MMG
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Após a leitura de alguns blog´s nacionais, não pode deixar de reparar que o tema TVI, Manuela Moura Guedes e Sócrates anda em alta. Sobre isto já todos sabem, mais ou menos, o que se passou, mas a astúcia dos portugueses está a gerar teorias da conspiração engraçadas.
É uma verdade inquestionável que os governos de todo o mundo gostariam de controlar os “media”, visto que estes possuem o poder de influenciar multidões e são eles quem controlam aquilo que o público sabe. Sobre isto, recordo-me de um diálogo, que nunca cheguei a perceber se era uma anedota ou não, do director do Hospital de Coimbra com a sua esposa: “Hoje acabaram os casos de meningite no hospital” disse ele. “Como? Descobriram o foco da doença?”, interrogou ela. “Não! Um grupo de brasileiros assaltou o BES.”
Esta graçola atesta bem o poder dos “media” na nossa sociedade e como influenciam a nossa consciência da realidade.
Ora sendo assim, será que se justifica o que se passou com o Jornal Nacional da TVI, à sexta-Feira? Obviamente, não!
Aqueles que nos tentem impingir realidades extra-nacionais, do tipo democracias musculadas ao estilo Russo ou Venezuelano, afirmando que são males menores, eu afirmo que para “males” já nos chegam os nossos. Certamente que não estamos interessados em retroceder aos tempos em que todos os programas informativos tinham que passar pelo crivo da censura. Depois, como quem não quer a coisa, dos programas informativos, passa-se para os livros e para os jornais e, quando dermos por ela, estamos cercados de bufos e propaganda da treta.
Evidentemente que existiram influências do poder económico para decapitar MMG, o que já não parece ser assim tão evidente é se a PRISA precisou que lhe ordenassem o serviço ou se alguém em Lisboa deu ordens para tal.
A PRISA encontra-se numa situação complexa em termos financeiros, com uma dívida colossal e, portanto, a precisar de lapidar alguns dos seus activos… como é o caso da TVI. Agora pensem bem: quem é que em Portugal poderá estar interessado em controlar indirectamente a TVI? Pois é. A PT já se tinha lançado e logo se disse que era “gato escondido com o corpo todo de fora”, mas subsiste a ZON e muitos outros estratagemas de mercado como adquirir mais publicidade através da RTP, admitir entrada de novos canais, etc. Pensavam que as “Golden Share” eram para arrecadar dividendos, não?
Portanto, espero que me faça entender, o que me parece ter sucedido foi um acto descarado de oferta da TVI a empresas controladas pelo estado, para o grupo PRISA arrecadar alguns fundos tão necessários. Mata-se dois coelhos com um só tiro…
Muito sinceramente, o estilo de MMG irrita-me. Os julgamentos na praça pública, as acusações sem provas e o uso de determinadas figuras públicas que se tornam no “boneco do espectáculo” a troco de boas audiências são degradantes. Uma pessoa que faz as perguntas e responde, ao mesmo tempo, não está com intenções de informar, mas sim de fazer valer a sua ideia; por isso, aquilo que Marinho Pinto lhe disse era aquilo que eu e muitos portugueses lhe quereriam dizer.
É uma verdade inquestionável que os governos de todo o mundo gostariam de controlar os “media”, visto que estes possuem o poder de influenciar multidões e são eles quem controlam aquilo que o público sabe. Sobre isto, recordo-me de um diálogo, que nunca cheguei a perceber se era uma anedota ou não, do director do Hospital de Coimbra com a sua esposa: “Hoje acabaram os casos de meningite no hospital” disse ele. “Como? Descobriram o foco da doença?”, interrogou ela. “Não! Um grupo de brasileiros assaltou o BES.”
Esta graçola atesta bem o poder dos “media” na nossa sociedade e como influenciam a nossa consciência da realidade.
Ora sendo assim, será que se justifica o que se passou com o Jornal Nacional da TVI, à sexta-Feira? Obviamente, não!
Aqueles que nos tentem impingir realidades extra-nacionais, do tipo democracias musculadas ao estilo Russo ou Venezuelano, afirmando que são males menores, eu afirmo que para “males” já nos chegam os nossos. Certamente que não estamos interessados em retroceder aos tempos em que todos os programas informativos tinham que passar pelo crivo da censura. Depois, como quem não quer a coisa, dos programas informativos, passa-se para os livros e para os jornais e, quando dermos por ela, estamos cercados de bufos e propaganda da treta.
Evidentemente que existiram influências do poder económico para decapitar MMG, o que já não parece ser assim tão evidente é se a PRISA precisou que lhe ordenassem o serviço ou se alguém em Lisboa deu ordens para tal.
A PRISA encontra-se numa situação complexa em termos financeiros, com uma dívida colossal e, portanto, a precisar de lapidar alguns dos seus activos… como é o caso da TVI. Agora pensem bem: quem é que em Portugal poderá estar interessado em controlar indirectamente a TVI? Pois é. A PT já se tinha lançado e logo se disse que era “gato escondido com o corpo todo de fora”, mas subsiste a ZON e muitos outros estratagemas de mercado como adquirir mais publicidade através da RTP, admitir entrada de novos canais, etc. Pensavam que as “Golden Share” eram para arrecadar dividendos, não?
Portanto, espero que me faça entender, o que me parece ter sucedido foi um acto descarado de oferta da TVI a empresas controladas pelo estado, para o grupo PRISA arrecadar alguns fundos tão necessários. Mata-se dois coelhos com um só tiro…
Muito sinceramente, o estilo de MMG irrita-me. Os julgamentos na praça pública, as acusações sem provas e o uso de determinadas figuras públicas que se tornam no “boneco do espectáculo” a troco de boas audiências são degradantes. Uma pessoa que faz as perguntas e responde, ao mesmo tempo, não está com intenções de informar, mas sim de fazer valer a sua ideia; por isso, aquilo que Marinho Pinto lhe disse era aquilo que eu e muitos portugueses lhe quereriam dizer.
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