Hugo Chavez... santo ou pecador?
sábado, 28 de junho de 2008
HUGO CHAVEZ
Há dias assisti num canal televisivo a uma interessante conversa/entrevista de Mário Soares, com o Presidente Venezuelano Hugo Chavez.
Confesso que nunca tive grande simpatia pelo Chavez, mas fiquei surpreendido com a visão social que tem para o seu país, para a América Latina e para o mundo.
Mostrou ser um homem culto, não tem medo do exercício da democracia e das decisões do seu povo ao contrário daqueles que se julgam os pregadores da democracia e depois têm medo de auscultar o povo, veja-se o que acontece com a ratificação do tratado de Lisboa.
Mostrou ser um homem culto, não tem medo do exercício da democracia e das decisões do seu povo ao contrário daqueles que se julgam os pregadores da democracia e depois têm medo de auscultar o povo, veja-se o que acontece com a ratificação do tratado de Lisboa.
O povo Irlandês pronunciou-se legitimamente em referendo, contra este modelo liberal e anti-social de construção europeia.
A elite oligárquica da Europa ficou petrificada, em choque histérico, o que temem estes senhores? - temem a reacção do povo ou temem a retaliação por parte dos interesses neoliberais e dos grandes capitalistas?
Chavez em 2007 pretendia alterar a constituição Venezuelana, democraticamente em referendo o povo venezuelano disse não às suas pretensões, não houve nenhuma tragédia e Chavez humildemente aceitou a derrota e não impôs pela força, a sua vontade.
Em matéria de direitos humanos e sociais, os arautos da moral ocidental têm muito a aprender com a experiência venezuelana, Chavez acabou com os proxenetas do estado, tendo os americanos à cabeça, e isso explica a fúria de Bush e a campanha maquiavélica que tem sido perpetrada pelo ocidente contra o líder venezuelano.
A Venezuela é apetecível em termos energéticos e por isso os americanos fizeram um esforço enorme para depauperar a economia venezuelana e os seus recursos naturais , a experiência mostra que os imperialistas americanos se movem e sustentam muito bem dentro da desgraça e dos conflitos alheios, que aliás, promovem sem tréguas.
Como diz Chavez, o Mundo não se deu bem com a bipolarização da segunda metade do séc. XX, mas pior ficou com a unipolarização deste início de séc. XXI, o mundo precisa ser multipolar só assim se consegue harmonia e equilíbrio nas sociedades.
A Venezuela, apesar do esforço do seu presidente em amenizar o fosso entre pobres e ricos, continua a ser um país onde grande parte da sua população é pobre ou vive no seu limiar, a escassez de alimentos provocada pela especulação dos grandes produtores originou uma enorme contestação e levantamento social, Chavez conseguiu atenuar isto, através dum programa que tem por objectivo colocar no mercado, a preços baixos e mais acessíveis aos mais pobres da sociedade, um cabaz de produtos considerados essenciais.
Esta medida permitiu matar a fome a muitos venezuelanos que de outro modo não teriam possibilidades de adquirir estes produtos.
Conseguiu uma espécie de reforma agrária onde as terras não cultivadas foram expropriadas aos grandes latifundiários para que fossem cultivadas, a Venezuela é extremamente dependente do exterior em produtos agrícolas e esta medida permitiu reduzir esta dependência, com a condição dos agricultores não venderem os seus produtos para outro fim que não a alimentação.
Controlou uma inflação astronómica endémica, que atingia os 30% e agora se cifra abaixo dos 10%.
Em matéria de direitos humanos e sociais, os arautos da moral ocidental têm muito a aprender com a experiência venezuelana, Chavez acabou com os proxenetas do estado, tendo os americanos à cabeça, e isso explica a fúria de Bush e a campanha maquiavélica que tem sido perpetrada pelo ocidente contra o líder venezuelano.
A Venezuela é apetecível em termos energéticos e por isso os americanos fizeram um esforço enorme para depauperar a economia venezuelana e os seus recursos naturais , a experiência mostra que os imperialistas americanos se movem e sustentam muito bem dentro da desgraça e dos conflitos alheios, que aliás, promovem sem tréguas.
Como diz Chavez, o Mundo não se deu bem com a bipolarização da segunda metade do séc. XX, mas pior ficou com a unipolarização deste início de séc. XXI, o mundo precisa ser multipolar só assim se consegue harmonia e equilíbrio nas sociedades.
A Venezuela, apesar do esforço do seu presidente em amenizar o fosso entre pobres e ricos, continua a ser um país onde grande parte da sua população é pobre ou vive no seu limiar, a escassez de alimentos provocada pela especulação dos grandes produtores originou uma enorme contestação e levantamento social, Chavez conseguiu atenuar isto, através dum programa que tem por objectivo colocar no mercado, a preços baixos e mais acessíveis aos mais pobres da sociedade, um cabaz de produtos considerados essenciais.
Esta medida permitiu matar a fome a muitos venezuelanos que de outro modo não teriam possibilidades de adquirir estes produtos.
Conseguiu uma espécie de reforma agrária onde as terras não cultivadas foram expropriadas aos grandes latifundiários para que fossem cultivadas, a Venezuela é extremamente dependente do exterior em produtos agrícolas e esta medida permitiu reduzir esta dependência, com a condição dos agricultores não venderem os seus produtos para outro fim que não a alimentação.
Controlou uma inflação astronómica endémica, que atingia os 30% e agora se cifra abaixo dos 10%.
Através da concessão de petróleo, a preços abaixo do mercado, a alguns países mais pobres e energeticamente mais dependentes, conseguiu como contrapartidas 25000 médicos oriundos de Cuba, para prestar cuidados de saúde gratuitamente às classes mais pobres, do Uruguai conseguiu a aquisição de programas informáticos e também a importação de vacas leiteiras de excelente qualidade, a Venezuela é um dos países mais carentes em leite e seus derivados, da Argentina conseguiu máquinas e alfaias agrícolas e, pasme-se, do Vietname conseguiu tecnologia para aproveitamento da energia solar.
Quantos líderes ocidentais tem uma visão e uma acção social deste nível, em favor dos mais desfavorecidos?
Então porque " no se calla " e lhe faz uma vénia, a aristocracia que nunca se viu sufragada, ao voto do seu povo?
Se muitos o odeiam cegamente, também é verdade que o seu povo, de forma sábia, maioritariamente está com ele e não me parece que seja só pelo populismo.
Então porque " no se calla " e lhe faz uma vénia, a aristocracia que nunca se viu sufragada, ao voto do seu povo?
Se muitos o odeiam cegamente, também é verdade que o seu povo, de forma sábia, maioritariamente está com ele e não me parece que seja só pelo populismo.
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