desde lixos domésticos a lixos industriais de tudo se encontra, a lixeira é bastante selectiva tendo áreas bem definidas consoante o tipo de lixo.
Existe inclusive, uma zona determinada para os limpa-fossas poderem fazer a descarga dos seu precioso líquido.
Bem no interior do mato,em trilhos bem definidos pelos rodados dos veículos, somos despertados por um cheiro nauseabundo a fossa, que vai contaminando os lençóis freáticos, as linhas de água superficial e também destruindo e secando toda a vegetação em redor.
Apesar de toda esta ironia, a situação é grave e deveria merecer uma grande atenção por parte dos responsáveis autárquicos.
O que está aqui em causa é a saúde pública e a preservação do meio ambiente, sendo antes de mais vergonhoso para a freguesia ter esta entulheira como cartão de visita, numa das suas principais entradas.
Existe seguramente,muita falta de consciencialização cívica e ambiental, mas acredito que também exista muita ignorância e falta de informação.
Muitos destes resíduos estão aptos a ser reciclados, alguns dos objectos mais volumosos, tipo electrodomésticos, reservatórios de plástico,etc., até poderiam ser valorizados, talvez muita gente desconheça que estes objectos de maiores dimensões podem ser recolhidos pelas juntas de freguesia, bastando para tal fazer uma marcação e combinar um dia para a recolha ou então informar-se na junta de freguesia das condições de recolha, em qualquer dos casos este serviço é gratuito.
Outra "preciosidade" desta lixeira é a existência de uma cratera coberta por aquilo que parece ser água e que tem alguma profundidade.
Ora isto constitui um risco acrescido, para quem se lembrar de usar aqueles terrenos em consequência de alguma aflição orgânica.
Pena que neste país a prevaricação compensa quase sempre quem infringe em prejuízo da sociedade.
A Junta de freguesia de Mozelos na pessoa do seu presidente tinha obrigação de conhecer esta situação e desenvolver acções para lhe pôr fim , mas acredito que, depois de Gilberto Madaíl o dr. Jorge Ferreira seja o cidadão mais ocupado do distrito de Aveiro.
Este homem é um verdadeiro "Labour Man", é a junta de freguesia, é a Unidade de Saúde, é o Centro Social, é o seu consultório privado, é a policlinica da Vergada, é a medicina no trabalho, é a elaboração de promessas para a freguesia, enfim seria fastidioso estar a relatar toda a sua jornada diária de trabalho, depois não admira que não tenha algum tempo para perceber quais os problemas que afectam a freguesia, para a qual foi eleito pelo povo.






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Amorim & Irmãos S.A. obrigada a devolver benefícios fiscais

terça-feira, 24 de junho de 2008




Resolução unilateral de contrato de concessão obriga Amorim & Irmãos S.A. a devolver benefícios fiscais





Segundo o Diário da República de 24 de Junho de 2008, 1ª SÉRIE Nº120, A Resolução de Conselho de Ministros Nº 101/2008 obriga a empresa Amorim e Irmãos S.A. à devolução de receitas fiscais não arrecadadas e ao pagamento de juros compensatórios.

A resolução do contrato de concessão de benefícios fiscais ficou a dever-se à fusão da empresa Inter-Champanhe - fabricante de rolhas de champanhe S.A. na empresa Amorim & Irmãos S.A., não ficando assim observados os pressupostos que permitiram a concessão dos benefícios fiscais.
O contrato de investimento foi celebrado em 24 de Julho de 2001 entre o IAPMEI e a empresa Inter Champanhe S.A. e visava um projecto de modernização da unidade industrial do Montijo.

