Um orçamento a rebentar pelas costuras

quarta-feira, 29 de abril de 2009


O monstro “crise”, não para de fazer estragos na vida das pessoas e nos orçamentos, quer de cada um de nós individualmente, quer do estado. Depois dos dois primeiros anos do governo PS terem sido, excepcionalmente, bem executados, o que permitiu uma redução histórica do deficit orçamental para 2,6% do PIB (o menor deficit da história democrática portuguesa), parece que tudo se irá por água abaixo, novamente.
De facto, não me parece justa a crítica daqueles que afirmam que o esforço colectivo, em torno do combate ao descontrolo das contas públicas, não serviu de nada. Eu perguntaria a essas pessoas, o que poderia agora o governo fazer contra a crise se não ganhasse a margem orçamental que adquiriu com aquele combate ao deficit orçamental.
A realidade nua e crua é que o país arrisca-se a enfrentar, em 2009, um deficit orçamental em torno dos 6%, o que acrescendo aos gastos colossais em obras públicas, para os próximos anos, poderá tornar este país insustentável dentro de alguns anos.
Notem-se alguns dados da execução orçamental até Março deste ano:
As despesas com prestações sociais cresceram 16%
Só os abonos de família representaram 53,2 milhões de euros (mais 29,3%, do que no ano passado)
O subsídio desemprego aumentou 54,4 milhões de euros (mais 13,8%)
O rendimento social de inserção aumentou 19,1%

O simples engordar das despesas não traria mal ao mundo, se tivessem o correspondido aumento nas receitas, contudo o que se verifica é uma retracção brutal das receitas públicas, sobretudo pela menor arrecadação de IVA (menos 736 milhões de euros), que resulta da redução da taxa de 21 para 20% e pelo abrandamento da actividade económica, bem como na redução dos pagamentos no IRC (menos 32,5%).
Por tudo isto é previsível um orçamento rectificativo, pois as despesas poderão, eventualmente, ultrapassar o definido no orçamento inicial.
De uma coisa podemos estar certos, ou o mundo consegue sair desta grave crise rapidamente, ou governos como o português não conseguirão manter por muito mais tempo o nível de ajudas às empresas e às famílias que mantêm actualmente; e depois, não bastará dinheiro para atenuar a crise, mas também, exércitos nas ruas.

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Canonização de D.Nuno Álvares Pereira

domingo, 26 de abril de 2009

Dentro de momentos decorrerá em Roma a cerimónia de canonização do beato Português D.Nuno Álvares Pereira. A partir de hoje Portugal contará nas suas fileiras, com o 12º santo oficial reconhecido pelos cânones da ICAR.

Esta promoção de beato a santo de D.Nuno Álvares Pereira só foi possível devido à confirmação de um milagre "estranho" que ocorreu com uma cidadã, que privada de visão de um dos olhos intercedeu junto de D.Nuno Álvares Pereira. Este como por "milagre" terá atendido ao pedido e restituiu a vista ao olho afectado de D.Gulhermina (nome da afortunada).

Não duvido que tenha sido um valente e destemido guerreiro, não duvido que tenha sido um genial estratega militar imbuído de um grande espírito patriótico, agora tenho algumas reservas quanto à sua santidade.

Se D.Nuno tivesse a predisposição natural para interceder junto de Deus, teria feito o milagre de evitar um banho de sangue em Aljubarrota, isso sim, seria uma acção digna de um bom cristão.

O D.Nuno coitado, nunca deve ter tido a pretensão de ser santo, alguns pregadores do obscurantismo é que têm a necessidade de manter viva a chama da escuridão do conhecimento e continuam a fabricar e a vender santos!

O que é estranho em toda esta celebração é o envolvimento do estado Português, através da participação do Presidente da República na comissão de honra que fará a investidura do santo.

O estado Português é laico e como tal, dispensa o envolvimento de personalidades que o representem em cerimoniais religiosos de base supersticiosa ou metafísica.

Sobre este assunto deixo aqui este comunicado da Associação Ateísta Portuguesa (AAP) e o qual subscrevo inteiramente.

Comunicado da Associação Ateísta Portuguesa (AAP)

"A Associação Ateísta Portuguesa (AAP) ficou perplexa com a canonização de Nuno Álvares Pereira, mas fica absolutamente indignada com a cumplicidade que os mais elevados dignitários de Portugal, nomeadamente o Sr. Presidente da República, emprestam ao acto que, na opinião desta Associação, é uma burla pueril.

A AAP entende que o prestígio do Condestável não se dilata com o alegado milagre e que, se deus existisse, podia mais facilmente ter evitado os salpicos do óleo que queimaram o olho esquerdo da D. Guilhermina de Jesus, enquanto fritava o peixe, do que ter de a curar para o beato virar santo.

A AAP duvida da capacidade de um guerreiro morto, apesar de ilustre, para actuar como colírio e duvida de D. Guilhermina, que se lembrou de recorrer à intercessão de um herói, sem antecedentes no ramo dos milagres, em vez de procurar um oftalmologista.

Mas o que a AAP repudia veementemente, salvo o devido respeito, é a atitude do Sr. Presidente da República, Professor Cavaco Silva, que aceitou integrar a Comissão de Honra para a canonização de Nuno Álvares Pereira, que vai ter lugar a 26 de Abril, em Roma.

O Estado laico, condição essencial de uma democracia, fica, na opinião da AAP, irremediavelmente comprometido com a participação do PR que, de algum modo, estabelece uma lamentável confusão entre as funções de Estado e os actos pios do foro individual.

Que Sua Excelência acredite na cura milagrosa do olho esquerdo da D. Guilhermina, a nível pessoal, é um direito que a AAP defende, mas que participe, em nome de Portugal, num acto de marketing e no obscurantismo religioso da Igreja católica, é uma posição que nos entristece e nos envergonha como cidadãos.

A AAP denuncia a manobra obscurantista em curso e apela ao espírito crítico dos portugueses para que não creiam em afirmações infundadas ou, pelo menos, façam a distinção entre as crenças pessoais e o reconhecimento estatal da superstição."

PUBLICAÇÃO : O COMENDADOR

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Santa Maria de Lamas - É mais fácil prometer que dar!

sábado, 25 de abril de 2009

Com este provérbio popular começo esta crónica:

É mais fácil prometer que dar!

Em Santa Maria de Lamas começa a ganhar raízes o excêntrico hábito de alguém se apropriar daquilo que não lhe é devido.

Pasme-se que hoje passam 35 anos sobre a revolução de Abril.

Vulgarmente chamados de "amigos do alheio" aproveitam todas as oportunidades, ou não se fizesse o "ladrão" da ocasião, o pior é que estes "pretensos larápios", não são só particulares, a coisa estende-se mesmo às maiores instituições da freguesia.

Exemplos são muitos e até variados, mas aqueles que cá pretendo trazer têm algo de (in)comum e que têm acabado inevitavelmente por ser dirimidos em tribunal:

Tivemos a construção do campo de treinos do União de Lamas em terrenos que supostamente não lhes pertenciam. Alegadamente os terrenos teriam sido "oferecidos" de boca pelos proprietários, não se tendo formalizado qualquer documento legal que o comprove.

Tivemos a transformação dúbia da posse de alguns equipamentos da antiga casa do Povo, para a fundação que actualmente gere o Colégio de Lamas, reclamando esta última inclusive, a propriedade do actual estádio Comendador Henrique Amorim.

