O fim do mito
segunda-feira, 11 de maio de 2009
No fundo. É desta forma que se pode caracterizar a economia Espanhola. O mito espanhol da pujança económica e equilíbrio das contas públicas está, definitivamente, quebrado.
Das poucas vezes que estive em contacto com trabalhadores emigrados em Espanha, era patente a excitação e orgulho pela situação do país vizinho. Estes trabalhadores sentiam-se como se tivessem descoberto um “eldorado” e criticavam veemente o governo português, por tudo e mais alguma coisa.
Como sempre acontece, uma crise estrutural colocou a nu a fragilidade do crescimento espanhol. O país que outrora crescera a 3 e 4% ao ano, enfrenta uma recessão de, pelo menos, 3% este ano e a prolongar-se até 2010; o país que tinha um superavit orçamental de 3 a 4% do PIB, enfrenta um deficit orçamental em torno dos 7,5% do PIB; o país que possuía uma taxa de desemprego (já elevada) de 9 a 10%, arrisca-se a atingir os 20% de taxa de desemprego (4milhões de desempregados).
A falsa ilusão de riqueza dos espanhóis sair-lhes-á caro e as declarações pomposas de Zapatero “…ultrapassamos o PIB per capita italiano e, em breve, ultrapassaremos o PIB per capita francês.”são alvo de troça.
Os agentes políticos tendem a ignorar a história e isso, por vezes, leva-os a cometer os mesmos erros do passado. Em Portugal assistiu-se a uma bolha imobiliária, entre os anos de 1998 e 2003; assim que a bolha rebentou, as pessoas acordaram e repararam que afinal não estavam assim tão bem.
O mesmo erro foi cometido pelos espanhóis e pelos irlandeses, mas preferiram viver ao sabor da euforia e da festança esquecendo-se que quanto maior é a festa maior é a ressaca. Quem os viu e quem os vê!
Das poucas vezes que estive em contacto com trabalhadores emigrados em Espanha, era patente a excitação e orgulho pela situação do país vizinho. Estes trabalhadores sentiam-se como se tivessem descoberto um “eldorado” e criticavam veemente o governo português, por tudo e mais alguma coisa.
Como sempre acontece, uma crise estrutural colocou a nu a fragilidade do crescimento espanhol. O país que outrora crescera a 3 e 4% ao ano, enfrenta uma recessão de, pelo menos, 3% este ano e a prolongar-se até 2010; o país que tinha um superavit orçamental de 3 a 4% do PIB, enfrenta um deficit orçamental em torno dos 7,5% do PIB; o país que possuía uma taxa de desemprego (já elevada) de 9 a 10%, arrisca-se a atingir os 20% de taxa de desemprego (4milhões de desempregados).
A falsa ilusão de riqueza dos espanhóis sair-lhes-á caro e as declarações pomposas de Zapatero “…ultrapassamos o PIB per capita italiano e, em breve, ultrapassaremos o PIB per capita francês.”são alvo de troça.
Os agentes políticos tendem a ignorar a história e isso, por vezes, leva-os a cometer os mesmos erros do passado. Em Portugal assistiu-se a uma bolha imobiliária, entre os anos de 1998 e 2003; assim que a bolha rebentou, as pessoas acordaram e repararam que afinal não estavam assim tão bem.
O mesmo erro foi cometido pelos espanhóis e pelos irlandeses, mas preferiram viver ao sabor da euforia e da festança esquecendo-se que quanto maior é a festa maior é a ressaca. Quem os viu e quem os vê!
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