Ecco'let - Mais 180 trabalhadores para o desemprego em Santa Maria da Feira
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
A fábrica de calçado Ecco'let vai despedir 180 dos 300 trabalhadores da sua unidade de Santa Maria da Feira, anunciou fonte do Sindicato do Calçado de Aveiro e Coimbra.
A estrutura sindical recebeu hoje a informação por parte da multinacional dinamarquesa, alegando que irá abandonar a produção em Portugal para se concentrar apenas na unidade de protótipos e amostras.
A empresa anuncia para segunda-feira a lista dos trabalhadores despedidos.
A Ecco´let, instalada desde 1984 em S. João de Ver, concelho de Santa Maria da Feira, chegou a ser a maior produtora de calçado em Portugal empregando na sua fase inicial cerca de 1.700 trabalhadores.
Comentário do comendador:
PUBLICAÇÃO : O COMENDADOR
Comentário do comendador:
" Este é mais um exemplo a juntar a muitos outros de autêntica fraude social consentida.
As empresas quando chegam e se instalam recebem mundos e fundos, amealham o máximo de lucros e quando estes não atingem o pleno da sua satisfação, atiram às malvas o compromisso social com os trabalhadores e com o estado, simplesmente deslocalizam as empresas para paraísos de exploração laboral, onde podem manter e até aumentar os rendimentos dos seus investidores.
Tudo isto com a complacência e o beneplácito do estado Português, que não actua em conformidade na salvaguarda dos postos de trabalho e na perspectiva de criação social de riqueza.
Com um desfecho destes, de nada serviu a exploração primária e a subcontratação nebulosa de trabalhadores precários, a não ser para concretizar o objectivo económico da administração da empresa - manter alta a realização de mais-valia à custa dos trabalhadores.
O despedimento anunciado destes trabalhadores, vem contribuir dramaticamente para agravar ainda mais, o definhamento social do concelho e da região.
Exige-se um empenhamento mais activo ao lado dos trabalhadores, na defesa do direito ao trabalho, na salvaguarda da dignidade e da subsistência humana."
As empresas quando chegam e se instalam recebem mundos e fundos, amealham o máximo de lucros e quando estes não atingem o pleno da sua satisfação, atiram às malvas o compromisso social com os trabalhadores e com o estado, simplesmente deslocalizam as empresas para paraísos de exploração laboral, onde podem manter e até aumentar os rendimentos dos seus investidores.
Tudo isto com a complacência e o beneplácito do estado Português, que não actua em conformidade na salvaguarda dos postos de trabalho e na perspectiva de criação social de riqueza.
Com um desfecho destes, de nada serviu a exploração primária e a subcontratação nebulosa de trabalhadores precários, a não ser para concretizar o objectivo económico da administração da empresa - manter alta a realização de mais-valia à custa dos trabalhadores.
O despedimento anunciado destes trabalhadores, vem contribuir dramaticamente para agravar ainda mais, o definhamento social do concelho e da região.
É tempo também, dos autarcas deste concelho despertarem da "terra do faz-de-conta", lavarem a face e encararem de frente a realidade, em vez de se esconderem covardemente, numa enorme tenda de amostras da rede social existente, mas que não dá nenhuma resposta a situações de crise social, como o desemprego e os vencimentos em falta ou em atraso, com que muitas empresas têm brindado os seus "estimados" funcionários.
Exige-se um empenhamento mais activo ao lado dos trabalhadores, na defesa do direito ao trabalho, na salvaguarda da dignidade e da subsistência humana."
PUBLICAÇÃO : O COMENDADOR
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