Tivemos a frustrada tentativa de posse do patronato. Parece que o edifício pertence ao povo em geral, mas não pertence a ninguém em particular. Que o edifício do patronato é apetecível não tenho dúvida, assim como não tenho dúvida que se este imbróglio não se resolver, o edifício acabará por ruir sem que ninguém ali faça obras de restauro, obras essas que já são uma necessidade urgente. O certo é que a população de Lamas não se dispõe a abrir mão daquela infraestrutura de ânimo leve, já ouvi vozes disponíveis que nem hesitariam em apoiar um levantamento popular, se alguém se atrevesse a tomar posse daquilo por "dá cá aquela palha" ou nas costas do povo.

Tivemos mais recentemente a junta de freguesia, que se apropriou alegadamente de modo indevido de uma faixa de terreno do patronato (em frente da sede da Junta de freguesia) para construir lugares de aparcamento para automóveis. O caso está em tribunal e a justiça decidirá.

O mais recente caso, prende-se com a intenção da Câmara da Feira pretender desafectar uma faixa de terreno do domínio público para o doar a uma instituição privada de solidariedade social.
O problema é que os moradores de um prédio vizinho dizem que essa faixa de terreno, assim como todo o terreno circundante é pertença do condomínio do prédio. Este terreno ter-lhes-á sido dado pelo construtor do prédio que lhes indicou a sua transformação num espaço lúdico e de recreio para adultos e crianças.
Ao que parece, o problema que se coloca aqui é que não existem documentos que provem esta doação, pelo que em última instância o terreno deve ser considerado de domínio público.

Esta conclusão não significa porém, que a Câmara possa de forma abusiva desafectar uma faixa de terreno pública para a doar a uma instituição privada, que apesar de ter um pretenso carácter social, não quer dizer que pratique a solidariedade tal como eu a entendo. É que na associação de bem-estar de Lamas, um idoso só tem acesso ao lar da instituição se tiver condição económica suficiente para poder pagar a "estadia" e ao que sei os preços praticados não são nada desprezíveis, equiparam-se mesmo às majestosas suites de luxo, daqui resulta que já foi negada a entrada a alguns idosos da freguesia por falta de... condição económica no valor da reforma, um termo engraçado para designar falta de dinheiro.

Quem também parece que não embarca nesta onda de aventureirismo donatório, são os moradores que se sentem lesados e que naturalmente usarão de todos os meios ao seu dispor para fazer valer os seus direitos. Um dos principais visados da ira dos moradores, é uma tal de "Adolf Oscar" que acumula as funções de director da associação e de tesoureiro da junta de freguesia. Este senhor deve ser um mestre em contas de somar, só por isso é que se justifica que seja tesoureiro da junta, é que o homem nem precisa de máquina de calcular para saber, que ampliando as instalações terá mais clientes, o hotel neste momento está com lotação permanentemente esgotada, pelo menos até que algum inquilino se fine, daí a necessidade de alargar a oferta face à procura.

Não estou aqui a tentar levantar nenhuma suspeita sobre o funcionamento pouco transparente desta instituição, eu sei que a instituição é sem fins lucrativos, portanto, não está vocacionada para ter lucros, é pelo menos o que está no articulado dos estatutos das IPSS.

Só me intriga que neste país, tenham que ser as instituições privadas ou religiosas e afins e não o estado a assegurar as condições básicas de acesso à protecção e assistência social dos idosos.
As IPSS fazem-no, mas com apoios e dinheiros públicos. Quando o fazem estabelecem critérios discriminatórios em termos de acesso, atendem à condição económica do utente e colocam de parte os de mais fracos recursos, isto é que é praticar a solidariedade social?

A maior parte das vezes limitam-se a praticar a caridade social em vez de promover a verdadeira solidariedade incondicional, não restritiva e igualitária.

O caso promete e pela percepção que tenho, a coisa não será muito pacífica, a menos que surja algum "incentivo" silenciador para amenizar a contestação popular.

PUBLICAÇÃO : O GADANHA

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25 de Abril - 35 anos depois

O 25 de Abril de 1974 significou esperança no futuro, 35 anos depois o que temos nós?

Depois de ouvir com atenção os vários discursos de evocação ao 25 de Abril, por parte dos partidos com representação parlamentar, fiquei surpreendido (ou talvez não) por em nenhum deles haver uma auto-crítica à forma como os políticos se têm amnesiado dos compromissos que assumiram perante a democracia, democracia essa que lhes permitiu a eleição para cargos políticos.

Celebrar Abril é muito mais que uma exultação da liberdade, é mais, muito mais que pensamento livre, deveria ser sempre igualdade, mérito e responsabilidade.

Enquanto uns aproveitaram o oportunismo da ocasião para fazer campanha eleitoral, outros entretiveram-se com um desfiar de conceitos ideológicos obtusos que em nada se diferenciam das pregações de capelinha, é quase uma questão de fé, ou se crê ou se é descrente nas ideias do criador.

Liberdade! sim, sim, somos livres, queremos ser livres... mas dentro da nossa linha de conduta.

É por estas e por outras que cada vez me sinto com mais razão para não acreditar na teoria dos deuses impolutos e imaculados.

É por essa razão que escolho o tema " vampiros" do Zeca Afonso, para ilustrar a imagem que tenho do panorama político em Portugal.

VAMPIROS

No céu cinzento sob o astro mudo
Batendo as asas Pela noite calada
Vêm em bandos Com pés veludo
Chupar o sangue Fresco da manada

Se alguém se engana com seu ar sisudo
E lhes franqueia As portas à chegada
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada [Bis]

A toda a parte Chegam os vampiros
Poisam nos prédios Poisam nas calçadas
Trazem no ventre Despojos antigos
Mas nada os prende Às vidas acabadas

São os mordomos Do universo todo
Senhores à força Mandadores sem lei
Enchem as tulhas Bebem vinho novo
Dançam a ronda No pinhal do rei

Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada

No chão do medo Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos Na noite abafada
Jazem nos fossos Vítimas dum credo
E não se esgota O sangue da manada

Se alguém se engana Com seu ar sisudo
E lhe franqueia As portas à chegada
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada

Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada

PUBLICAÇÃO : O COMENDADOR

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"Meninas" contribuem para o PIB


Para quem pensou que já tinha visto ou ouvido tudo, vai ficar surpreendido com esta: a União Europeia está a pensar, seriamente, em assumir a prostituição ilegal, o contrabando e o tráfico de droga como componentes do PIB, isto é, como factores que contribuem para o enriquecimento do país.

Vamos às razões para se ter esta ideia.

Primeiro é importante perceber, o que é o PIB. O PIB (Produto Interno Bruto) é um indicador que mede o conjunto de bens e serviços produzidos por um país durante um ano; quanto maior for o seu valor, maior será a riqueza gerada por um país, logo em princípio mais rica tende a ser a sua população.

O grande problema prende-se com a incapacidade daquele indicador (o PIB) captar o conjunto de bens e serviços produzidos num país, mas que não foram registados, como é o caso dos bens agrícolas produzidos para auto-consumo, trabalho doméstico ou das actividades ilegais.

Desta forma, o PIB está sempre subavaliado, porque em todos os países existe economia informal ou paralela, em menor ou maior grau. Desta forma poderemos estar a tirar conclusões precipitadas sobre a capacidade de um país para gerar riqueza perante outros, porque um país como Portugal poderá ser 3 vezes mais pobre que a Suécia, em termos estatísticos, mas na realidade essa diferença atenuar-se-á quando contabilizamos a economia paralela.

Para quem pensa que isto foi ideia exclusiva da Comissão Europeia, desengane-se. Aquele fantástico povo mediterrânico que gerou uma criatura denominada Sócrates teve a brilhante ideia de contabilizar os “serviços” das prostitutas para o PIB, em 2006…estou a falar dos gregos, como é óbvio!

A Grécia deparava-se com um deficit excessivo e caso não o reduzisse, sujeitava-se a sofrer penalizações pecuniárias da União Europeia; vai daí ter aquela brilhante ideia. Resultado: o PIB cresceu 25%! O Guardian afirma: “PIB grego sobe 25% – com uma ajudinha das prostitutas”.

