Santa Maria de Lamas - Fontanário da Variante Lamas / Lourosa
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Placa com indicação de "Água não controlada"
Finalmente alguém se dignou cumprir com a legislação vigente e colocou uma placa indicadora do estado da qualidade da água para consumo humano, que jorra no fontanário da variante Lamas / Lourosa.
O que é estranho na colocação desta placa é a indicação que ela dá, ou seja não dá nenhuma indicação sobre a qualidade da água... confusão!?
O que a placa diz é, simplesmente, que a água que corre no fontanário não está controlada e que a sua colocação está conforme o decreto-lei, blá, blá, blá....
Parece no mínimo bizarro, que num espaço onde se gastou imenso dinheiro na sua requalificação e embelezamento, não tenha sido um dos 45 fontanários contemplados com análises bimestrais pela Câmara da Feira.
Segundo parece nunca foram encontrados problemas nas análises que a junta de freguesia efectuava às águas, portanto fazia todo o sentido que aquelas águas tivessem o controlo bimestral por parte da câmara.
Para as dezenas de pessoas que se abasteciam diariamente de água naquele fontanário, só resta a alternativa do não consumo, pois em caso de dúvida o melhor é não consumir mesmo.
Segundo a ONU, o acesso a água potável será um dos maiores problemas com que a espécie humana se confrontará nas próximas décadas, por um lado a escassez de água motivada pelas alterações climáticas por outro lado a crescente contaminação dos recursos hídricos associada aos países mais industrializados.
O estado Português tem dado maus sinais de sensibilidade para o problema, tratou de criar a taxa de recursos hídricos e permitiu a concessão por parte das câmaras municipais dos serviços públicos de abastecimento de água a empresas privadas. Sejamos justos referindo igualmente ,as ineficientes campanhas de sensibilização para a necessidade dos consumidores reduzirem consumos supérfluos.
E digo ineficientes, porque estas campanhas deviam direccionar-se também para as concessionárias que têm enormes rácios em perdas de rede (chegam a ser de mais de 40%), aliás, o estado até deveria ir mais longe, legislando no sentido de aplicar pesadas coimas às empresas ou municípios que apresentem perdas estupidamente elevadas, de forma a encorajar a reparação de sistemas e condutas de abastecimento.
O que é estranho na colocação desta placa é a indicação que ela dá, ou seja não dá nenhuma indicação sobre a qualidade da água... confusão!?
O que a placa diz é, simplesmente, que a água que corre no fontanário não está controlada e que a sua colocação está conforme o decreto-lei, blá, blá, blá....
Parece no mínimo bizarro, que num espaço onde se gastou imenso dinheiro na sua requalificação e embelezamento, não tenha sido um dos 45 fontanários contemplados com análises bimestrais pela Câmara da Feira.
Segundo parece nunca foram encontrados problemas nas análises que a junta de freguesia efectuava às águas, portanto fazia todo o sentido que aquelas águas tivessem o controlo bimestral por parte da câmara.
Para as dezenas de pessoas que se abasteciam diariamente de água naquele fontanário, só resta a alternativa do não consumo, pois em caso de dúvida o melhor é não consumir mesmo.
Segundo a ONU, o acesso a água potável será um dos maiores problemas com que a espécie humana se confrontará nas próximas décadas, por um lado a escassez de água motivada pelas alterações climáticas por outro lado a crescente contaminação dos recursos hídricos associada aos países mais industrializados.
O estado Português tem dado maus sinais de sensibilidade para o problema, tratou de criar a taxa de recursos hídricos e permitiu a concessão por parte das câmaras municipais dos serviços públicos de abastecimento de água a empresas privadas. Sejamos justos referindo igualmente ,as ineficientes campanhas de sensibilização para a necessidade dos consumidores reduzirem consumos supérfluos.
E digo ineficientes, porque estas campanhas deviam direccionar-se também para as concessionárias que têm enormes rácios em perdas de rede (chegam a ser de mais de 40%), aliás, o estado até deveria ir mais longe, legislando no sentido de aplicar pesadas coimas às empresas ou municípios que apresentem perdas estupidamente elevadas, de forma a encorajar a reparação de sistemas e condutas de abastecimento.
PUBLICAÇÃO : O GADANHA
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