Cortiça pode ter de ficar nos sobreiros

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

O não escoamento total da cortiça algarvia preocupa os produtores, que ponderam deixar a matéria-prima nos sobreiros.

Desde o ano passado que os produtores de cortiça da serra algarvia não conseguem escoar a totalidade da produção. O refugo, cortiça de menor qualidade, é aquele que fica guardado há espera de compradores.

O problema, que já se verificou com a produção de 2007, e a descida do preço desta matéria-prima está a levar os produtores a ponderarem a hipótese de deixarem a cortiça nos sobreiros.

Segundo Miguel Vieira, da Associação de Produtores Florestais da Serra do Caldeirão (APFSC), a cortiça da região algarvia é “a melhor do mundo”, o que facilita o escoamento do produto e contribui para a prosperidade de empresas com mais de 15 anos de actividade mas, “há de facto algumas coisas que não foram vendidas, nomeadamente o refugo”, admite.

A nível nacional, um quarto da produção de 2008 continua por escoar. Na região do Alentejo são vários os produtores que relatam casos de material a acumular-se nos campos e admitem ter vendido o produto a um “preço ridículo”, refere a edição do jornal Público de 22 de Dezembro.

A baixa de preços originou também no Algarve casos “em que muitos empreiteiros ficaram com a cortiça, porque o preço no mercado desceu de tal maneira que não lhes compensava estar a vender, porque ao comprarem na árvore o preço foi demasiado elevado para aquilo que existia no mercado”, conta ao Observatório do Algarve Miguel Vieira.

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Fonte : Observatório do Algarve

PUBLICAÇÃO : O COMENDADOR

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