Sinceramente, não vejo nenhum problema no simples facto de se contabilizar para a riqueza gerada num país as actividades informais, porque isso permite avaliar mais eficazmente o nível de desenvolvimento de um país e da sua riqueza, mas contabilizar as actividades ilegais, como o tráfico de droga, prostituição ilegal ou tráfico de armas parece-me ridículo, para não dizer insultuoso.

Como é que um país que trafique droga e armas pode ser considerado mais rico e desenvolvido, do que um que tem actividades, predominantemente, legais? Como é que uma mulher que vende o seu corpo para garantir a sua sobrevivência pode aumentar a riqueza de um país? Um dia destes, com tanta descaradeza, ainda vamos ver os políticos nacionais a promover o turismo afirmando que em Portugal existem meninas bastante produtivas, prontas a satisfazerem as necessidades mais íntimas. Ou não ajuda isso a enriquecermo-nos…

De facto são actividades que contribuem para a entrada de capitais para esses países, mas parece-me que estamos a conduzir o rigor da análise económica longe de mais. Encontramo-nos perante o desrespeito total e absoluto pela dignidade humana!

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Arouca já é património geológico da Humanidade

sexta-feira, 24 de abril de 2009

UNESCO escolheu do Dia da Terra para dar a conhecer a decisão

Arouca é reconhecida oficialmente pelo seu excepcional Património Geológico com relevância a nível internacional e agora é oficial a integração do seu Geoparque como membro da Rede Europeia de Geoparques, sob a tutela da UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

A decisão foi hoje, Dia da Terra, dada a conhecer em conferência de Imprensa, com a presença do presidente da Associação do Geoparque Arouca (AGA), Campelo de Sousa, do coordenador executivo, António Duarte, e do coordenador científico do projecto, Artur Sá, bem como do presidente da câmara municipal.

O concelho arouquense acolhe uma série de espécimes de natureza única como as designadas «Pedras Parideiras da Castanheira» ou as «Trilobites gigantes de Canelas».

Arouca é um excelente exemplo de como se pode conciliar a preservação do património geológico e ambiental com o desenvolvimento económico sustentável. Um exemplo a ser seguido por outros concelhos vizinhos.

Fonte:
Ciência Hoje

PUBLICAÇÃO: O COMENDADOR

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Champcork vai entrar em Lay-Off?

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Apenas ouvi qualquer coisa, não posso ainda confirmar...

A empresa do grupo Amorim Champcork S.A. poderá a muito breve prazo entrar em Lay-Off.

Até já estava a estranhar que nenhuma grande empresa corticeira do Grupo Amorim aderisse a esta moda.

Isto mais parece a disseminação de uma nova epidemia, que se alastra vergonhosamente pelo país fora em todas as direcções sem que o estado e o governo tenham força (vontade) suficiente para delimitar o seu contágio e os consequentes estragos.

Sendo certo que grande parte dos Lay-Off que despontam pelas empresas, têm um fundamento mais que duvidoso para não dizer ilegal, a verdade é que ele vai sendo praticado, com prejuízos claros para o estado e sem que sejam devidamente investigados os casos menos transparentes.

A confirmar-se esta situação de Lay-Off na Champcork, apetece perguntar se o estado Português se prostou irremediavelmente de cócoras perante a sigla Amorim. O segmento de rolhas de champanhe, que é o que produz a Champcork, tem sido o único segmento de produção do sector que ainda vai resistindo à crise.

Parece no entanto que alguém (todos sabemos quem são) a reboque da crise mais uma vez resolve fazer o pino e empola a tragédia no sector, com o objectivo único de daí retirar dividendos.

Ainda há bem pouco tempo foi anunciado um plano de apoios específicos para o sector corticeiro, plano esse que beneficiará em larga escala este colosso económico, mas eles querem mais , muito mais... e a ser verdade o que aqui escrevo eles não ficarão confinados à Champcork, esperem para ver... entretanto, façam de conta que tudo o que aqui está escrito é pura imaginação do autor.

PUBLICAÇÃO: O GADANHA

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Desemprego não pára de crescer

Enviado por E'mail:


Os números são assustadores... Desemprego cresceu 23,8 por cento em Março.

O desemprego registado nos centros de emprego atingiu em Março de 2009 484.131 pessoas, o que representa uma subida de 23,8 por cento face ao período de homólogo de 2008. Esta variação mantém a tendência de subida verificada desde Junho de 2008.

Em termos mensais, face a Fevereiro, o desemprego registado subiu 3,2 por cento.

"O desemprego registado, no País, apresentou um crescimento, quer em termos homólogos (+23,8 por cento), quer comparativamente ao mês anterior (+3,2 por cento), destaca o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) no boletim mensal divulgado hoje. "O acréscimo anual do número de desempregados foi comum a ambos os géneros, com maior incidência no masculino (+38,9 por cento). Por grupo etário, a subida afigurou-se mais significativa nos jovens (+27,2 por cento), do que no segmento adulto (+23,3 por cento)", sublinha o IEFP.

Recorde-se que a divulgação do boletim referente ao mês de Março, ocorre depois de a CGTP e o Bloco de Esquerda terem protestado pelo facto de, quase no fim do mês de Abrilo, ainda não serem conhecidos os dados de Março.

Segundo os dados do IEFP, tendo em conta o tempo de permanência dos desempregados inscritos, assistiu-se a uma subida superior a 42 por cento dos desempregados inscritos há menos de um ano e uma diminuição de 3,2 por cento dos desempregados de longa duração 8inscritos há menos de um ano).

Desagregando os dados do IEFP a nível regional, "verifica-se que o acréscimo do desemprego, homólogo e anterior, foi extensível a todo o País", sublinha o Instituto. Ou seja, "em termos anuais, o Algarve assinalou a oscilação mais elevada (+55,2 por cento), enquanto que a Madeira mereceu destaque com o aumento de 6,2 por cento no espaço de um mês", sublinha o IEFP, adiantando ainda que "no fim de Março do corrente ano, o Norte detinha 43 por cento do desemprego registado, cabendo aos Açores a percentagem mais baixa (1,1 por cento)".

PUBLICAÇÃO: O COMENDADOR

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António Manuel Ribeiro - Esqueci o número do episódio

Estar presente por António Manuel Ribeiro
(Músico e Autor)

Esqueci o número do episódio

Dia 17 de Março, marcado pela redacção para o envio da crónica. Aguento até à última, por causa da minha agenda de tarefas e porque nos dias que ocorrem as novidades envelhecem depressa de mais. Regresso de Lisboa, de uma maratona que englobou cinco entrevistas entre o meio-dia e as quatro da tarde, sem almoço, porque com os artistas por vezes é assim.

Estou na ponte 25 de Abril de regresso à margem dos camelos, na óptica de um ajudante governamental, e oiço o francês fluido de Durão Barroso substituir a sabedoria do Dr. Silva Lopes no noticiário da TSF. Dirá, o meu antigo colega na faculdade de Direito de 1975, que a Europa precisa de libertar mais o crédito, com uma melhor actuação dos reguladores e mais ética. Pasmo com estas últimas palavras, politicamente correctas, expectáveis de quem não tem uma única solução inovadora e salvadora para um sistema de libertinagens legais que se esvai pelo esgoto da ganância. Quantas vezes aqui falei dessa ganância endémica, que sufoca tudo, que dirigia o chamado sistema de mercado, eufemísticamente definido como auto-regulador pela escola dos economistas de serviço, tão sapientes e tão fim da linha que nada previram.

