Governo Regional da Madeira vai definir preços máximos para os combustíveis

quinta-feira, 31 de julho de 2008



Jardim acusa Galp de atitudes colonialistas

Alberto João Jardim acusa a petrolífera de deselegância nas explicações que deu ao Governo Regional da Madeira, para o facto de ter baixado o preço dos combustíveis no Continente e não na Madeira.


Perante esta atitude, diz Alberto João Jardim, o Governo Regional decidiu chamar a si, já a partir de amanhã, a fixação do preço máximo dos combustíveis, avança a «Rádio Renascença».

«A resposta foi até de certo modo deselegante. Parecia que estavam a brincar connosco» considera Jardim, que diz ainda que «foi do género a colónia que se amanhe. E portanto, perante isso tivemos que ir para preços administrativos»

O presidente da Região Autónoma responsabiliza, também, o Executivo português pelo comportamento da petrolífera nacional. «Se a Galp é do Governo da República, e se anda a gozar com isto, é porque alguém os deixa gozar com isto».

O anúncio, de que a Madeira vai passar a fixar o preço máximo dos combustíveis, já mereceu o elogio da Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis. Por seu lado, a APETRO, que representa os produtores, diz não estar preocupada.


Comentário do Comendador :

"confesso que quando ouvi as palavras do Alberto João Jardim, por momentos até fiquei com alguma simpatia pela sua atitude, mas depois lembrei-me, se o Governo Regional da Madeira pode impor administrativamente o preço máximo dos combustíveis, quem vai pagar a diferença entre o preço de mercado e este preço administrativo, não me digam que vai ser o governo do continente?"


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