Banco de Portugal poderá nacionalizar instituições com falta de liquidez
domingo, 5 de outubro de 2008
Bancos poderão voltar para as mãos do estado???
Segundo noticia a RTP, o Banco de Portugal pode vir a nacionalizar parcialmente instituições financeiras se estas forem afectadas pela crise. O Banco de Portugal estuda três tipos de resposta a adoptar consoante a dificuldade dos bancos comerciais portugueses em apresentar activos como garantia de pagamento para uma dívida.
O jornal “Correio da Manhã”, adianta que o Governo delegou ao regulador a responsabilidade de delinear um plano de emergência para salvar instituições financeiras portuguesas que precisem de ajuda.
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Comentário do Comendador:
" Apesar de não ser uma atitude virgem por esse mundo fora, aquilo que se preconiza não é mais nem menos que a falência de um modelo selvático de especulação financeira.
Enquanto o modelo foi sustentável de forma especulativa, portanto não produtiva, com lucros fabulosos, todos procuraram meter o beiço no pote, ao ponto de as abelhas melíferas não conseguirem satisfazer a procura.
Agora que o pote está a secar, há que procurar outras colmeias para que não se perca o gosto de tão açucarada guloseima.
Também era de bom grado, que me dispunha a vender ao estado as minhas acções de natureza privada, que agonizam de sofrimento pela crise financeira mundial.
As dificuldades em apresentar activos para pagamento de dívidas são transversais a todas os sectores económicos da sociedade, mas, que incidem de forma muito particular nas minhas economias que sofrem de carência de liquidez.
Portanto, exijo também, que o Banco de Portugal fique com as minhas acções e injecte capital fresco para me salvar da falência.
É a única medida socialmente aceitável, justa e profilática na salvaguarda da estabilidade financeira deste país.
O estado não pode ter um olhar discriminatório perante os seus cidadãos, pelo que o direito à igualdade de tratamento é um direito que nos assiste."
Fonte : RTP
PUBLICAÇÃO : O COMENDADOR
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Comentário do Comendador:
" Apesar de não ser uma atitude virgem por esse mundo fora, aquilo que se preconiza não é mais nem menos que a falência de um modelo selvático de especulação financeira.
Enquanto o modelo foi sustentável de forma especulativa, portanto não produtiva, com lucros fabulosos, todos procuraram meter o beiço no pote, ao ponto de as abelhas melíferas não conseguirem satisfazer a procura.
Agora que o pote está a secar, há que procurar outras colmeias para que não se perca o gosto de tão açucarada guloseima.
Também era de bom grado, que me dispunha a vender ao estado as minhas acções de natureza privada, que agonizam de sofrimento pela crise financeira mundial.
As dificuldades em apresentar activos para pagamento de dívidas são transversais a todas os sectores económicos da sociedade, mas, que incidem de forma muito particular nas minhas economias que sofrem de carência de liquidez.
Portanto, exijo também, que o Banco de Portugal fique com as minhas acções e injecte capital fresco para me salvar da falência.
É a única medida socialmente aceitável, justa e profilática na salvaguarda da estabilidade financeira deste país.
O estado não pode ter um olhar discriminatório perante os seus cidadãos, pelo que o direito à igualdade de tratamento é um direito que nos assiste."
Fonte : RTP
PUBLICAÇÃO : O COMENDADOR
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