Lixeira de Mozelos - A situação tende a agravar-se
sábado, 13 de setembro de 2008
Lixeira em Mozelos
Há uns meses atrás, foi aqui relatada a existência de uma extensa lixeira a céu aberto, na zona fronteiriça das freguesias de Mozelos e de São Paio de Oleiros.
Esta denúncia foi aliás reiterada na imprensa local, por uma força partidária concelhia (BE) .
O caso chegou mesmo à assembleia municipal, com o deputado do BE a questionar o vereador responsável pelo ambiente, Emídio Sousa, sobre se conhecia a situação e que acções pretendia tomar para resolver o grave atentado ambiental que ali existe.
Na altura o vereador escudou-se no desconhecimento da situação, pelo que eventuais acções só seriam tomadas depois de avaliar a situação existente no local.
Além destas palavras, ainda fez uma referência à falta de civismo das pessoas que depositam lixos de forma ilegal junto às bermas.
Se em certa medida posso concordar com a segunda observação, já não posso compreender que passados alguns meses, a situação não só não se resolveu como, mais preocupante, até se agravou.
Numa visita ocasional e apenas de passagem, constata-se que o lixo anterior mantém-se no mesmo local com a agravante de novos lixos lá terem sido depositados.
A lixeira não está só a céu aberto, também coexiste muito bem escondida na mata com a fossa, de alguns dos 50000 Feirenses que têm o seu saneamento a ser tratado, na ETAR de Paramos.
Passando pela ironia... eu não estou a afirmar nada, o senhor vereador é que nos confundiu, pois eu pensava que o saneamento estava a ir direitinho para os cursos de água, que desaguam na Ribeira de Riomaior.
Saneamento à parte (não vem muito agora ao caso), esta questão será abordada com alguma profundidade ou ligeireza, como queiram, numa próxima ocasião.
Voltando à lixeira...
O senhor vereador para além de ser responsável pela área do ambiente tem a obrigação de estar atento aos problemas do concelho, não encolhendo os ombros, em sinal patético de desconhecimento, sempre que é confrontado com situações destas, é que de tanto encolher os ombros, é de recear que qualquer dia eles possam ficar atrofiados. Isto seria terrível, porque a seguir talvez usasse a técnica do assobio atmosférico.
A denúncia foi feita em Junho, estamos em Setembro e duvido que este senhor por lá tenha passado (ou mandado passar alguém) alguma vez.
O senhor vereador que sempre que é chamado a inaugurar alguma obra, não se coíbe de enfiar vestimenta a preceito, fazia muito bem em enfiar luvas, galochas, máscara e fato-de-macaco e dar uma voltinha pelas lixeiras que proliferam, para se inteirar dos problemas ambientais concelhios e certificar-se ao mesmo tempo que não sofre de ambliopia.
Esta denúncia foi aliás reiterada na imprensa local, por uma força partidária concelhia (BE) .
O caso chegou mesmo à assembleia municipal, com o deputado do BE a questionar o vereador responsável pelo ambiente, Emídio Sousa, sobre se conhecia a situação e que acções pretendia tomar para resolver o grave atentado ambiental que ali existe.
Na altura o vereador escudou-se no desconhecimento da situação, pelo que eventuais acções só seriam tomadas depois de avaliar a situação existente no local.
Além destas palavras, ainda fez uma referência à falta de civismo das pessoas que depositam lixos de forma ilegal junto às bermas.
Se em certa medida posso concordar com a segunda observação, já não posso compreender que passados alguns meses, a situação não só não se resolveu como, mais preocupante, até se agravou.
Numa visita ocasional e apenas de passagem, constata-se que o lixo anterior mantém-se no mesmo local com a agravante de novos lixos lá terem sido depositados.
A lixeira não está só a céu aberto, também coexiste muito bem escondida na mata com a fossa, de alguns dos 50000 Feirenses que têm o seu saneamento a ser tratado, na ETAR de Paramos.
Passando pela ironia... eu não estou a afirmar nada, o senhor vereador é que nos confundiu, pois eu pensava que o saneamento estava a ir direitinho para os cursos de água, que desaguam na Ribeira de Riomaior.
Saneamento à parte (não vem muito agora ao caso), esta questão será abordada com alguma profundidade ou ligeireza, como queiram, numa próxima ocasião.
Voltando à lixeira...
O senhor vereador para além de ser responsável pela área do ambiente tem a obrigação de estar atento aos problemas do concelho, não encolhendo os ombros, em sinal patético de desconhecimento, sempre que é confrontado com situações destas, é que de tanto encolher os ombros, é de recear que qualquer dia eles possam ficar atrofiados. Isto seria terrível, porque a seguir talvez usasse a técnica do assobio atmosférico.
A denúncia foi feita em Junho, estamos em Setembro e duvido que este senhor por lá tenha passado (ou mandado passar alguém) alguma vez.
O senhor vereador que sempre que é chamado a inaugurar alguma obra, não se coíbe de enfiar vestimenta a preceito, fazia muito bem em enfiar luvas, galochas, máscara e fato-de-macaco e dar uma voltinha pelas lixeiras que proliferam, para se inteirar dos problemas ambientais concelhios e certificar-se ao mesmo tempo que não sofre de ambliopia.
PUBLICAÇÃO : O GADANHA
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