Sobre os reguladores sabe-se agora para que servem: deixar os brincalhões brincarem, criando a ilusão de que estamos todos a ganhar, incluindo os impostos dos estados, e o crescimento é uma meta infinita, apesar de haver cada vez menos consumidores capazes de adquirir. Portanto, solte-se a imaginação de todos os pequenos falcões que as universidades privadas vão preparando para o descalabro, especular é preciso e a tão querida taxa de crescimento económico viveu de se vender papel, pura intenção em papel (produtos tóxicos, dizem agora) com lucros apetitosos: quem confiou ganhou, apesar do vale de lágrimas que agora desagua por aí – a verdade crua tem destas coisas. O segundo passo foi socializar os prejuízos, ou seja, os disparates de uns quantos passaram para o encargo de todos nós, aqui e lá fora. Mas quando o país é pobre como o nosso, a vergonha é maior e a expressão “risco endémico” não passa da fraude formal com que este governo nos faz crer que susteve a derrocada.

Voltando ao Dr. Barroso, sorrio de tristeza pelo velho maoista que nos atira um pedido para “mais ética”. Mais, senhor Europa? Não é a ética, por definição, una? Não há mais nem menos ética, ou há ou não há, é o que se diz da ética ou da sua falta. Mas quando se trata de ver o homem lucrar, ter sucesso e resultados, muitos são os rostos que ficam a olhar para o outro lado – e daí nasceu o liberalismo, uma ramificação económica do darwinismo mais básico.

Estava o senhor Primeiro-ministro em Cabo Verde quando cerca de 200 mil portugueses decidiram invadir as ruas da sua capital, Lisboa, com exigências e críticas de quem espera que um governo democrático governe bem, oiça as solicitações, analise a realidade e não passe o tempo de antena a falar da sua legitimidade por maioria absoluta – aprendam de vez no que dá entregar o ouro ao homem das promessas eleitorais.

Quando finalmente aceitou a pergunta chave dos microfones que o acompanharam na viagem, colou a manifestação ao PCP e ao BE, exigindo candura e virgindade ao movimento sindical – fê-lo rodeado de UGTs que, espero, tenham corado de vergonha pela inflamação oratória próxima de uma homilia. Acrescentou que uma manifestação perde a sua razão de ser quando insulta um PM. Começo a interrogar-me se os spin doctors, que actuam na sombra e nos conselhos, que definem as máximas e resumem os temas em fichas que cabem no bolso do casaco deste nosso governante, não estarão a chegar às lonas da sua sapiência política estilizada: esvaziar o discurso político tanto também não, que ele já era tíbio e corre o risco de se tornar virtual. Para Sócrates combate político é o wrestling que assume quinzenalmente no Parlamento, onde quase ninguém o bate, aqui e ali Louçã, e pouco mais, válido para quem não responde ao teor das interpelações, o que lhe atribui cansativamente o título de vencedor previamente encontrado – formalmente todos falam mas a maioria impõe o seu peso unívoco.

Desvalorizar a marcha de 200 mil cidadãos deixou cócegas no patriarca Soares, desconforto no Dr. Vitorino e incredulidade no resto da população. Evitar comentar o acontecimento somando-lhe uma variante (o insulto) é próprio do autismo de quem há muito se divorciou da nação e colhe as novidades por informação de terceiros – é bom recordar aqui a história do rei que acabou mal. A falha no consumo de bens essenciais, da comida ao combustível, o exército de desempregados a crescer, as promessas vãs, a fome e a vergonha de passar fome, a violência crescente, são indicadores que nenhum discurso submerge – trata-se da verdade de quem anda na rua todos os dias. Que se lixem os indicadores macro económicos que sempre nos foram anotando e onde a chegada de qualquer bafo é sinónimo de melhoria: os portugueses estão a entrar em depressão, a força anímica abate-se, a auto-estima esfuma-se e a incerteza grassa até ao tutano da razão – uma sociedade assim pode tornar-se inviável e, próxima do desespero, descambar para a indiferença, a falha solidária. Por isso, senhor PM, que se danem os insultos, se os houve, ou então prenda o país, o que sofre a ignomínia, o que chegou exangue à praia dos cinquenta anos sem trabalho e sem pecúlio, o que acreditou nos discursos que lhe garantiam há um ano que a nossa economia era suficientemente robusta para passar ao lado da crise, a crise, senhor PM, há um ano, nas suas palavras. Quando um político não fala verdade ao povo que jurou governar, oferece-lhe o quê? A mentira ou o insulto?

Avisado, Teixeira dos Santos, lavará a face do PM numa conferência sobre "Crise, Justiça Social e Finanças Públicas", garantindo que o Governo tudo fará para evitar as tensões sociais que afectem a coesão nacional.

Também aqui escrevi, há dois ou três anos atrás – sim, porque a “nossa” crise já vem de longe – que vi numa farmácia da Costa da Caparica uma mulher vestida de negro perguntar ao farmacêutico quanto custava a receita, abrir a mão, soltar as notas e fazer contas, desmontando a prescrição médica por falta de dinheiro. No princípio de Março ficámos a saber que 230 mil portugueses idosos têm problemas como este, conseguindo por vezes pagar a prestações os remédios que lhes permitem a sobrevivência. Que vergonha senhor PM obrigarmos os nossos mais velhos, a quem já comemos a carne como soe dizer-se, serem obrigados à perda da dignidade, à esmola, a favor de reformas e propaganda de reformas que a crise vai lançar pelo ar, deixando os do costume mais ricos e os necessitados de mão estendida. Este é um postal ilustrado que rivaliza com a paródia do seu Magalhães, o choque tecnológico, o vazio nos campos agrícolas – todos percebemos que neste país virtual o fecho da Qimonda não coloca apenas no desemprego quase dois mil licenciados, o mais grave é sabermos que o negócio que envolveu o antigo patrão Siemens durou meses, tempo de benefícios fiscais para os novos patrões, e, apesar de tudo, este país depende dessas exportações para que a política económica (e o PIB) deste governo não seja um fiasco.

Mas o país vai de passo em passo pelo carreiro da anedota. Em Fevereiro soube-se que o Instituto do Emprego exigia nos seus concursos a leitura de discursos do PM Sócrates, o que originou uma queixa do PGR no Tribunal Administrativo. Fez-me lembrar aquele livro muito publicitado em que o apelidavam de “menino de ouro do PS”, mas nunca pensei que chegássemos a isto: o seu exército de reverentes está atento e aprecia agradar ao líder. Aconteceu-me algo semelhante em miúdo, vestido com a farda caqui e ervilha da Mocidade Portuguesa, obrigado a soletrar as máximas de Marcelo Caetano nas manhãs de sábado, antes de rumar à missa campal no seminário de Almada. Não surtiu o efeito esperado.

Vou-me embora, até ao próximo mês, se ainda houver Portugal, envergonhado pela revelação dos lucros dos gigantes EDP e GALP obtidos em tempo de crise, explorando o consumidor sem alternativas. Estas empresas, como algumas outras, sustentaram a mentira do “crescimento” da nossa economia, tributando mais imposto, em tempo de crise – preços mais caros dão maior receita de impostos directos e indirectos. Não houve gestão enriquecedora, mas tão só uso e abuso da posição de monopólio. Apesar da crise, são os grandes investidores, muitos estrangeiros, a receber este lucro. E quando o pequeno accionista julga que ganhou na roleta da Bolsa, que faça as contas entre os euros que pagou a mais por combustível e energia e os dividendos prometidos ao longo do último ano. Não é batota, mas é uma batata lógica que funciona quando tudo está a dar e todos a lucrar, mais e mais, até ao estoiro da bolha especulativa – bolha é um novo conceito que chegou ao léxico político, e como sabe quem contrai bolhas a trabalhar, não servem para nada e até doem.

