A Corrupção da humanidade e o dilúvio
sábado, 12 de dezembro de 2009
A corrupção não é propriamente uma coisa recente entre os homens (e muito menos entre os Portugueses!).
A corrupção da humanidade começou quando os homens se multiplicaram e geraram filhas belas, doces como o mel e boas como o milho. Quando isto começou a suceder, os olhos saltaram das órbitas dos filhos de Deus e estes ensaiaram sôfregos latidos como os canídeos que detectam o cio nas cadelas.
Então arfando e com rios de baba a correr-lhes pelas feições, lançaram-se obstinadamente na depravação luxuriante da carne humana.
Deus não achou que a investida carnifica dos seus filhos, estivesse de acordo com os padrões que havia estabelecido para a virtude humana, então considerou que a humanidade estava perdida e envolta na mais despudorada corrupção e isso levantou a sua ira.
Deus arrependeu-se de ter criado o homem e decidiu erradicar o mal pela raiz. Exterminou com toda a humanidade, com todos os répteis, com todas as aves dos céus e com todos os seres vivos à face da terra, através de um colossal dilúvio, que cobriu de água toda a terra até à altura do monte Ararat.
Achou por bem, contudo, poupar Noé, já que este não se corrompia facilmente, poupou igualmente a sua família e representantes de cada espécie animal. Instruiu Noé a fazer uma arca que os manteria vivos durante um dilúvio.
Agora eu faço uma reflexão e concluo:
Deus se tivesse existido teria sido tremendamente injusto, cruel e um completo alienado mental.
Então que culpa tiveram todos os outros animais, que uma seita de desertores do reino do céu se tivesse enamorado pelas voluptuosidades das filhas dos homens?
Pois é! assim cai a máscara desses hipócritas dementes que deram o nome a deus e fazem dessa alucinação o modelo da virtude e do amor aos homens.
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