Manuel Pinho e a ilusão dos cornos
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Manuel Pinho enquanto ministro do governo Sócrates protagonizou alguns dos momentos mais bizarros da politiquice nacional.
Não me apetecendo agora fazer a antologia das gafes do ex-ministro da economia, devo dizer que esta última é de uma genialidade ímpar. A desenvoltura artística que Manuel Pinho revelou no gesto dos cornos dirigidos à bancada da CDU, durante o debate do estado da nação, só está ao alcance de alguns predestinados. A sobriedade e harmonia dos movimentos fazem-me questionar se o desempenho politico de Manuel Pinho não estaria de facto fora das suas aptidões naturais, não estaria Manuel Pinho mais à vontade na arte do ilusionismo? sim! é disso mesmo que se tratou - ilusionismo. Todos os que pretenderam ver no inusitado gesto, algo de obsceno e ofensivo, são uns quadrados obtusos que nada entendem de arte impressionista circense, reparem na simetria da cabeça com os apêndices quirodáctilos.
Em entrevista à SIC Notícias, Manuel Pinho veio afinar os acordes do seu requiem de despedida da vida pública activa. Confesso que até pensei em comover-me com a figura angelical do Manuel Pinho armado em vítima.
Fazendo uma resenha da sua actividade enquanto ministro, percebe-se que o homem não teve a frieza de um político experimentado, na maioria das vezes e sob a pressão mediática, sobrepôs as emoções descabidas à razão do pensamento, e assim, paulatinamente, lá foi pautando a sua intervenção política com mancada em cima de mancada até á crucificação total.
O resultado já se sabe Manuel Pinho que entrou neste último debate do estado da nação como ministro da economia, de lá saiu como ex-ministro da economia, um caso inédito e que talvez faça história num dos momentos mais medíocres do debate político nacional. Presumo que deva ter saído com uns "chifres" do caraças... mas é a vida!
Com a sua saída de cena, perde-se um dos mais assíduos fornecedores de material excêntrico para conteúdos na blogosfera.
Não me apetecendo agora fazer a antologia das gafes do ex-ministro da economia, devo dizer que esta última é de uma genialidade ímpar. A desenvoltura artística que Manuel Pinho revelou no gesto dos cornos dirigidos à bancada da CDU, durante o debate do estado da nação, só está ao alcance de alguns predestinados. A sobriedade e harmonia dos movimentos fazem-me questionar se o desempenho politico de Manuel Pinho não estaria de facto fora das suas aptidões naturais, não estaria Manuel Pinho mais à vontade na arte do ilusionismo? sim! é disso mesmo que se tratou - ilusionismo. Todos os que pretenderam ver no inusitado gesto, algo de obsceno e ofensivo, são uns quadrados obtusos que nada entendem de arte impressionista circense, reparem na simetria da cabeça com os apêndices quirodáctilos.
Em entrevista à SIC Notícias, Manuel Pinho veio afinar os acordes do seu requiem de despedida da vida pública activa. Confesso que até pensei em comover-me com a figura angelical do Manuel Pinho armado em vítima.
Fazendo uma resenha da sua actividade enquanto ministro, percebe-se que o homem não teve a frieza de um político experimentado, na maioria das vezes e sob a pressão mediática, sobrepôs as emoções descabidas à razão do pensamento, e assim, paulatinamente, lá foi pautando a sua intervenção política com mancada em cima de mancada até á crucificação total.
O resultado já se sabe Manuel Pinho que entrou neste último debate do estado da nação como ministro da economia, de lá saiu como ex-ministro da economia, um caso inédito e que talvez faça história num dos momentos mais medíocres do debate político nacional. Presumo que deva ter saído com uns "chifres" do caraças... mas é a vida!
Com a sua saída de cena, perde-se um dos mais assíduos fornecedores de material excêntrico para conteúdos na blogosfera.
0 comentários:
Enviar um comentário