Centro Astronómico do Vaticano - Incompatibilidades
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
O papa Bento XVI inaugurou hoje, em Castelgandolfo, no sudoeste da Itália, a nova sede do Observatório Astronómico do Vaticano, conhecido como a "Specola". Na cerimonia inaugural, o director do centro, o argentino José Gabriel Funes, disse que o objectivo do novo Observatório Astronómico é "estar na fronteira da Igreja" e "em diálogo com o mundo da ciência e da cultura".
A teoria criacionista vai timidamente transparecendo uma aproximação à teoria Darwinista da evolução e da razão.
Isto é só aparência, senão analisemos o parágrafo completo das declarações do director do centro astronómico do Vaticano.
"O objectivo do novo Observatório Astronómico é "estar na fronteira da Igreja" e "em diálogo com o mundo da ciência e da cultura."
Curioso mesmo é destacar esta barreira fronteiriça entre a Igreja e a ciência ,que é referida pelo director do observatório do Vaticano, nada de novo portanto... essa barreira é a única forma da Igreja se perpetuar no alto da sua ara.
Manifestassem os altos clérigos do Vaticano, uma maior abertura do seu mundo oculto e supersticioso, alimentado pela fé, aos novos desígnios dos tempos modernos, à luz do conhecimento e da razão e esse sinistro mundo ruiria como um castelo de areia.
Não foi a Igreja Católica que instituiu o diálogo cordial e tolerante com a ciência e com a cultura através da tenebrosa Santa Inquisição?
Na Idade Média e no Renascimento, quantas pessoas ligadas ao mundo das artes e da cultura atiraram estes cordeiros angelicais para a fogueira?
Quantos da alcateia clerical do Vaticano evoluíram segundo as teorias de Charles Darwin?
Nenhum... Todos continuam embrenhados em proselitismos dogmáticos e em absoluta dependência química da santa fé .
Igrejas e religiões estão nos antípodas da ciência e da cultura, não são compatíveis, não se misturam e a predominância de um significará o declínio inexorável do outro, por isso é necessário alimentar a fábula da aproximação de quando em vez...
A teoria criacionista vai timidamente transparecendo uma aproximação à teoria Darwinista da evolução e da razão.
Isto é só aparência, senão analisemos o parágrafo completo das declarações do director do centro astronómico do Vaticano.
"O objectivo do novo Observatório Astronómico é "estar na fronteira da Igreja" e "em diálogo com o mundo da ciência e da cultura."
Curioso mesmo é destacar esta barreira fronteiriça entre a Igreja e a ciência ,que é referida pelo director do observatório do Vaticano, nada de novo portanto... essa barreira é a única forma da Igreja se perpetuar no alto da sua ara.
Manifestassem os altos clérigos do Vaticano, uma maior abertura do seu mundo oculto e supersticioso, alimentado pela fé, aos novos desígnios dos tempos modernos, à luz do conhecimento e da razão e esse sinistro mundo ruiria como um castelo de areia.
Não foi a Igreja Católica que instituiu o diálogo cordial e tolerante com a ciência e com a cultura através da tenebrosa Santa Inquisição?
Na Idade Média e no Renascimento, quantas pessoas ligadas ao mundo das artes e da cultura atiraram estes cordeiros angelicais para a fogueira?
Quantos da alcateia clerical do Vaticano evoluíram segundo as teorias de Charles Darwin?
Nenhum... Todos continuam embrenhados em proselitismos dogmáticos e em absoluta dependência química da santa fé .
Igrejas e religiões estão nos antípodas da ciência e da cultura, não são compatíveis, não se misturam e a predominância de um significará o declínio inexorável do outro, por isso é necessário alimentar a fábula da aproximação de quando em vez...
1 comentários:
Não iria opor aí. A relegião mantem-se irredutível em algumas temáticas como a criação do universo e a evolução do homem. Essa teimosia absurda resulta da sua incapacidade para explicarem aos "fieis" que afinal de contas Deus não é as fábulas da Bíblia, mas algo traduzível cientificamente.
A partir do momento em que essa barreira for derrubada, o poder da igreija desaparece... ou a fé cega dos fieis não desaparecesse.
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