Diário da República, 1.ª série — N.º 120 — 24 de Junho de 2008 Resolução do Conselho de Ministros n.º 101/2008




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Exponor não deve ser transferida para Santa Maria da Feira

domingo, 22 de junho de 2008




Edição de 20 de Junho de 2008


Pedro Tabuada exige que a nova direcção da Associação Empresarial de Portugal decida se a Exponor vai ou não ser transferida de Leça da Palmeira para Santa Maria da Feira. Essa é uma das conclusões da Conferência de Imprensa promovida pela presidente da Junta de Freguesia acerca de uma das mais importante estruturas industriais instaladas em Leça da Palmeira.
O autarca recordou que em 2008 faz dois anos e meio que foi apresentado «um Projecto de Interesse Nacional para transferir para Santa Maria da Feira o parque de exposições de Leça da Palmeira, reconvertendo o actual espaço de exposições». Anúncio esse que teve «grande impacto nos meios de comunicação social», tendo sido «fixados prazos que previam para o final de 2008 a Exponor em Santa Maria da Feira e em 2009 a reconversão do actual espaço» de Leça da Palmeira, que seria transformado na "Exponor Século XX!".

Em 2006 o projecto da Exponor XXI foi apresentado perante o ministro da Economia, prevendo-se um investimento de 300 milhões de euros e a criação de 2500 postos de trabalho directos.


Segundo Pedro Tabuada o projecto de transferência «sempre foi polémico», com a Associação Empresarial e Comercial de Matosinhos «inicialmente contra e depois a favor», a Câmara Municipal de Matosinhos «sempre a favor» e a Junta de Freguesia de Leça da Palmeira «sempre contra». Reconheceu, porém que, «perante o impacto da proposta e os compromissos por todos assumidos - Ministério da Economia, AEP e Câmara de Matosinhos - demos o benefício da dúvida ao projecto».


Passados dois anos e meio «nada se passou», a Exponor permanece em Leça da Palmeira, e a Junta de Freguesia conclui que «não faz qualquer sentido» que abandone o nosso Concelho. Até porque, se a Exponor saísse da sua actual localização, «fazia-o em contraciclo com outros investimentos em Leça da Palmeira», como são o caso do IKEA e Centro Comercial adjacente, para além da ampliação do aeroporto Francisco Sá Carneiro.

A actual localização da Exponor «é boa para o país, Área Metropolitana do Porto, Concelho de Matosinhos e Freguesia de Leça da Palmeira», pelo que a autarquia local exige «a clarificação do actual processo, saudando a eleição da nova direcção da AEP, aproveitando para reafirmar a defesa intransigente da Exponor em Leça da Palmeira».

Pedro Tabuada, recordado da idêntica atitude do anterior presidente, Narciso Miranda, louva «a posição recentemente assumida pela Câmara Municipal de Matosinhos, de defesa intransigente da manutenção» do parque de exposições no nosso Concelho, lembrando que a AEP pretendia rentabilizar o espaço que possui em Santa Maria da Feira.

Para o autarca a transferência não «vai acontecer», já que a AEP terá chegado à conclusão de que «essa era uma decisão errada, e o bom senso prevaleceu». Defende, porém, que o equipamento instalado em Leça da Palmeira deve ser reformado, requalificado e modernizado, e continuar sempre na Freguesia, «porque não há melhor sítio», atendendo à proximidade do aeroporto e do porto de Leixões, esperando que a AEP crie condições para que não haja mais o caos de estacionamento na envolvente à Exponor.

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60 horas de trabalho, 90 anos de retrocesso

Os trabalhadores europeus andam apreensivos. Principalmente os do sector secundário. E sobejam-lhes razões para tanto desassossego.

Como se não lhes bastassem a ameaça permanente do desemprego e o aumento exponencial do custo de vida, o Conselho de Ministros do Emprego e Assuntos Sociais aprovou, na semana passada, a proposta, de uma directiva que eleva de 48 para 60 horas o limite da semana laboral, mediante acordo da entidade empregadora com o trabalhador.

É certo que caberá ao Parlamento Europeu a última palavra sobre a eventual directiva, e que o ministro português da tutela, Vieira da Silva, recusou a proposta do Reino Unido juntamente com outros cinco (Espanha, Bélgica, Grécia, Hungria e Chipre). Mas o desafio está lançado e, se outros países começarem a adoptar legislação semelhante, não restará aos demais senão acompanhar a tendência.

