Ciência - A maior explosão estelar jamais observada na Terra
quarta-feira, 25 de março de 2009
Pela primeira vez foi possível observar o que acontece quando uma estrela com massa superior a 50 Sóis explode. Pela primeira vez foi também possível acompanhar a sequência da passagem de uma estrela a buraco negro.
A observação do acontecimento foi feita por cientistas do Instituto de Ciências Weizmann, de Israel e por pesquisadores da Universidade de San Diego, dos EUA, que utilizaram imagens obtidas pelo telescópio espacial Hubble e pelo telescópio Keck, instalado em Mauna Kea, no Havai.
Para testemunhar a explosão os pesquisadores Avishay Gal-Yam e Douglas Leonard localizaram e calcularam a massa de uma estrela gigante, próxima ao ponto de erupção e acompanharam todos os passos até o momento da explosão final e as suas consequências. As conclusões dos cientistas reforçam a teoria de que as estrelas que possuem entre dez e centenas de vezes a massa solar culminam sempre em buracos negros.
Estrelas idênticas ao nosso Sol extinguem-se, quando consomem totalmente as suas reservas de hidrogénio. A partir deste momento, inicia-se de expansão inexorável do seu diâmetro.
No entanto, as estrelas mais maciças, acabam de forma mais violenta. A fusão nuclear continua a ocorrer mesmo depois de se ter esgotado o hidrogénio, produzindo elementos mais pesados em diferentes camadas. O processo continua até que o núcleo se transforma em ferro, é então que ocorre outro fenómeno.
Por causa da elevada pressão e temperatura, inicia-se um processo de cisão dos átomos de ferro. Este processo leva a que as camadas superiores do núcleo colapsem, lançando no espaço os resíduos do material estelar e produzindo uma descomunal explosão a que vulgarmente se dá o nome de Supernova.
Em apenas alguns dias a supernova liberta mais energia do que nosso Sol em toda a sua vida. A explosão é tão brilhante que mesmo ocorrendo a centenas de anos-luz de distância pode ser vista da Terra até durante o dia.
Ao mesmo tempo em que as camadas externas da supernova são lançadas ao espaço, produzindo flashes de intensidade universal, o seu núcleo vai colapsando com mais intensidade. A gravidade gerada durante o colapso é tão intensa que os prótões e electrões comprimem-se formado neutrões e o núcleo é de tal forma comprimido que pode ficar reduzido a apenas alguns quilómetros. A densidade do núcleo é de tal forma elevada que um cm3 deste material poderia pesar várias toneladas. Ao núcleo que resultar desta Supernova dá-se o nome de estrela de neutrões.
Se a supernova que acabou de explodir possuir uma massa equivalente a 20 Sóis, a sua gravidade é tão forte que nem mesmo a luz, que viaja a 300 mil Km/s, conseguirá escapar de seu interior. Está criado um buraco negro, sque então se torna invisível.
Até agora, nenhuma supernova observada excedeu as 20 massas solares. Com auxílio das imagens dos telescópios Hubble e Keck, Leonard e Gal-Yam centraram as suas observações numa região específica do espaço e localizaram uma estrela próxima do ponto de explosão, calculando a sua massa entre 50 e 100 vezes o nosso Sol.
A observação revelou que apenas uma pequena parte da massa da estrela foi lançada para fora durante a explosão. A maior parte do material, diz Gal-Yam, foi atraída para a região central do colapso pela violenta atração gravitacional. A sequência de imagens após a explosão mostrou que a estrela havia desaparecido. A estrela tornou-se um buraco negro, tão denso que nem mesmo a luz consegue escapar.
Fonte : "Adaptado do artigo do site" Apollo 11.com
PUBLICAÇÃO : O COMENDADOR
A observação do acontecimento foi feita por cientistas do Instituto de Ciências Weizmann, de Israel e por pesquisadores da Universidade de San Diego, dos EUA, que utilizaram imagens obtidas pelo telescópio espacial Hubble e pelo telescópio Keck, instalado em Mauna Kea, no Havai.
Para testemunhar a explosão os pesquisadores Avishay Gal-Yam e Douglas Leonard localizaram e calcularam a massa de uma estrela gigante, próxima ao ponto de erupção e acompanharam todos os passos até o momento da explosão final e as suas consequências. As conclusões dos cientistas reforçam a teoria de que as estrelas que possuem entre dez e centenas de vezes a massa solar culminam sempre em buracos negros.
Estrelas idênticas ao nosso Sol extinguem-se, quando consomem totalmente as suas reservas de hidrogénio. A partir deste momento, inicia-se de expansão inexorável do seu diâmetro.
No entanto, as estrelas mais maciças, acabam de forma mais violenta. A fusão nuclear continua a ocorrer mesmo depois de se ter esgotado o hidrogénio, produzindo elementos mais pesados em diferentes camadas. O processo continua até que o núcleo se transforma em ferro, é então que ocorre outro fenómeno.
Por causa da elevada pressão e temperatura, inicia-se um processo de cisão dos átomos de ferro. Este processo leva a que as camadas superiores do núcleo colapsem, lançando no espaço os resíduos do material estelar e produzindo uma descomunal explosão a que vulgarmente se dá o nome de Supernova.
Em apenas alguns dias a supernova liberta mais energia do que nosso Sol em toda a sua vida. A explosão é tão brilhante que mesmo ocorrendo a centenas de anos-luz de distância pode ser vista da Terra até durante o dia.
Ao mesmo tempo em que as camadas externas da supernova são lançadas ao espaço, produzindo flashes de intensidade universal, o seu núcleo vai colapsando com mais intensidade. A gravidade gerada durante o colapso é tão intensa que os prótões e electrões comprimem-se formado neutrões e o núcleo é de tal forma comprimido que pode ficar reduzido a apenas alguns quilómetros. A densidade do núcleo é de tal forma elevada que um cm3 deste material poderia pesar várias toneladas. Ao núcleo que resultar desta Supernova dá-se o nome de estrela de neutrões.
Se a supernova que acabou de explodir possuir uma massa equivalente a 20 Sóis, a sua gravidade é tão forte que nem mesmo a luz, que viaja a 300 mil Km/s, conseguirá escapar de seu interior. Está criado um buraco negro, sque então se torna invisível.
Até agora, nenhuma supernova observada excedeu as 20 massas solares. Com auxílio das imagens dos telescópios Hubble e Keck, Leonard e Gal-Yam centraram as suas observações numa região específica do espaço e localizaram uma estrela próxima do ponto de explosão, calculando a sua massa entre 50 e 100 vezes o nosso Sol.
A observação revelou que apenas uma pequena parte da massa da estrela foi lançada para fora durante a explosão. A maior parte do material, diz Gal-Yam, foi atraída para a região central do colapso pela violenta atração gravitacional. A sequência de imagens após a explosão mostrou que a estrela havia desaparecido. A estrela tornou-se um buraco negro, tão denso que nem mesmo a luz consegue escapar.
Fonte : "Adaptado do artigo do site" Apollo 11.com
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