Fecho a escrita com a noção que me esqueci logo à partida do número deste episódio, de tão vulgar, outra vez.

Por António Manuel Ribeiro

Este artigo de opinião pode ser encontrado aqui

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Paridade absurda


A lei da paridade é uma daquelas leis que se criam com base nos pressupostos de promoção da igualdade, mas que degeneram num rombo doutros valores; neste caso, num rombo do valor meritocracia e numa subversão da natureza da democracia.
A lei da paridade impõe que na entrega das listas a concorrer nas várias eleições, um terço dos lugares ocupados fosse por mulheres. A polémica com esta lei, estalou, curiosamente, com um alegado acordo entre Manuela Ferreira Leite e Alberto João Jardim, quanto a um lugar de eurodeputado que seria exercido por Nuno Teixeira, independentemente dos resultados das eleições. Para tal bastaria que uma das candidatas renuncia-se futuramente, visto que a lei apenas obriga que a regra de 1/3 seja respeitada, aquando da apresentação das listas e não após as legislativas.

Na minha opinião, esta é uma lei injusta e desprestigiante para as mulheres porque, desde o 25 de Abril, não existe qualquer limitação às actividades políticas das mulheres. Estas podem eleger e ser eleitas!

Obviamente existem estereótipos bastante antigos que exaltaram a criação desta lei, mas a verdade é que muitas mulheres já ocuparam e ocupam lugares de destaque na política nacional. Não me parece de todo justo que sejam introduzidas mulheres “à força” numa lista para as eleições legislativas ou municipais, só porque estas não se mostraram muito interessadas ao longo dos últimos anos em entrar nestas “andanças” ou o povo não estava disposto a ver “uma mulher” a governá-lo. Se ainda existem vestígios de um machismo passado, esses vestígios devem ser eliminados com a coragem e determinação das mulheres e não por imposições do poder político. Alias, esta medida poderá acabar por ser contraproducente, visto que ao elegermos forçosamente mulheres para lugares que estas, não estariam muito interessadas em exercer, poderá diminuir a qualidade (já baixa) da actividade e discurso político na Assembleia da República, contribuindo para um enegrecimento da imagem do parlamento junto do povo português.

A minha máxima para esta temática consiste no seguinte: só vai para a política quem quer e só é eleito para representar o povo, quem o povo quiser! Alterar quer uma quer outra componente referida é violar os verdadeiros valores democráticos e, diga-se de passagem, fica muito mal a qualquer mulher ocupar um lugar para fazer um “frete”.

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Curiosidades - Os maiores mistérios da humanidade (parte 4)


O triângulo das Bermudas

O Triângulo das Bermudas (também conhecido como Triângulo do Diabo) é uma área de aproximadamente 1,1 milhão de km², situada no Oceano Atlântico entre as ilhas Bermudas, Porto Rico e Fort Lauderdale (Flórida). A região notabilizou-se como palco de diversos desaparecimentos de aviões, barcos de passeio e navios, para os quais popularizaram-se explicações extrafísicas e/ou sobrenaturais.

Uma das possíveis explicações para estes fenômenos são os distúrbios que esta região passa, no campo magnético da Terra. Um dos casos mais famosos é o chamado voo 19. Muito embora existam diversos eventos anteriores, os primeiros relatos mais sistemáticos começam a ocorrer entre 1945 e 1950. Alguns traçam o mistério até Colombo. Mesmo assim, os incidentes vão de 200 a não mais de 1000 nos últimos 500 anos. Howard Rosenberg afirma que em 1973 a Guarda Costeira dos EUA respondeu a mais de 8.000 pedidos de ajuda na área e que mais de 50 navios e 20 aviões se perderam na zona, durante o último século.

Muitas teorias foram dadas para explicar o extraordinário mistério dos aviões e navios desaparecidos. Extraterrestres, resíduos de cristais da Atlântida, humanos com armas antigravidade ou outras tecnologias esquisitas, vórtices da quarta dimensão, estão entre os favoritos dos escritores de fantasias. Campos magnéticos estranhos, flatulências oceânicas (gás metano do fundo do oceano) são os favoritos dos mais técnicos. O tempo (tempestades, furacões, tsunamis, terremotos, ondas, correntes), e outras causas naturais e humanas são as favoritas entre os investigadores cépticos.

Muitos cientistas são cépticos em relação a uma versão sobrenatural, apesar dos inúmeros casos catalogados sem uma explicação clara sobre que de facto ocorreu nesta região.


O evento de Tunguska

Foi às 7h15 da manhã de 30 de junho de 1908, que uma bola de fogo ao cruzar o céu e em seguida tocar o horizonte, gerou uma enorme explosão. (Segundo Testemunhas) . Foram destruídos aproximadamente 2000 Km quadrados de floresta.

Segundo muitos cientistas, a única explicação aceitável é a provável queda de um pedaço de cometa atingindo uma velocidade de entrada à volta de trinta quilómetros por segundo. Pode-se aceitar que seu tamanho poderia ter perto de cem metros de comprimento, pesando cerca de um milhão de toneladas.

Mas ao longo dos anos e dos diversos estudos formaram-se muitas teorias, desde a queda de um fragmento de antimatéria, uma nave extraterrestre, a passagem de um buraco negro pela terra, no entanto, estas teorias já foram postas de parte devido à inexistência de provas físicas.

A natureza do objecto que se chocou com a terra, foi matéria de pesquisa ao longo do século XX e ainda é assunto de debate.

A Atlântida


Talvez seja esse o maior mistério do mundo. Será que ela alguma vez realmente existiu ? E se existiu o que lhe aconteceu? Existem outras civilizações e outros continentes perdidos, mas sem dúvida, é a Atlântida que mais chama a atenção.

A Atlântida ou Atlantis teria sido uma antiga ilha ou continente, cuja real existência ou localização nunca foi confirmada, e cuja primeira menção conhecida remonta a Platão em suas obras "Timeu ou a Natureza" e "Crítias ou a Atlântida".

Alguns críticos ao longo da história insinuaram que a Atlântida só é lembrada por causa de Platão. Sendo isto verdade ou não, não há como negar o impacto que esta narrativa teve e tem em nossas vidas ao longo da história.

No entanto, existem outros relatos referenciando a Atlântida que merecem destaque:

Homero (sec VIII a.C.) em sua Odisséia, refere-se a Scheria, uma ilha afastada no oceano, que ficava depois das Colunas de Hércules a oeste, onde viviam os faécios, "os mais famosos homens"... Faz também uma outra referência à cidade de Aleino, a qual segundo suas descrições, lembra em muito a Atlântida de Platão;

Também na sua Odisséia, Homero se refere a duas tribos, uma chamada Atarantes e a outra Atlantes a qual o nome derivada de uma montanha cônica e arredondada chamada Atlas. Dizem que era tão alta, que seu cume nunca poderia ser visto, pois as núvens jamais o permitiriam;

O escritor e sacerdote egípcio Manetho fornece a indicação de que a data em que os egípcios mudaram seu sistema de calendário ocorreu na mesma época em que Platão indica o afundamento da Atlântida, há onze mil e quinhentos anos atrás;

Consta que existe um registo que descreve uma expedição enviada por um faraó da Segunda Dinastia para descobrir o que aconteceu à Atlântida e descobrir se ainda restara alguma coisa. Segundo o que pode ser levantado, a expedição voltou cinco anos depois, sem cumprir a missão;

Tucídides (460 - 400 a.C.) nas Guerras do Peloponeso descreveu terremotos e inundações as quais destruíram cidades e ilhas e menciona uma terra a qual também fora atingida chamada Atalante;

Os gauleses, habitantes da antiga Gália, acreditavam que haviam sofrido invasões de um povo cuja terra natal era uma ilha a qual afundara no meio do oceano;

Um manuscrito entitulado A Respeito do Mundo e atribuído a Aristóteles evidencia a crença em outros continentes;

Diodoro Siculus, o Siciliano (século I a.C.), dentre outras afirmações e registos, descreveu a Atlântida como uma "ilha de tamanho considerável e situada no oceano a uma distância de alguns dias de viagem da Líbia (entende-se Líbia a África conhecida até então) para o oeste e cujo povo era chamado Atlatioi.