Admitindo essa possibilidade, importa perguntar: a que se deve uma proposição assim, que desmente as promessas de profetas como Alvin Toffler, autor de "A Terceira Vaga", de uma sociedade tecnologicamente avançada e com mais tempo para o lazer? E que significa uma carga de trabalho dessa ordem, não só para o indivíduo que a suporta, mas para toda a sociedade que o rodeia?

Em última análise, um retrocesso civilizacional para uma Europa que esteve sempre na vanguarda do direitos laborais. Quando era mais ágil e menos velha. E não acusava ainda a brutal pressão competitiva das potências económicas emergentes como a China e a Índia. É certo que registam um crescimento económico invejável; mas quereremos nós ser iguais a elas?

Trabalhar até morrer?

O polémico acordo sobre as derrogações autorizadas ao limite de trabalho das 48 horas semanais - que vigora desde 1993 -, permitindo aos trabalhadores interessados chegar a um limite de 60, que poderá subir para 65 ou mais se os parceiros sociais assim o decidirem, prenuncia "um retrocesso civilizacional", diz José Reis. O docente da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra remete para o pioneirismo europeu no âmbito dos direitos cívicos e dos trabalhadores, cujo marco seminal remonta ao século XIX, com a adopção em 1833, pelo Reino Unido, do 'Factory Act', que regulamentou o dia laboral na indústria têxtil britânica. "Teve por base a salvaguarda de quem podia menos numa lógica assimétrica do poder. E quem podia menos eram os trabalhadores". As assimetrias permanecem, e a fragilidade negocial, mais mitigada nos "30 gloriosos anos" europeus de crescimento contínuo (entre 1945 e o choque petrolífero de 1973), acentua-se agora que o desemprego cresce e a economia abranda.

Por isso, sendo certo que, segundo a directiva, a expansão do horário depende sempre da anuência do trabalhador, "o problema é que, se lhe derem a capacidade de decisão a esse nível, numa circunstância de crise, ele aceitará condições impensáveis", alerta António de Sousa Uva, catedrático de Saúde Ocupacional na Escola de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa. Como já acontece na China, por exemplo (ver caixa), e tende a naturalizar-se em países insuspeitos, como na França. Na sondagem divulgada no dia 16 pelo "Le Fígaro", mais de metade dos franceses (52%) aceitam trabalhar mais de 35 horas semanais, como prevê a reforma laboral do Governo, não obstante a oposição dos sindicatos.

A ideia, que partiu de Londres - o berço da legislação laboral -, começa a fazer o seu caminho, embora não tenha acolhimento pelo pragmático patronato industrial português: "Quem é que pode trabalhar 60 horas no sector industrial?", questiona Francisco Van Zeller, presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP). "Ao fim de 48 horas, os trabalhadores já estão cansadíssimos. Neste sector, tal horário nunca poderia ser implementado. Não aguentariam de maneira nenhuma essa brutalidade. Nem dá muito rendimento ao trabalho desenvolvido", afirma.

Sousa Uva concorda: "Claro que o horário tem repercussões a médio prazo na produtividade do indivíduo e na qualidade do trabalho que é executado. Numa situação em que as pessoas têm de fazer gestos repetitivos e aplicações de força, como na indústria, se continuam a fazer o mesmo mas num espaço de tempo dilatado, os riscos para a saúde aumentam exponencialmente", refere.

Relatórios da Organização Internacional do Trabalho (OIT) - organização que estabeleceu o limite de 48 horas semanais há 90 anos - demonstram que trabalhar mais de 50 horas por semana aumenta o stress e a fadiga, causa desordens no sono, maus hábitos de vida e, a longo prazo, distúrbios musculoesqueléticos, doenças cardiovasculares e mentais, e infecções crónicas.

