Onde pára o Abel?

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Actualização - 28/5/2009

O texto que abaixo foi publicado pode ter sido infectado por fontes pouco fidedignas, assim sendo, impõe-se fazer um esclarecimento.

Das informações contidas neste texto nem todas serão verdadeiras e quase nenhuma é mentira com uma excepção, o Abel não terá desaparecido nem se terá ausentado para parte incerta, a confusão advém de um desaparecimento sim, mas cujas ligações ao Abel serão meramente de ADN.

O "Feira das Comendas" assume assim o equívoco lamentável e pede desculpa ao Abel, que afinal parece que esteve sempre presente, do mesmo modo, foi-me confirmado que os trabalhadores com salários em atraso receberão os seus vencimentos a partir da próxima semana.

Verdade, verdadeira é que as empresas do grupo ACT atravessam muitas dificuldades, pairando no ar muitas dúvidas e incertezas quanto ao seu futuro.

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Nota prévia: Como sei que a Abel da Costa Tavares é um grupo constituído por pelo menos 4 empresas, uma em Mozelos e 3 em Lourosa, desconheço se a situação que irei descrever adiante é extensível e comum a todas elas. O que sei é que pelo menos numa delas isto acontece(u)...


Há dias quando escrevi esta crónica, fazia referência ao facto da Empresa Abel da Costa Tavares, estar a despachar pessoal, mesmo depois de se ter candidatado ao programa de apoios ao sector corticeiro, parece que agora quem se despachou foi o próprio Abel e pelos vistos despachou-se para parte incerta e sem aviso de recepção.

Os trabalhadores que não receberam os salários de Abril, sentem-se assim um pouco órfãos e não aguentam as saudades, por isso, pedem encarecidamente a quem souber do seu paradeiro, por favor contacte os trabalhadores, calotes e/ou afins.

A comoção e os apertos na garganta que caracterizaram a descrição da visita de Manuel Pinho à empresa, dão agora lugar à desolação e aos apertos na carteira. No meio disto tudo é estranho que ainda não tenha vindo a terreiro o sindicato dos corticeiros dizer alguma coisa, há trabalhadores que não viram renovados os seus contratos, há outros que desde segunda-feira não sabem o que fazer e parece que há outros com vencimentos em atraso, na forja parece estar também muita indefinição quanto ao futuro da empresa e a prová-lo está o sumiço do principal administrador.

Esta situação tem culpados:

Pergunte-se ao Manuel Pinho se ele sabe onde se encontra o Abel da Costa Tavares, há uma data de gente ansiosa e interessada em desvendar o mistério.

Começa finalmente fazer-se luz sobre os propósitos do Plano de Apoios ao Sector Corticeiro, há trabalhadores que continuam sem receber salários, a indústria corticeira acelerou a sua decadência e alguns espertalhões indecentes fogem para parte incerta e tudo isto perante o desplante de um ministro que veio pregar aos sete ventos as preocupações do governo com a crise que o sector atravessa.

Os trabalhadores agradecem mais uma vez a "salvação" do patrão, para que por consequência pudessem ver "salvos" os postos de trabalho e ver garantidos os seus meios de subsistência.

Obrigado Sr. Ministro! faça chegar os nossos agradecimentos ao seu (nosso) patrão e já agora que tal fazer-nos uma visitinha, é que de tão comovidos que estamos éramos capazes de votar 10 vezes em si.

PUBLICAÇÃO: O GADANHA

2 comentários:

Daniel Gomes disse...

Só espero que não tenha recebido uma tranche de apoios e se tenha posto a milhas!!

Anónimo disse...

Infelizmente não é um caso isolado, este sector esta apodrentado com pessoas assim, nomeadamente Juvenal Ferreira da Silva...

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