Viva a República!
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Inspirada nos ideários libertários da revolução Francesa, em vésperas da celebração do seu primeiro centenário, o dia 5 de Outubro de 1910 foi um dos marcos mais importantes na história da liberdade em Portugal.
Com a queda da monarquia absoluta e da dinastia de Bragança foi possível aos cidadãos encararem o futuro com mais esperança no progresso social, sem o jugo opressor da vassalagem.
Muito mais que a mudança no regime, o 5 de Outubro de 1910 foi o percursor de uma nova vaga de ideias libertárias que infelizmente e através dos tempos alguns trataram de abastardar.
Algumas das conquistas que advieram com a República ainda hoje têm oposição forte dos sectores mais conservadores da sociedade Portuguesa. Para os mais reaccionários saudosistas, a memória das mordomias sociais nunca se lhes varreu da herança que reclamam dos seus antepassados.
Com a extinção da monarquia, caíram igualmente os privilégios da nobreza, o imenso poder eclesiástico da ICAR ( que mais tarde viria a recrudescer estrategicamente como muleta de apoio ao regime fascista de salazar).
Ao poder hereditário e vitalício sucedeu o sufrágio universal pelo escrutínio do voto; aos registos paroquiais do baptismo sucedeu o Registo Civil obrigatório; ao direito das divindades celestiais sucedeu, a vontade popular; à impossibilidade de dissolver o matrimónio sucedeu o direito ao divórcio; à promiscuidade entre a coroa e a mitra, seguiu-se laicidade do estado e a separação formal dos poderes da Igreja e do Estado.
Com a queda da monarquia absoluta e da dinastia de Bragança foi possível aos cidadãos encararem o futuro com mais esperança no progresso social, sem o jugo opressor da vassalagem.
Muito mais que a mudança no regime, o 5 de Outubro de 1910 foi o percursor de uma nova vaga de ideias libertárias que infelizmente e através dos tempos alguns trataram de abastardar.
Algumas das conquistas que advieram com a República ainda hoje têm oposição forte dos sectores mais conservadores da sociedade Portuguesa. Para os mais reaccionários saudosistas, a memória das mordomias sociais nunca se lhes varreu da herança que reclamam dos seus antepassados.
Com a extinção da monarquia, caíram igualmente os privilégios da nobreza, o imenso poder eclesiástico da ICAR ( que mais tarde viria a recrudescer estrategicamente como muleta de apoio ao regime fascista de salazar).
Ao poder hereditário e vitalício sucedeu o sufrágio universal pelo escrutínio do voto; aos registos paroquiais do baptismo sucedeu o Registo Civil obrigatório; ao direito das divindades celestiais sucedeu, a vontade popular; à impossibilidade de dissolver o matrimónio sucedeu o direito ao divórcio; à promiscuidade entre a coroa e a mitra, seguiu-se laicidade do estado e a separação formal dos poderes da Igreja e do Estado.
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