Com cadastro tamanho de possibilidades, até mesmo a liberdade individual para decidir se quer trabalhar mais ou menos acaba por ser falaciosa, na medida em que as consequências nocivas se repercutem no meio: "Não podemos impedir ninguém de correr mais, como os 'workaholics' (viciados no trabalho) - os 'colarinhos dourados' (altos quadros), fruto de uma sociedade individualista e darwinista -, mas quando 'estoiram' passam a ser um fardo para toda a sociedade", diz Luís Graça, sociólogo da Universidade Nova de Lisboa.

Os danos para o contexto social da pessoa poderão ser mais vastos ainda, com a reversão para padrões de reprodução de força de trabalho pré-capitalistas: "A reprodução da força de trabalho é o processo através do qual se reconstitui a força de trabalho, tanto em termos físicos, como intelectuais e relacionais. É aquilo que se passa fora do espaço de trabalho - a família, os amigos e o espaço público", explica Reis, alertando: "Com a generalização das 12 horas diárias, estaríamos num contexto de redução das pessoas à sua dimensão de energia física e intelectual aplicada ao trabalho, com a sociedade praticamente regressada à condição de estaleiro de produção de mais-valia", alerta.

De acordo com os observadores, essa espécie de escravatura consentida seria altamente lesiva. Drenando toda a energia ao trabalhador, que lhe restaria para o exercício de uma cidadania participativa, ou, se quisermos reduzir a questão à escala individual, para simplesmente acompanhar a educação dos filhos? Neste âmbito, trata-se de um contra-senso: "Quando a Europa quer fomentar a demografia, com políticas orientadas para a natalidade, aumentar o tempo de trabalho é um paradoxo", repara Graça.

Paradoxo potencialmente explosivo, como observa Carlos Abreu Amorim: "Havendo um adquirido quase cultural na Europa comunitária - horário mais reduzido -, qualquer medida tendente à sua diminuição drástica gerará conflitos e trará desvantagens económicas".

Aquele docente da Escola de Direito da Universidade do Minho só encontra uma explicação para o empenho britânico, e anuência da maioria dos governos da UE, no aumento do tempo de prestação laboral: "Tem a ver com o facto de a Europa se encontrar num esforço competitivo com outros espaços, como os asiáticos e os EUA, onde as regras relativas a um conjunto de prestações sociais são diferentes (ver infográfico), o que acarreta alguma perda de competitividade da UE", declara.

Reportando-se à tensão existente no seio da UE dos três modelos capitalistas vigentes - um mais liberal, de raiz anglo-saxónica, outro mais social-democrata, de raiz nórdica e centro-europeia, e outro latino, da Europa meridional - Reis fala na preponderância do primeiro sistema: "O modelo social europeu é o resultado da prevalência das boas características do capitalismo nórdico, mas agora sobrepõe-se o anglo-saxónico, que dá menos importância à protecção social do trabalhador".

Esse triunfo do económico na sua expressão mais liberal foi já institucionalizado. O catedrático da Universidade de Bolonha, Umberto Romagnoli, notou que os valores do mercado livre, que habitualmente não eram glorificados nas constituições elaboradas depois da II Guerra Mundial, entraram agora em todos os textos fundamentais dos estados-membros da UE.

Neste panorama, e com a China dominante, a tentação de imitá-la é grande, afirma Amorim. Não obstante afirmar-se "um liberal e adepto do capitalismo", especifica que "o direito da liberdade dos mercados deve ser acompanhado do direito dos indivíduos à escolha e à dignidade. Ora, quando na China se liberalizou apenas o mercado, e não se deu liberdade de escolha às pessoas, o caminho da Europa não é macaquear os sistemas orientais, porque essa via já nós percorremos; o caminho da Europa tem de ser diverso", declara. Encontrá-lo sem regredir 90 anos será, pois, o grande desafio de uma Europa competitiva que não sacrifique o seu modelo social.

António Rodrigues Pinto

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Notícias da nossa Terra

quarta-feira, 18 de junho de 2008


Grupo Amorim alvo de buscas
Pela In
specção Tributária e da Brigada Fiscal aqui


A Corticeira Amorim e as outras empresas do Grupo estão a ser alvo de buscas por parte da Inspecção Tributária e Brigada Fiscal.

