Barak Obama reconstroi o desejo do "American Dream"
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Com a tomada de posse de Barak Obama, o mundo à escala global anseia por uma nova ordem de esperança no futuro.
O posicionamento dos Estados Unidos face aos focos de conflito no Iraque, no Afeganistão e no Médio Oriente, estratégias para fazer face à actual crise financeira internacional, a questão dos presos de Guantanamo, são seguramente algumas das primeiras medidas a anunciar pela nova administração Americana.
Internamente, Barak Obama terá por certo uma árdua tarefa na mudança de atitude, face à paranóia securitária que caracterizou o legado de George W. Bush e que no seu extremo provocou um retrocesso civilizacional ao nível das liberdades e garantias dos cidadãos.
Na minha opinião, talvez o maior investimento que a administração de Obama terá que fazer é na reforma educativa do ensino Norte Americano.
Quem sabe se não vai implementar as medidas que foram por cá adoptadas, com as novas oportunidades e os RVCC. Verdade, verdadeira é que Portugal corre a passos largos para se tornar no país que mais incultos tem com boa formação académica.
Deixando para trás a brincadeira séria, analisem estes dados:
20% dos cidadãos da toda poderosa América acredita que o sol é que gira à volta da Terra, um quarto da população admite que a evolução genética ocorre por selecção das espécies.
66% dos jovens e adolescentes é incapaz de localizar um país num mapa, 66% dos eleitores são incapazes de mencionar três organismos governamentais.
O mais sintomático paradigma do conhecimento prende-se com a matemática, no país que está na vanguarda da ciência e da tecnologia, as competências dos estudantes adolescentes não vão além do 24º lugar entre os 29 países da OCDE.
Com tanta ignorância não admira que tenham eleito por dois mandatos George W. Bush, que ficará para a história como o líder mais inculto, ignorante e estúpido que os Estados Unidos já conheceram, desde a sua independência.
O posicionamento dos Estados Unidos face aos focos de conflito no Iraque, no Afeganistão e no Médio Oriente, estratégias para fazer face à actual crise financeira internacional, a questão dos presos de Guantanamo, são seguramente algumas das primeiras medidas a anunciar pela nova administração Americana.
Internamente, Barak Obama terá por certo uma árdua tarefa na mudança de atitude, face à paranóia securitária que caracterizou o legado de George W. Bush e que no seu extremo provocou um retrocesso civilizacional ao nível das liberdades e garantias dos cidadãos.
Na minha opinião, talvez o maior investimento que a administração de Obama terá que fazer é na reforma educativa do ensino Norte Americano.
Quem sabe se não vai implementar as medidas que foram por cá adoptadas, com as novas oportunidades e os RVCC. Verdade, verdadeira é que Portugal corre a passos largos para se tornar no país que mais incultos tem com boa formação académica.
Deixando para trás a brincadeira séria, analisem estes dados:
20% dos cidadãos da toda poderosa América acredita que o sol é que gira à volta da Terra, um quarto da população admite que a evolução genética ocorre por selecção das espécies.
66% dos jovens e adolescentes é incapaz de localizar um país num mapa, 66% dos eleitores são incapazes de mencionar três organismos governamentais.
O mais sintomático paradigma do conhecimento prende-se com a matemática, no país que está na vanguarda da ciência e da tecnologia, as competências dos estudantes adolescentes não vão além do 24º lugar entre os 29 países da OCDE.
Com tanta ignorância não admira que tenham eleito por dois mandatos George W. Bush, que ficará para a história como o líder mais inculto, ignorante e estúpido que os Estados Unidos já conheceram, desde a sua independência.
O que é que terá levado os Estados Unidos a criar uma vasta gama de desinteligentes e incultos?
A resposta pode estar no fanatismo religioso; o fundamentalismo religioso propicia a estupidez.
Os EUA são o único país rico onde o fundamentalismo cristão é vasto e crescente.
Nos EUA o controle da educação é delegado nas autoridades locais. Por exemplo, o facto dos poder nos estados do Sul estar nas mãos de uma elite aristocrática e ignorante de donos de terras, criou um grande fosso ao nível da educação.
Os estados do Sul são tradicionalmente conservadores e por isso a tendência natural é para os eleitores votarem no Partido Republicano.
Alguns intelectuais e escritores justificam esta castração intelectual, com a necessidade de moldar uma sociedade que esteja alheada de conceitos ideológicos que possa ameaçar a ordem social estabelecida.
A Convenção Baptista do Sul, a maior congregação religiosa dos EUA, era para a escravidão e a segregação racial o que a Igreja Reformada Holandesa era para o apartheid na África do Sul.
Esta congregação religiosa fez mais do que qualquer força política para manter os estados do sul intelectualmente estúpidos.
Nos anos 60 tentou disseminar a desagregação social, estabelecendo um sistema privado de escolas e universidades cristãs. Hoje, um estudante pode ir do jardim da infância até o mais alto grau de ensino sem qualquer exposição ao ensino tradicional. As crenças e tradições baptistas do sul também passam imunes ao sistema de escola pública. Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Texas em 1998, revelou que 25% dos professores de biologia das escolas públicas acreditavam que o Homem era contemporâneo dos dinossauros na Terra.
Esta pequena amostra da realidade social que hoje se vive, talvez nos ajude a compreender melhor a irracionalidade patriótica Americana, que aos olhos dos Europeus deve ser muito ESTÚPIDA!!!
Para não me alongar muito mais diria que Obama terá também, um duro trabalho a realizar no combate à pobreza e à exclusão social, criando condições para a empregabilidade dos milhões de desempregados que Bhsh deixou.
Criar condições de acesso a cuidados de saúde primários para milhões de americanos que vivem na extrema pobreza será também um desafio e o cumprimento de uma promessa eleitoral.
Assim se constata, que o "Sonho Americano" será um ligeiro devaneio para as classes mais desfavorecidas da maior potência mundial.
PUBLICAÇÃO : O GADANHA
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