Crime na Nicarágua

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010


Só existe um nome, para aquilo que se está a suceder na Nicarágua: criminoso!

Este Estado da América Central promoveu uma derrocada civilizacional ao seu povo, aprovando a ilegalidade, em todas e quaisquer circunstâncias, do aborto ou interrupção voluntária da gravidez.
Esta nova lei resultou de uma revisão do código penal do país em 2008. Desde essa data, mulheres e raparigas que sejam violadas ou vítimas de incesto vêm-se na obrigação de dar à luz os seus filhos (ou irmãos), sob pena de prisão. Como resultado do enorme sofrimento por que passam estas mulheres e, até, crianças, a taxa de suicídio entre mulheres e jovens disparou no último ano.
Apesar de altamente repugnante e desprezível aos nossos olhos europeus poderíamos enquadrar estas práticas legislativas como resultado de estigmas e preconceitos sociais, pelo que a lei apenas traduz os sentimentos do povo; mas mais uma vez, aqueles que verdadeiramente sofrem e vêm os seus direitos violados são obrigados a aceitar!
Ainda muito mais grave, e isto é inaceitável seja em que cultura for, é a impossibilidade da mulher beneficiar de cuidados médicos quando existam complicações na gravidez ou problemas de saúde diversos (ataques cardíacos, SIDA, malária, etc), desde que isso implique perigo de vida para o feto. Basicamente, a mulher é obrigada a morrer para dar a vida (ou não) ao seu filho.
Como se classifica uma pessoa que obriga outra a morrer por um terceiro, mesmo que seja seu filho e a gravidez resulte de rapto (violação) ou incesto. Não podemos ficar indiferentes a tamanha violação dos direitos humanos, pelo que devemos e podemos assinar uma petição dirigida ao actual Presidente para eliminar a “proibição total” do aborto na Nicarágua.

http://www.jotform.com/form/92233302338

1 comentários:

Anónimo disse...

Aposto que por detrás desta posição miserável do governo da Nicarágua , deve estar o dedo de alguém vestido de batina negra e laço púrpura.

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  © Feira das Conspirações! - Santa Maria da Feira - Portugal - Maio/2008

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