No ent
anto, o Grupo descarta para já que estas investigações estejam relacionadas com a «Operação Furacão», disse fonte da empresa à Agência Financeira. «As buscas estão a decorrer com a maior normalidade estando a sociedade e os seus funcionários a prestar toda a colaboração na realização das mesmas», avança o Grupo.

A AF contactou ainda a Procuradoria-geral da República (PGR) que não quis comentar o caso. Também no passado dia 28 de Maio, Joe Berardo e Horácio Roque, seu sócio através da Rentipar, confirmaram que a Empresa Madeirense de Tabacos tinha sido alvo de buscas.

Apesar destas investigações serem todas associadas à «Operação Furacão», os envolvidos não o confirmam. Recorde-se que esta operação conta já com mais de 200 arguidos.


Comentário do Comendador:



Pois, pois Sr. Américo que chatice
! já não bastava a assembleia Municipal ter negado a isenção de IMI a duas empresas do seu vasto império, e agora isto...

Questione-se o
Alcides Branco, se os benefícios Fiscais a conceder ao Grupo Amorim também devem contemplar a emissão de facturas falsas?



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Avelino Ferreira Torres a Presidente em 2009 ???

terça-feira, 17 de junho de 2008



Avelino Ferreira Torres anuncia candidatura




Actualmente vereador na Câmara de Amarante, anuncia quinta-feira a sua candidatura à Câmara do Marco de Canaveses, município a que presidiu durante mais de 20 anos, disse hoje o autarca em declarações à agência Lusa. (aqui)

O antigo presidente da autarquia do Marco de Canaveses, que se candidatou em 2005 à presidência da Câmara de Amarante - de onde é natural - tendo sido eleito vereador, justifica o seu regresso ao Marco de Canaveses "com o apelo de milhares de marcoenses que o querem ver de novo a presidir aos destinos do município.

"O que me faz regressar ao Marco, depois deste interregno, são os pedidos contínuos que comecei a ter passados alguns meses após ter saído [da Câmara do Marco], que agora já se contabilizam em milhares de pessoas", afirmou Avelino Ferreira Torres.

"É por mail, é na rua, é por escrito, é por telefone", acrescentou o autarca, referindo-se à forma como os seus potenciais eleitores o contactam.

Segundo o autarca, a candidatura será apresentada na tarde de 19 de Junho, em Marco de Canaveses, em local ainda a designar.

"Nada me faz correr. Não sou candidato contra ninguém, sou candidato pelo Marco e pelo povo do Marco", enfatizou.


Comentário do Comendador :

Diz-se por aí que o Avelino teve esta revelação depois de ter consultado uma bruxa, de histérico passou a esotérico, mas revela bem o estado de alma de quem vai ser julgado pelos crimes que cometeu , enquanto esteve à frente da edilidade marcoense.

Enquanto o povo continuar a acreditar nestes jurássicos políticos, quem perde é a democracia e os porcos que irão ser grelhados no espeto.

Não lhes limitem os mandatos! - Salvem estes bichos da extinção!


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Notícias da Blogosfera

Uma interessante dica sobre leis que nos é dada pelo "A baixa do porto Blog"


A Lei do Funil




Uma das características mais importantes de um Estado de Direito é o respeito pela Lei. Definem-se as regras colectivas, e regulam-se os interesses naturais de forma a criar uma harmonia colectiva.

Tal como se aprende na gestão, há comportamentos formais e comportamentos informais. Cada um deles tem a sua importância. O que não pode acontecer é que a regra seja a dos comportamentos informais e a excepção a dos comportamentos formais. Aí os sistemas, sejam eles quais forem, entram em rotura. E produzem enormes dificuldades a todos os agentes.