Dezenas de outros registos de historiadores famosos assim como Heródoto (século V), Apolodoro (século II), Teoponipos (século IV a.C.), Tertuliano (160 - 240), Philo Judaeus (20a.C. - 40 a.D.), Aelius (Claudius Aelianus - século III).

Como podemos ver, era crença comum os habitantes do antigo mundo mediterrâneo acreditar no afundamento de uma grande ilha continente a oeste dali e também em invasões e dominações de um povo mais desenvolvido.

As lembranças da Atlântida estão presentes em todos os povos do mundo, com excepção da Polinésia. Isso não se pode ignorar!

Existem inúmeros relatos da descoberta nos fundos marinhos daquilo que poderá ter sido essa fantástica cidade, mas até hoje nada do que foi encontrada foi considerado conclusivo.

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ISPAB - Programa da Queima das Fitas 2009

quarta-feira, 22 de abril de 2009

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As mais belas imagens do Hubble

Para comemorar 19º aniversário, o "Feira das Comendas" presenteia os seus leitores com algumas das mais belas imagens captadas pelo do Telescópio Espacial Hubble (HST).

(para ampliar clicar na imagem)













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Telescópio Espacial Hubble 19º Aniversário

O telescópio espacial Hubble faz na próxima 6ª- Feira 19 anos.

Lançado pela Nasa a bordo do vai-vem Discovery em 1990, o telescópio fez mais de 880 mil observações, captou mais de 570 mil imagens, correspondendo a 29 mil corpos celestes, tendo inclusive já ultrapassado o seu tempo de vida útil inicialmente previsto, que era de 15 anos.

Assim que o telescópio foi montado e começou a enviar as primeiras imagens, logo se percebeu que tinha um problema no seu espelho principal de 2,40 metros, problema esse designado por aberração focal, uma espécie de miopia, que impedia o telescópio de focar correctamente os objectos em alguns comprimentos de onda.

O problema viria a ser resolvido em 1993 com a colocação de uma óptica de correcção nos seus instrumentos.

A grande vantagem do telescópio espacial prende-se com a possibilidade de efectuar observações com ausência de atmosfera, a atmosfera torna os observatórios terrestres muito mais limitativos apesar de muitos possuírem espelhos muito mais potentes do que o Hubble.

O Hubble continuará assim a cumprir a sua missão de abrir uma janela para os confins do universo, missão essa que tem cumprido com grande distinção.

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Curiosidades - Os maiores mistérios da humanidade (parte 3)

O caso Roswell


Não há dúvidas que o incidente Roswell é o caso OVNI mais escrito, discutido e pesquisado do mundo. Aconteceu em Julho de 1947, quando uma tempestade de trovões acontecia sobre o deserto próximo de Corona, Novo México (EUA).

O Governo americano teria recolhido de 2 a 8 corpos de supostos extraterrestres e os terá levado para uma base secreta, a famosa área 51

William “Mack” Brazel, gerente de um enorme rancho, ouviu um forte barulho a meio da noite. Não parecia soar como um trovão, então no dia seguinte ele percorreu o seu rancho para ver se os raios e a trovoada tinham causado algum estrago . O que ele encontrou foi uma profunda “fenda” na terra, como se algo grande tivesse se chocado e arrastado por mais de 1200 metros espalhando pelo local destroços muito estranhos.

Um vizinho juntou-se a Brazel no local e, juntos, levaram consigo amostras dos fragmentos. Isso incluía um material coberto por símbolos estranhos. Logo na altura perceberam que esse estranho material não ardia. Os destroços eram também feitos de um material leve mas muito resistente, que quando dobrado ou amassado voltava a sua forma original e era impossível de ser cortado. Resolveram apresentar o caso às autoridades locais.

Tendo em conta que algumas semanas antes do acidente, diversos moradores do local relataram a presença de estranhos “discos voadores” zigue-zagueando pelos céus do Novo México, o xerife optou por notificar a Base da Força Aérea de Roswell.

Um oficial da inteligência, Major Jesse Marcel, foi enviado para investigar o caso recolhendo os destroços e levando-os para a base militar de Wright Field, em Ohio, onde se armazenavam os equipamentos inimigos capturados.

Posteriormente hove um comunicado à imprensa que dizia:

“Os rumores sobre discos voadores se transformaram em realidade ontem quando o oficial da inteligência do 509° Grupo Bombardeiro do Oitavo Quartel da Força Aérea – Campo Aéreo Roswell – teve sorte suficiente para ter nas suas mãos um disco, através da cooperação de um dos rancheiro locais e do escritório do xerife. O objecto voador pousou em um rancho próximo a Roswell na semana passada.”

A nota de imprensa dizia ainda que os fragmentos tinham sido levados para uma outra base.

Rapidamente, a história foi alterada e retratada de maneira diferente pela mesma fonte oficial que dera a informação inicial, o tenente Walter Haut.

"Tudo não passava de um engano embaraçoso, admitiu ele. O local do acidente foi selado e Brazel foi mantido sob prisão domiciliar durante uma semana. Foi-lhe comunicado para não comentar com ninguém sobre o que ele viu."

Para acalmar a especulação da imprensa – e haviam chamadas vindas de todo o mundo – uma declaração oficial anunciou que os destroços nada mais eram que um balão meteorológico, e fora enviado para o Oitavo Quartel da Força Aérea, em Fort Worth, no Texas, onde foi exposto para os fotógrafos.

Nesse momento, realmente pareciam destroços de um balão meteorológico. O que ninguém perguntou, foi como foi possível a oficiais militares experientes ter confundido fragmentos delgados de alumínio e pedaços de madeira com restos de um OVNI, nem se pensou em perguntar como um balão poderia ter produzido a enorme quantidade de detritos que foram encontrados espalhados no local.

Tudo permaneceu esquecido até 1978, quando Marcel, reformado da Força Aérea Americana, foi procurado pelo físico nuclear e pesquisador de OVNIs Stanton Friedman, e resolveu então falar sobre o assunto.

Segundo disse aos investigadores, ele estava convencido que os destroços exibidos em Fort Worth não eram os destroços que ele tinha recolhido. As fotos que tirara para a conferência de imprensa no dia seguinte, com os fragmentos do balão, foram feitas contra a vontade dele, por ordens de oficiais superiores. Roswell era na época a base para a unidade da bomba atômica americana, e Jesse Marcel era o oficial de informações. Ele sabia que os destroços com que lidara não eram os de um balão. Na verdade, não se pareciam com nada que tivesse visto antes.

A quantidade de material recolhida no local era absolutamente maior que qualquer balão pudesse produzir, e o material espalhara-se por uma superfície de mais de 1200 metros, indicando que o objeto teria explodido antes de atingir o chão, enquanto se deslocava a alta velocidade. “Ficou bem óbvio para mim”, explicou ele, “que estava acostumado com atividades aéreas, que não se tratava de um balão meteorológico nem de um avião ou míssil.”

No caminho de regresso para a base, o major Marcel parou em casa para mostrar os destroços do aparelho para a esposa e o filho pequeno Jesse, o que provavelmente não teria feito se os restos se tratassem de um balão ou sonda militar secreta.

