Escândalo na EDP renováveis
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
QUEM É ESTA MULHER?
Esta senhora chama-se Ana Maria Fernandes e é a nova CEO (termo anglo-saxónico para designar director executivo) da EDP renováveis e aufere um salário milionário.
Com uma remuneração anual fixa de 384 mil euros para 2008, à qual acresce uma contribuição para o plano de pensão e ainda um prémio anual e um prémio plurianual para períodos de três anos, cada um dos quais até uma verba máxima de 100% do salário base.
Ou seja, se todos os seus objectivos de desempenho forem cumpridos, Ana Maria Fernandes receberá mais de 1,1 milhão de euros no seu primeiro ano como presidente de EDP Renováveis após a entrada da empresa na bolsa. Os valores mencionados constam do contrato de admissão.
NOTA: São quase 2.000 salários mínimos ou seja cerca o trabalho de 143 anos pelo salário mínimo. Como é possível? É pior do que no Futebol. Assim a EDP obriga os clientes a pagar os erros da sua gestão, como nas dívidas incobráveis que quer exigir aos pagadores honestos.
O curioso é que a CMVM não lhe reconheceu o título de CEO aquando da sua apresentação no mercado bolsista, pedindo explicações à EDP sobre o facto.
Na verdade o director executivo (chairman) é António Mexia e a EDP esclareceu que Ana Maria Fernandes é presidente do conselho executivo.
Portanto, temos aqui uma grande confusão de siglas, o termo CEO será talvez, um expediente ardiloso para justificar a indecência do seu vencimento.
Como se algum CEO justificasse tal obscenidade... mais uma descarada escandaleira bem à portuguesa, depois os accionistas que se queixem de não obter dividendos!
São estes princípios éticos que enaltecem a globalização económica e financeira, e à menor oscilação de confiança, promovem o seu colapso.
Com uma remuneração anual fixa de 384 mil euros para 2008, à qual acresce uma contribuição para o plano de pensão e ainda um prémio anual e um prémio plurianual para períodos de três anos, cada um dos quais até uma verba máxima de 100% do salário base.
Ou seja, se todos os seus objectivos de desempenho forem cumpridos, Ana Maria Fernandes receberá mais de 1,1 milhão de euros no seu primeiro ano como presidente de EDP Renováveis após a entrada da empresa na bolsa. Os valores mencionados constam do contrato de admissão.
NOTA: São quase 2.000 salários mínimos ou seja cerca o trabalho de 143 anos pelo salário mínimo. Como é possível? É pior do que no Futebol. Assim a EDP obriga os clientes a pagar os erros da sua gestão, como nas dívidas incobráveis que quer exigir aos pagadores honestos.
O curioso é que a CMVM não lhe reconheceu o título de CEO aquando da sua apresentação no mercado bolsista, pedindo explicações à EDP sobre o facto.
Na verdade o director executivo (chairman) é António Mexia e a EDP esclareceu que Ana Maria Fernandes é presidente do conselho executivo.
Portanto, temos aqui uma grande confusão de siglas, o termo CEO será talvez, um expediente ardiloso para justificar a indecência do seu vencimento.
Como se algum CEO justificasse tal obscenidade... mais uma descarada escandaleira bem à portuguesa, depois os accionistas que se queixem de não obter dividendos!
São estes princípios éticos que enaltecem a globalização económica e financeira, e à menor oscilação de confiança, promovem o seu colapso.
PUBLICAÇÃO : O COMENDADOR
1 comentários:
tem concerteza outros atributos :)
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