Há uma Lei, não escrita mas omnipresente, que importa combater: A Lei do Funil.
Essa Lei, talvez a mais utilizada em Portugal, diz o seguinte:

“Há sempre dois grupos de destinatários da Lei, o primeiro somos Nós e o segundo são os Outros. Embora as leis gerais se apliquem a todos, quando se chega à interpretação em concreto, Nós temos direito a uma interpretação tão lata quanto formos capazes de imaginar, e os Outros têm a interpretação tão restrita quanto for possível. Daí que, perante a mesma situação, se considere que, conforme se trate de aplicar a Lei a Nós ou aos Outros, se utilize a parte mais larga do funil ou a mais estreita.”

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Notícias da nossa Terra

Águia Azul muda de mãos?


Cá dentro tal como lá por fora, a apetência da classe política pelo controlo dos meios de comunicação social , é hoje, mais que um desejo, uma cínica obcessão.
Todos nos lembramos de Silvio Berlusconi, 1º Ministro e proprietário do império Mediaset, o gigante todo poderoso da comunicação social em Itália, por cá temos Pinto Balsemão (Ex-1º Ministro e fundador do PSD) com o grupo Impresa e à sua diminuta escala aparece um novo papão dos media - Alcides Branco.

Poucos se lembrarão de conotar este subterrâneo jogador com os meios de comunicação social, no entanto depois de ter adquirido o centenário jornal Correio da Feira e de lhe ter dado novo rosto, pois claro! o rosto da rosa. depois de uma tentativa falhada para adquirir a Radio Clube da Feira, éis que Alcides Branco volta a atacar! - Desta vez, diz-se mais ou menos à boca cheia que a incursão passa pela Radio Águia Azul.

Intriga sobretudo, a forma obscura como são tentados estes negócios, se no caso da RC Feira a volta deu-se, no caso da Águia Azul parece que não há volta a dar.
Com a anunciada saída de Paulo Sérgio, popular e principal locutor da estação, perfila-se já Ângelo Pedrosa para lhe suceder, este último que foi protagonista principal da infeliz e falhada tentativa de aquisição da RCF, pelo seu capelão-mor.

É caso para dizer que "com amigos destes quem precisa de inimigos!".

Causa certamente alguma espécie saber, que este bichinho papão é nem mais nem menos que o líder concelhio do PS, que já foi líder do CDS e que já concorreu como independente à Câmara da Feira, arrepiando assim caminho talvez julgue que pondo o poder da comunicação social ao seu dispôr, mais facilmente consiga o almejado trono.

O jornal centenário vai pelas ruas da amargura com enormes prejuízos acumulados que curiosamente o podem vir a transformar em periódico de distribuição gratuita, para a Radio Águia Azul também não se augura nada de bom, enfim esperemos para ver, sendo certo que pela amostra daquilo que já se viu quem ficará a perder é a democracia, a isenção e o respeito pela pluralidade.

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Viagens pela nossa Terra

sábado, 14 de junho de 2008




São João de Vêr terra pacata e bucólica, onde só esporadicamente, a sua tranquilidade se vê perturbada por concursos de socos e pontapés...



Terra onde a natureza brota de forma desenfreada, as árvores irrompem que nem cogumelos pelos passeios da vila, os pneus e os vidros de automóveis florescem na berma das estradas, as lixeiras a céu aberto são carinhosamente camufladas entre as matas e os pinhais.





Não se pense que tudo isto é fruto da providência divina, não! - para alimentar toda esta riqueza biológica é necessário regar os pinhais e as matas com substrato de fossa! ... sim, com tanta biodiversidade quem precisa de saneamento?






A sua população e os seus autarcas preservam de forma abnegada, estas espécies endémicas bem genuínas.



A cenário tão ecológico e enternecedor não poderia ficar alheio o PS local, em perfeita simbiose e harmonia com o seu habitat natural vai conservando, de forma amazonicamente intacta, a zona envolvente do seu templo-mor.




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Presidente da República - 10 de Junho, "o dia da raça"

terça-feira, 10 de junho de 2008


A gafe do Presidente


O Presidente da República tem-nos habituado, ao longo dos tempos a algumas tiradas pouco felizes, desta feita foi ter considerado o dia 10 de Junho como o “dia da raça”, termo que era usado no tempo de Salazar para designar o dia de Camões, de Portugal e das Comunidades Portuguesas.