Quando os relatos de Marcel ressurgiram, iniciaram uma avalanche de especulações e informações sobre o incidente de Roswell, e sobre a possibilidade de na mesma época, a USAF (Força Aérea do Estados Unidos) tivesse recolhido um ou mais OVNIs intactos de outros locais no Novo México, contendo os corpos de tripulações alienígenas.

A 240 quilómetros de Roswell, o engenheiro Grady Barnett, descrito por quem o conhecia como uma testemunha confiável, reportou a descoberta de um OVNI completo mas avariado, contendo os corpos sem vida da tripulação. Na sua descrição, os seres recolhidos não eram como humanos. as suas cabeças eram redondas, seus olhos pequenos e não tinham pelos. Os olhos eram estranhamente espaçados. Eram muito pequenos para os nossos padrões, e as suas cabeças maiores em proporção aos seus corpos do que as nossas. as suas roupas pareciam ser de uma peça e de cor cinza metálica.

Algumas testemunhas afirmam que pelo menos um extra-terrestre terá sido recuperado vivo. Houve o testemunho de uma enfermeira que viu vários pequenos corpos; um piloto voou sobre alguns pequenos engradados os quais segundo fora informado, continham os corpos dos ET's que seriam enviados para a Base Aérea de Wright Patterson; e um coveiro local, Glenn Dennis, funcionário da casa funerária Ballard Funeral Home que prestava serviços fúnebres para a base militar, afirma que em julho de 1947 ele fora procurado pelos militares e lhe foram encomendados vários de seus menores caixões.

Em 1994, a USAF assumiu que os factos de Roswell foram encobertos – mas a sua versão oficialé que eles estavam encobrindo um projecto “ultra-secreto”, chamado Projeto Mogul, que teria como finalidade colocar sensores acústicos em balões para detectar testes de armas atômicas soviéticas.

Apesar do caso Roswell ter acontecido há muito tempo , e muitas das principais testemunhas já terem morrido (algumas mortes de testemunhas-chave aconteceram sob circunstâncias misteriosas), o nível de minúcia e de qualidade das pesquisas realizadas significa que a maior parte dos investigadores estão convencidos que O incidente de Roswell se deveu à presença de ONVI's e acrescenta à enorme quantidade de evidências que indicam que os governos de todo o mundo todo estão unidos para ocultar estes factos do público em geral.

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Auditorias do Tribunal de Contas - Presidentes de Câmara pagam multas com dinheiros do orçamento municipal

terça-feira, 21 de abril de 2009

É sabido que muitos municípios não cumprem com os procedimentos contabilísticos que são impostos pelo tribunal de contas.

Quando são feitas as auditorias pelo tribunal de contas e são detectadas irregularidade, isso pode traduzir-se em coimas para o executivo camarário (presidente e vereadores), como é o caso do município da Feira, as coimas também podem penalizar os vereadores da oposição, mesmo sem pelouro atribuído, basta que tenham tido responsabilidade na aprovação de algumas decisões que venham a ser consideradas como irregulares.

O que é extraordinário no meio disto, é o expediente que muitos usam para pagar as multas.

O dinheiro simplesmente é retirado do orçamento camarário, o que é ilegal segundo o presidente do tribunal de contas Guilherme d'Oliveira Martins.

E esta hein!

Temos aqui uma situação clássica onde a incompetência é auto-regulada com o dinheiro dos outros, ou seja, estes senhores pagam os custos da sua própria incompetência com mais uma ilicitude.

Isto poderá indiciar um crime de peculato e abuso de poder.

Ponha-se a justiça a funcionar e condene-se os Xicos-espertos prevaricadores.

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Arrifana - Perpetuação evocativa das invasões Francesas

Dário Matos, presidente da junta de freguesia de Arrifana está em alta.

O homem que até há bem pouco tempo era um ilustre desconhecido, saltou para as luzes da ribalta e nunca imaginou por certo, que um dia poderia vir a ser uma personagem tão mediática.

A imprensa falada e escrita tem-se enfileirado para conseguir um registo seu. São reportagens televisivas, são entrevistas na rádio, enfim, o homem deve ter alguma dificuldade em lidar com este sucesso todo.

Todo este protagonismo lhe advém da recente recriação histórica, que aconteceu na freguesia de Arrifana com o nobre propósito (nem duvido que foi só esse!) de evocar os 200 anos das invasões Francesas, invasões essas que no seu tempo, deixaram um rasto de tragédia e de morte por esta terra.

Numa entrevista que ouvi numa das rádios locais, Dário Matos dizia, que gostava que esta recriação histórica pudesse ser feita todos os anos, mas lamentava-se, que tal seria impraticável e impensável devido aos custos que isso acarretaria.

Para contornar o problema, Dário Matos revelou-se um homem genial. Vai propor em assembleia de freguesia, que a junta de freguesia mande celebrar uma missa por alma dos finados, todos os dias 17 de Abril "ad eternum", deste modo, pretende um compromisso para o futuro que perpetue a memória dos finados, dos trágicos acontecimentos de Arrifana.

Ora aqui está a simbiose perfeita entre o profano e o religioso, entre o estado e a igreja e entre o delírio e a racionalidade! As almas finadas do massacre vão deixar as tormentas do purgatório e seguirão todas rumo ao céu. Este é o preço justo para a valentia patriótica de quem se refugiou na igreja.

Desconheço a como anda o preço da missa lá por Arrifana, sei que se fosse em Paços de Brandão a junta ainda teria que gastar um dinheirito, é que mandar rezar missas por alma de 71 finados a 10 euros por cada alma custa 710 euros.

Acredito que o padre de Arrifana não veja nesta intenção tão altruísta, uma oportunidade de negócio e faça uma celebração colectiva, cobrando apenas uma missa.

Dário Matos, com esta acção visionária, coloca também alguma ordem naqueles que já viam neste acontecimento, mais uma boa oportunidade para confundir a evocação de uma tragédia histórica com a cultura do circo.

Para alguns, deve deixar alguma mágoa que não existam mais retratos de tragédias históricas no concelho, isso seria sempre um bom motivo para evocar a cultura e montar a tenda de circo e assim teríamos recriações e fantochada itinerante o ano inteiro.

Por terras de Santa Maria quer se goste, quer não se goste, quer se veja, quer se seja vesgo, a grande cultura que existe, é a cultura do esgoto e da sarjeta entupida, e nisso não tenho dúvidas que devemos ser os melhores a nível nacional.

PUBLICAÇÃO : O GADANHA

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Curiosidades - Os maiores mistérios da humanidade (parte 2)

Combustão Humana Espontânea - A morte de Jeannie Saffin


A morte de Jeannie Saffin é apontada por muitos como prova incontestável do fenómeno da combustão humana espontânea. É na verdade um dos únicos casos testemunhados em que a vítima se incendiou sem razões e causas aparentes.

Às 4 da tarde de uma quarta feira de Setembro em 1982, Jeannie Saffin, que tinha 61 anos, mas a idade mental de uma criança de 6, estava sentada na cozinha de sua casa quando repentinamente foi envolvida por chamas.

O seu pai de 82 anos, que estava sentado numa mesa próxima, disse que viu um clarão pelo canto dos olhos e quando se virou viu a filha coberta por chamas, principalmente na boca e nas mãos.

Segundo o senhor Saffin, Jeannie não emitiu nenhum ruído. Ficou parada enquanto era consumida pelas chamas.

Enquanto o senhor Saffin tentava apagar as chamas com água seu enteado Donald entrou na cozinha e viu Jeannie sentada “soltando fogo pela boca como se fosse um dragão”.

Os dois finalmente conseguiram conter as chamas e chamar a assistência médica.

De acordo com os paramédicos a cozinha estranhamente não apresentava marcas de chamas ou fumo. As suas roupas também não sofreram grandes queimaduras.

