Ouvi dizer que...
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Nos nossos dias é difícil perceber de que lado está a verdade. Nos primórdios civilizacionais, os seres humanos viviam no obscurantismo e, por esse motivo, não alcançavam a verdade/conhecimento. Hoje em dia, o problema não está em obter informação, mas em seleccioná-la correctamente. É o rádio, a televisão, o telemóvel e a Internet que nos bombardeiam com informação… muitas vezes contraditória.
Vivemos num mundo onde se iniciam guerras com base em informações falsas, onde se chantageiam governos para acatarem ordens de grupos económicos, onde se iniciam projectos com base em argumentos completamente falsos, etc. O problema de tudo isto é que só damos por ela, passados muitos anos.
Não é a primeira vez que me deparo com as mais bizarras teorias da conspiração: os EUA querem liderar a criação de um governo mundial para oprimir todo o mundo, os EUA ocultam cadáveres de extra-terrestres numa das suas bases militares, que os EUA nunca foram a lua (foi tudo encenação de TV), que no fundo do pacífico existe uma civilização alienígena e, pasmem-se, que o 11 de Setembro foi invenção dos EUA. Uma coisa é certa, vem tudo dos EUA.
Desta vez, a teoria que anda em voga está relacionada com a Gripe A. Diz-se aqui e acolá, que as farmacêuticas criaram o vírus da gripe A e, também, criaram a vacina da gripe A (ao estilo vírus informáticos e respectivos anti-virus). Os motivos eram, obviamente, económicos.
Mas mais importante do que isso é que os teóricos da conspiração advogam que o governo dos EUA (claro!) deu ordens explícitas para que o vírus fosse criado. Segundo estes mesmos teóricos, os motivos prendem-se com o alegado aumento desproporcional da população face aos recursos alimentares disponíveis na terra, pelo que o governo americano, pura e simplesmente, teria dado ordens às farmacêuticas para diminuir a população mundial.
Ora eu ouço isto, verifico que os médicos e enfermeiros não querem ser vacinados, e pergunto-me? Mas afinal quem fala verdade: os governos nacionais ou os teóricos da conspiração?
Caros cibernautas, no que toca a estas questões, sou como o Portas: “Cautelas e caldos de galinha, nunca fizeram mal a ninguém”. Mas há algo na natureza humana que não podemos esquecer: sempre que nos deparamos com algo desconhecido e tememos pela vida, arranjamos um bode expiatório para atirar todas as culpas. Se é certo que os EUA são culpados por algumas situações desagradáveis que se passam no mundo, já me parece desajustado assumir que tudo o que vai de errado no mundo é culpa sua.
Quando a peste negra atingiu a Europa, rapidamente se encontraram os culpados: eram os Judeus que colocavam veneno nos poços de água. Hoje sabemos que eram os ratos que traziam consigo a doença… por isso não se apressem a conseguir culpados.
Vivemos num mundo onde se iniciam guerras com base em informações falsas, onde se chantageiam governos para acatarem ordens de grupos económicos, onde se iniciam projectos com base em argumentos completamente falsos, etc. O problema de tudo isto é que só damos por ela, passados muitos anos.
Não é a primeira vez que me deparo com as mais bizarras teorias da conspiração: os EUA querem liderar a criação de um governo mundial para oprimir todo o mundo, os EUA ocultam cadáveres de extra-terrestres numa das suas bases militares, que os EUA nunca foram a lua (foi tudo encenação de TV), que no fundo do pacífico existe uma civilização alienígena e, pasmem-se, que o 11 de Setembro foi invenção dos EUA. Uma coisa é certa, vem tudo dos EUA.
Desta vez, a teoria que anda em voga está relacionada com a Gripe A. Diz-se aqui e acolá, que as farmacêuticas criaram o vírus da gripe A e, também, criaram a vacina da gripe A (ao estilo vírus informáticos e respectivos anti-virus). Os motivos eram, obviamente, económicos.
Mas mais importante do que isso é que os teóricos da conspiração advogam que o governo dos EUA (claro!) deu ordens explícitas para que o vírus fosse criado. Segundo estes mesmos teóricos, os motivos prendem-se com o alegado aumento desproporcional da população face aos recursos alimentares disponíveis na terra, pelo que o governo americano, pura e simplesmente, teria dado ordens às farmacêuticas para diminuir a população mundial.
Ora eu ouço isto, verifico que os médicos e enfermeiros não querem ser vacinados, e pergunto-me? Mas afinal quem fala verdade: os governos nacionais ou os teóricos da conspiração?
Caros cibernautas, no que toca a estas questões, sou como o Portas: “Cautelas e caldos de galinha, nunca fizeram mal a ninguém”. Mas há algo na natureza humana que não podemos esquecer: sempre que nos deparamos com algo desconhecido e tememos pela vida, arranjamos um bode expiatório para atirar todas as culpas. Se é certo que os EUA são culpados por algumas situações desagradáveis que se passam no mundo, já me parece desajustado assumir que tudo o que vai de errado no mundo é culpa sua.
Quando a peste negra atingiu a Europa, rapidamente se encontraram os culpados: eram os Judeus que colocavam veneno nos poços de água. Hoje sabemos que eram os ratos que traziam consigo a doença… por isso não se apressem a conseguir culpados.
1 comentários:
Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay...
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