Granorte - Na calha o despedimento de 30 trabalhadores

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

O tão temido efeito dominó da crise no sector corticeiro começa a fazer-se sentir na sua plena força.

No mesmo dia em que foi pedida a insolvência de 4 das empresas do Grupo Suberus,
a empresa Granorte de Riomeão, prepara-se para despedir no final deste mês cerca de 30 trabalhadores.

A Granorte empresa que se dedica à transformação de aparas de cortiça em aplicações para pavimentos na construção civil, é mais uma a engrossar o rol das empresas em situação económica muito difícil.

Esta empresa juntamente com os seus trabalhadores acabam por ser mais uma vítima do tubarão faminto do sector.

Passar algum tempo de barriga vazia é um ideal absurdo para quem não vive sem a gula, portanto, nem é preciso ser muito exigente na selecção das ementas.

Estes 30 trabalhadores vão engrossar a extensa fila de desempregados do concelho da Feira.

A este ritmo, o concelho de Santa Maria da Feira entrará muito em breve em estado de calamidade social.

Da autarquia, os desempregados esperam muito mais do que o simples apoio moral, que tem sido dado junto dos trabalhadores da Subercor e da Vinocor, que estão com vencimentos em atraso.
É importante também que o poder autárquico, dentro das suas competências, não reaja apenas às situações que pela sua exposição na comunicação social são mais mediáticas.

Existem já graves problemas em micro e pequenas empresas do sector, com trabalhadores que não recebem vencimentos há mais de dois meses e que estão completamente esquecidos e sem saberem a quem recorrer. Por exemplo, a empresa Henrique Jesus Tavares, Ldª., de Riomeão, tem meia dúzia de trabalhadores com salários em atraso há mais de 2 meses.

PUBLICAÇÃO : O COMENDADOR

0 comentários:

eXTReMe Tracker

  © Feira das Conspirações! - Santa Maria da Feira - Portugal - Maio/2008

Voltar ao Início