Jeannie entrou em coma no hospital e morreu 8 dias depois.

Os agentes forenses que investigaram a morte da mulher não puderam encontrar uma causa para sua combustão.

A única teoria capaz de explicar o caso até hoje é a de que Jeannie se consumiu pelo fogo de dentro para fora sem causa ou razão aparente.

Chuva vermelha em Kerala


De Julho a Setembro de 2001 ocorreram vários episódios de chuva vermelha na cidade de Kerala, Índia. Chuvas amarelas e pretas também foram testemunhadas.

As chuvas foram acompanhadas por eventos estranhos. Estrondos e brilhos de origem desconhecida, bosques inteiros com queimaduras nas folhas das árvores e arbustos com folhas enrugadas ou ressecadas.

A versão oficial do governo indiano é que a coloração é causada por esporos de algas vermelhas conduzidos pelo ar.

K.K. Sasidharan Pilla, cientista do Departamento de Meteorologia da Índia atribuiu a chuva vermelha a partículas emitidas vulcão Mayon, nas Filipinas, que estava em actividade naquela altura. Segundo o Dr. Pilla é possível que as partículas tenham sido conduzidas pelo vento e se precipitado junto com a chuva, explicando a coloração e a queimadura nas folhas das árvores.

Os cientistas Louis e Kumar, da Universidade Mahatma Gandhi, em Kottayam, acreditam que as partículas são de origem extra-terrestre. Segundo eles a região teria sido atingida por um cometa (o que explica o clarão e o estrondo) que libertou as partículas na região. A dupla concluiu que os microorganismos encontrados na chuva são de origem orgânica e apresentam características bastante particulares, como a capacidade de se desenvolver a 300ºC.

Até hoje os cientistas não conseguiram reunir consenso nesta matéria.


O Sinal WOW!


Na noite de 15 de Agosto de 1977 o astrónomo Jerry Ehman, da Universidade de Ohio observava a saída dos dados que informavam a potência e a duração dos sinais recebidos pelo radio-telescópio Big Ear.

O telescópio fazia parte do projecto SETI que ausculta o céu em busca de sinais de inteligência extra-terrestre.

A maior parte dos sinais captados era de objectos celestes conhecidos que produzem sinais de rádio como as galáxias e os satélites, mas então repentinamente um pequeno sinal começou a crescer até atingir o seu máximo e então decrescer e desaparecer completamente. No total o sinal teve um tempo de duração de 72 segundos, mas o mais surpreendente era a sua intensidade, era tão forte que o a agulha extrapolou os limites o papel onde se efectuava o registo dos dados.

Completamente atónito, sem muito tempo para pensar em descrições cientificamente precisas, Ehman escreveu ao lado do código que representava, na impressão feita pelo computador, a intensidade do sinal: WOW!

O sinal de 420.456 MHz foi o mais forte capturado pelo radio telescópio em 14 anos de operação. O tempo de sua duração também chamou atenção. Setenta e dois segundos é exactamente o tempo que a rotação da Terra levaria para girar o telescópio através de um sinal vindo do espaço.

O sinal foi captado vindo da região da constelação de Sagitário.

Até hoje nenhuma teoria conseguiu explicar a origem do sinal.

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Curiosidades - Os maiores mistérios da humanidade (parte 1)

segunda-feira, 20 de abril de 2009

O "Feira das Comendas" propõem-se fazer uma abordagem sintética sobre os maiores mistérios que intrigam a humanidade e a comunidade científica.

Para tal irão ser publicados uma série de artigos ao longo dos próximos dias sobre esta temática.

Os artigos foram adaptados de várias fontes e apenas têm a pretensão de dar a conhecer em jeito de curiosidade, alguns dos maiores enigmas que continuam sem explicação.

Como a pesquisa não foi muito aprofundada, é natural que para alguns destes casos, possam existir já explicações mais ou menos aceites.

As Linhas de Nazca



Desenhadas na planície do deserto de Nazca, no Peru, estão gigantescas figuras difíceis de ver ou perceber do chão, chamadas de geóglifos. Nada se sabe sobre quem as criou, porque as criou ou como as criou. Os desenhos, que podem chegar até 270 metros de comprimento, representam figuras detalhadas, geralmente animais ou plantas, ou padrões geométricos e se só foram descobertas por volta de 1930 quando foram sobrevoadas de avião pela primeira vez.

Alguns escritores, como o suíço Erich von Däniken, afirmam que os desenhos não poderiam ser criados com a tecnologia da época e que são provas do contacto de seres extra-terrestres com os povos da região.

Mas um grupo de pesquisadores comandando por Joe Nickel da Universidade de Kentucky foi capaz de reproduzir alguns dos desenhos sem o auxílio de aviões usando a tecnologia disponível há mais de 2000 anos.

Alguns estudiosos acreditam que as figuras têm razões religiosas e foram criadas de tal forma para que os deuses pudessem lê-las. Outros acreditam que são desenhos astronómicos, que poderiam ser usados como calendários e para registar a órbita de alguns planetas. Muitos apontam como prova a figura de um macaco, cuja calda descreveria a trajectória orbital dos planetas de nosso sistema solar.

Seja qual for a verdade, a ciência e os pesquisadores ainda não chegaram a um consenso.

O Manuscrito de Voynich


O Manuscrito de Voynich é um documento medieval ilustrado escrito numa linguagem desconhecida.

O documento foi baptizado com o nome do americano de descendência polaca Wilfrid M. Voynich, um comerciante de livros antigos que adquiriu o manuscrito em 1912 numa escola jesuíta localizada nas proximidades de Roma.

Pesquisas posteriores apontaram para evidências de que o primeiro proprietário do manuscrito poderia ter sido o Imperador Rodolfo II da Boêmia. Conhecido como um dos monarcas mais excêntricos da história da Europa é sabido que Rodolfo II foi um grande patrono e entusiasta da alquimia e astronomia.

Desde sua aquisição em 1912 o manuscrito passou pelas mãos de vários especialistas. Criptologistas ingleses e americanos, especializados em quebrar códigos nazistas durante a Segunda Guerra, tentaram em vão decifrar se conteúdo.

Evidências sugerem que o livro teria sido produzido no século XVII.

Um estudo de suas ilustrações indica que o manuscrito possa ser dividido em seis partes: ervas, astronomia, biologia, cosmologia, farmácia e receitas.

Cabelos de Anjo


Cabelo de Anjo é uma substância de origem desconhecida que cai do céu e desaparece ao menor contacto físico. Seu nome vem de sua semelhança com fios de cabelos bem finos, ou teias de aranha.

A ocorrência da queda de Cabelos de Anjo foi observada em vários lugares do planeta, especialmente nos Estados Unidos, Europa Ocidental, Austrália e Nova Zelândia.

Muitos acreditam que a substância é deixada por discos voadores já que são comuns os relatos de aparição de OVNIS quando os Cabelos de Anjo são encontrados.

Os cientistas ainda não foram capazes de encontrar uma explicação para o fenómeno, mas alguns biólogos afirmam que a substância pode ser formada por teias de aranha, citando a existência de algumas espécies de aranha que vivem nas copas de árvores e se movem “voando” através das correntes de ar.

Na década de 90 um caso particularmente interessante aconteceu em Alessandria, Itália. A cidade amanheceu coberta pelos filamentos misteriosos: casas, carros, ruas.

Cientistas analisaram amostras e concluíram que o material era sintético, descartando, portanto, a teoria de ser teia de aranha.

Como se percebe o mistério ainda está longe de estar desvendado pela comunidade científica.

PUBLICAÇÃO : O COMENDADOR

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  © Feira das Conspirações! - Santa Maria da Feira - Portugal - Maio/2008

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