Bancos, Gasolineiras e a Matemática!
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Quando o petróleo sobe nos mercados aplica-se o aumento proporcional (segundos os cálculos da Galp) ao consumidor, quando o petróleo desce aplica-se o princípio do inversamente proporcional, ou seja aumenta-se invariavelmente o preço dos combustíveis.
Esta aritmética tem feito tanto furor, que as instituições bancárias tornaram-se lestas a adoptar os seus princípios.
Esta semana o BCE, numa tentativa de fazer face ao descalabro financeiro global mexeu na taxa directora de juro, baixando-a em 0,5%.
A prática normal que era seguida pelos bancos Portugueses, era fazer o ajustamento das suas taxas de juro às taxas de referência do BCE, no entanto, o fascínio causado pelas operações das gasolineiras foi tão grande que os bancos decidiram aprovar o mesmo método contabilístico.
Se as taxas de juro do BCE sobem, reflecte-se a subida nos juros cobrados aos clientes, se as taxas de referência descem aumentam-se as taxas na razão inversa da descida.
Resta dizer que este tipo de álgebra é antiquíssimo e vem dos tempos em que Ali Bábá foi instruído pelos seus 40 ladrões.
A perpetuação da lenda fica assim assegurada.
E, quando chegar a 1002ª noite...
«Abre-te, Sésamo!»
Esta aritmética tem feito tanto furor, que as instituições bancárias tornaram-se lestas a adoptar os seus princípios.
Esta semana o BCE, numa tentativa de fazer face ao descalabro financeiro global mexeu na taxa directora de juro, baixando-a em 0,5%.
A prática normal que era seguida pelos bancos Portugueses, era fazer o ajustamento das suas taxas de juro às taxas de referência do BCE, no entanto, o fascínio causado pelas operações das gasolineiras foi tão grande que os bancos decidiram aprovar o mesmo método contabilístico.
Se as taxas de juro do BCE sobem, reflecte-se a subida nos juros cobrados aos clientes, se as taxas de referência descem aumentam-se as taxas na razão inversa da descida.
Resta dizer que este tipo de álgebra é antiquíssimo e vem dos tempos em que Ali Bábá foi instruído pelos seus 40 ladrões.
A perpetuação da lenda fica assim assegurada.
E, quando chegar a 1002ª noite...
«Abre-te, Sésamo!»
PUBLICAÇÃO : O GADANHA
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