Que o homem se sente muito constrangido perante os microfones não é propriamente novidade, este talvez seja o motivo para a irracionalidade da expressão que proferiu.

Que mau exemplo Sr.Professor, então não era o Senhor que há bem pouco tempo se preocupava, com o aparente afastamento dos jovens da política?

Não era o Senhor que se indignava com a ignorância dos jovens, relativamente a factos e personalidades relevantes da nossa história recente?

Pois é, se calhar com personagens destes não deveria a história rezar, mas que este Sr. Aníbal tem uns laivos de saudosismo, lá isso tem!

Lembrem-se do que se passou na visita à Madeira e da cobertura que o Presidente da República deu ao regime autocrático do déspota Alberto João.

Ao menos dêem-lhe bolo-rei! – Assim, sempre não diz estas barbaridades.

Raça?!... Mas, que raça?! As Comunidades Portuguesas talvez sejam as que mais disseminadas estão pelos quatro cantos do mundo, quer na cultura quer nos genes, por isso raça pura, só a dos garranos lusitanos.

Valha-nos o Camões!!!

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O fim da rolha nos ordenados das mulheres (leia aqui)

quinta-feira, 5 de junho de 2008




Acordo a retalho


Por estes dias, o presidente do sindicato dos corticeiros anda muito feliz da vida, anos e anos de lutas, finalmente redundaram num acordo com a Associação patronal do sector, com vista à eliminação da discriminatória e ilegal diferença salarial, existente entre homens e mulheres.

Vitória! é o que anuncia o sindicato , um acordo a oito anos, só pode ser uma vitória para o Presidente do Sindicato e para a Apcor, nunca para as trabalhadoras, que agora já não se poderão desculpabilizar com os ordenados de miséria, para não ter pagas as suas cotas de sindicalizadas.

Um acordo retalhado a oito anos significa, branquear por mais oito anos uma ilegalidade cometida pelo patronato, significa que as trabalhadoras continuarão a ser espoliadas de parte do seu salário, significa provavelmente, um congelamento encapotado das actualizações dos vencimentos de todos os trabalhadores, ficando assim uns míseros 12,21 €, como bandeira de tanta injustiça e exploração.

Durante esse tempo, às mulheres corticeiras serão literalmente subtraídos 4790€ aproximadamente, que é a diferença entre aquilo que lhes é devido e aquilo que na verdade vão auferir durante os 8 anos (10940 € – 6150 €).

Poder-se-ia pensar que mais vale isto do que nada, no entanto, não se pode, com seriedade, vender esta ilusão. Nunca o clima de negociação foi tão favorável para o sindicato dos corticeiros, como agora, a pressão pública e política era enorme, a imprensa deu grande destaque a algumas iniciativas partidárias de denúncia da prática institucionalizada desta discriminação, o próprio patronato sentiu isso mesmo, de contrário não teria firmado acordo nenhum, apesar de algumas empresas por iniciativa própria, terem criado mecanismos que permitissem uma diminuição gradual e mais célere da diferença salarial existente.

Mais preocupante, fazendo fé nas declarações que proferiu o emissário do patronato às negociações, é a reduzida margem de manobra que resta ao sindicato, para agora negociar as actualizações do contrato colectivo para o sector. O que na prática poderá acontecer é que a diminuição da discriminação e da ilegalidade seja feita à custa de todos os trabalhadores, o que a concretizar-se, demonstra de forma inequívoca, uma fragilidade na estratégia e uma clara cedência por parte dos representantes sindicais ao patronato.

O sindicato bem poderia ter negociado a redução da discriminação salarial em litros de combustível, com a actual e indecente especulação nos preços, as trabalhadoras rapidamente conseguiriam obter a paridade nos salários, e o patronato até nem ficava a perder, não fosse o seu máximo califa, o rei do petróleo em Portugal.

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  © Feira das Conspirações! - Santa Maria da Feira - Portugal - Maio/2008

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