S. João da Madeira: Investimento de 9,4 milhões de euros em sistema de comboios frequentes

sábado, 22 de novembro de 2008

S. João da Madeira, 22 Nov (Lusa) -- Um sistema de comboios frequentes vai ser instalado na Linha do Vale do Vouga, um investimento de 9,4 milhões de euros, a funcionar em 2011, anunciou o presidente da Câmara de S. João da Madeira, Castro Almeida.
"Esta é uma aposta estratégica de longo prazo, que responde localmente a um problema global que ainda não é agudo mas que vai ser. Se queremos uma mobilidade sustentável, não será possível continuar, como até aqui, a apostar no transporte individual e no consumo de combustíveis derivados do petróleo", afirmou o social-democrata Castro Almeida, em declarações à Agência Lusa.
A CP, a Refer(empresa responsável pela rede férrea nacional) e as autarquias de S. João da Madeira, Santa Maria da Feira e Oliveira de Azeméis assinam domingo um protocolo para a instalação de um sistema de comboios frequentes.
Nesta fase, o sistema estabelecerá a ligação entre o lugar do Orreiro, no limite Sul de S. João da Madeira, e a estação de Arrifana, no Concelho de Santa Maria da Feira.
O documento prevê a criação de três novas estações de caminho-de-ferro no troço da Linha do Vale do Vouga que atravessa S. João da Madeira, estando ainda contemplada a aquisição de três composições para este futuro serviço.
O investimento previsto - 9,4 milhões de euros -- é suportado por fundos comunitários e pelos orçamentos da CP, Refer e autarquia de S. João da Madeira.
O acordo aponta para 2011 o funcionamento do sistema de comboios frequentes, que se traduzirá num reforço do número de paragens e de circulações, em "vai-e-vem" no troço Arrifana/Orreiro, complementando o actual serviço Regional da CP na Linha do Vouga.
Fonte: Agência lusa

Comentário do Comendador:

"
Ora aqui está uma das possíveis estratégias para o desenvolvimento de S.João da Madeira e simultaneamente um passo interessante para a revitalização da Linha do Vouga.

Apostar na mobilidade com a respectiva complementaridade de meios de transporte, que sirvam as reais necessidades das pessoas.


Sempre quero ouvir alguns, que nunca tiveram coragem de assumir publicamente ou nos locais próprios o encerramento da linha, porque isso tacticamente poderia retirar votos e criar atritos pessoais, virem agora censurar este acordo.

Na política tal como na vida há-que ter a frontalidade necessária, para debater abertamente as questões, e não refugiar-se covardemente na arte da censura!

Pensar que este tipo de atitudes se releva com palmadinhas nas costas, revelar-se-á a seu tempo, um erro crasso!"



PUBLICAÇÃO : O COMENDADOR

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