Europa - Lua de Júpiter pode abrigar formas de vida

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Foi o astrónomo Galileo Galilei no séc. XVII, quem primeiro a observou através da sua luneta, deu-lhe o nome de Europa.
Europa é uma das quatro luas do planeta Júpiter, conhecidas como luas de Galileu, as suas irmãs são por ordem de grandeza: Ganimedes, Calisto e Io. Tem o tamanho aproximado da nossa Lua, é um corpo gelado muito brilhante, a sua superfície é sulcada por estrias coloridas, que se julga ser o resultado da contracção do gelo provocado pelo colossal efeito de maré produzido por Júpiter.
Os cientistas acreditam que Europa seja constituida por um oceano global com 160 Km de profundidade, sem que que se aviste qualquer superfície rochosa. Este oceano estará escondido sob a crusta gelada.

Devido às condições existentes no seu interior, esta lua poderia abrigar formas de vida.

Esse distante oceano extraterrestre é alimentado com oxigénio a níveis 100 vezes superiores aos que se estimavam, de acordo com os resultados apresentados por um estudo recente.
Essa quantidade de oxigénio é suficiente para manter formas de vida microscópicas e até mais complexas como peixes: pelo menos três milhões de toneladas de criaturas semelhantes a peixes podem teoricamente viver e respirar em Europa, afirma o autor do estudo, Richard Greenberg, da Universidade do Arizona, em Tucson.

Algumas das descobertas mais interessantes realizadas no sistema de Júpiter devem-se à sonda Galileo lançada em 1995, que estudou toda a região do planeta gigante, mormente as suas luas.O que a sonda Galileo descobriu foi tão empolgante que a Nasa fez com que a sonda deliberadamente colidisse com Júpiter em 2003, o objectivo era evitar que ela pudesse contaminar este oceano salgado sob a superfície de Europa, e assim comprometer missões futuras de prospecção. Ler mais


Comentário: Apesar do anunciado final do projecto SETI, um programa da Nasa que tinha por missão perscrutar o céu em busca de sinais de vida extra-terrestre, as notícias que nos vão chegando do espaço são animadoras. Estará para breve a confirmação de um dos maiores mistérios que intriga a humanidade: estamos ou não sozinhos no universo?
Claro que não estamos sós... é preciso no entanto que haja uma confirmação científica, para que a vida não seja uma dádiva exclusiva da santa divindade,  aos terrestres. O actual estádio de desenvolvimento tecnológico das missões espaciais, tem capacidade para permitir dar uma resposta a esta dúvida. Pelo menos assim espero e ficaria muito desapontado se assim não fosse.

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