SUMA(m-se) daqui para bem longe!
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Quem circula em hora de ponta por Santa Maria de Lamas, às segundas-feiras ou às quintas-feiras, decerto já se deparou com as brigadas de recolha de lixo da empresa SUMA.
Para além de achar que as horas a que estes senhores fazem a recolha ser pouco própria acho que é mal feita. Pese embora o que descrevi anteriormente, tenho que reconhecer que a sua pontualidade só não é britânica, porque no folheto propagandistico, a SUMA marca encontro para as 10 menos cinco e aparecem por volta do meio-dia.
Desde que a Câmara da Feira, por concurso (não sei se público se privado) atribuiu a concessão da recolha de lixos e a limpeza de ruas e valetas a esta empresa, a qualidade do serviço desceu vertiginosamente a níveis infames em termos de asseio e de saúde pública.
Senão vejamos:
A limpeza das valetas é deficiente e pouco assídua, o que promove o crescimento desenfreado de vegetação na berma das estradas. Ecos deste descontentamento têm-se feito ouvir por alguns responsáveis das juntas de freguesia, que inclusive, se lamentam de ter que disponibilizar verbas dos orçamentos das juntas, para poder remediar a situação nas zonas mais críticas. O tempo de espera pela limpeza das valetas é incompatível com os processos da natureza.
A recolha do lixo é feita em pleno dia e muito frequentemente (em Lamas) em hora de ponta, o que origina transtornos de toda a ordem aos automobilistas, que têm o azar de seguir na retaguarda das viaturas da SUMA.
Depois, porque a recolha é feita em pleno dia, faz com que os animais que vagueiam pelas ruas procurem repasto enfartado nos locais de deposição, espalhando o lixo mais "apetitoso", por tudo quanto é sitio.
Acontece que os funcionários da SUMA, naturalmente zelosos e cumpridores das ordens que lhes são ministradas superiormente, limitam-se a fazer a recolha de sacos, ignorando completamente o lixo que eventualmente os animais tenham espalhado, aliás, esta é uma das razões para que as ruas se encontrem tão imundas.
O excesso de zelo é levado ao extremo no cemitério, onde literalmente só recolhem o que estiver dentro dos contentores.
Outra situação que importa referir é que a concessão deste serviço não foi assente em critérios economicistas, já que esta empresa apresentou um orçamento a concurso superior ao de outras empresas que prestam o mesmo serviço, racionalmente poderia supor-se que a Câmara privilegiou a qualidade do serviço, pelo que se vê nada de mais errado, já que o serviço piorou de qualidade.
A SUMA já tem alguma tradição enraizada de prestação deficiente do serviço, que privilegia a contenção de custos funcionais em detrimento da capitalização de lucro, este tipo de política reflecte-se posteriormente na qualidade da prestação do serviço, isto segue invariavelmente o mesmo principio, sempre que um serviço público é adjudicado a um privado, veja-se ao caso da Indáqua ou da Suldouro.
Então que critérios foram considerados relevantes para concessionar o serviço à SUMA?
Há quem especule que a escolha teve por base afinidades (não sei se políticas se pessoais).
Com tanta sujidade junta, era normal que aparecesse alguém com responsabilidade e seriedade política, que tomasse uma posição sobre o assunto e não viesse simplesmente proferir palavras de circunstância e ameaçar com uma rescisão da treta e até com desconhecimento daquilo que é tão notório.
O contrato de concessão celebrado entre a Câmara da Feira e a SUMA é válido por cinco anos renováveis e envolve qualquer coisa como 1,7 milhões de euros. Espera-se naturalmente que a Câmara tenha acautelado devidamente os interesses dos Feirenses nesta matéria.
A continuar assim, a receita que se prescreve para esta enfermidade só pode ser chá de SUMA(iço).
Para além de achar que as horas a que estes senhores fazem a recolha ser pouco própria acho que é mal feita. Pese embora o que descrevi anteriormente, tenho que reconhecer que a sua pontualidade só não é britânica, porque no folheto propagandistico, a SUMA marca encontro para as 10 menos cinco e aparecem por volta do meio-dia.
Desde que a Câmara da Feira, por concurso (não sei se público se privado) atribuiu a concessão da recolha de lixos e a limpeza de ruas e valetas a esta empresa, a qualidade do serviço desceu vertiginosamente a níveis infames em termos de asseio e de saúde pública.
Senão vejamos:
A limpeza das valetas é deficiente e pouco assídua, o que promove o crescimento desenfreado de vegetação na berma das estradas. Ecos deste descontentamento têm-se feito ouvir por alguns responsáveis das juntas de freguesia, que inclusive, se lamentam de ter que disponibilizar verbas dos orçamentos das juntas, para poder remediar a situação nas zonas mais críticas. O tempo de espera pela limpeza das valetas é incompatível com os processos da natureza.
A recolha do lixo é feita em pleno dia e muito frequentemente (em Lamas) em hora de ponta, o que origina transtornos de toda a ordem aos automobilistas, que têm o azar de seguir na retaguarda das viaturas da SUMA.
Depois, porque a recolha é feita em pleno dia, faz com que os animais que vagueiam pelas ruas procurem repasto enfartado nos locais de deposição, espalhando o lixo mais "apetitoso", por tudo quanto é sitio.
Acontece que os funcionários da SUMA, naturalmente zelosos e cumpridores das ordens que lhes são ministradas superiormente, limitam-se a fazer a recolha de sacos, ignorando completamente o lixo que eventualmente os animais tenham espalhado, aliás, esta é uma das razões para que as ruas se encontrem tão imundas.
O excesso de zelo é levado ao extremo no cemitério, onde literalmente só recolhem o que estiver dentro dos contentores.
Outra situação que importa referir é que a concessão deste serviço não foi assente em critérios economicistas, já que esta empresa apresentou um orçamento a concurso superior ao de outras empresas que prestam o mesmo serviço, racionalmente poderia supor-se que a Câmara privilegiou a qualidade do serviço, pelo que se vê nada de mais errado, já que o serviço piorou de qualidade.
A SUMA já tem alguma tradição enraizada de prestação deficiente do serviço, que privilegia a contenção de custos funcionais em detrimento da capitalização de lucro, este tipo de política reflecte-se posteriormente na qualidade da prestação do serviço, isto segue invariavelmente o mesmo principio, sempre que um serviço público é adjudicado a um privado, veja-se ao caso da Indáqua ou da Suldouro.
Então que critérios foram considerados relevantes para concessionar o serviço à SUMA?
Há quem especule que a escolha teve por base afinidades (não sei se políticas se pessoais).
Com tanta sujidade junta, era normal que aparecesse alguém com responsabilidade e seriedade política, que tomasse uma posição sobre o assunto e não viesse simplesmente proferir palavras de circunstância e ameaçar com uma rescisão da treta e até com desconhecimento daquilo que é tão notório.
O contrato de concessão celebrado entre a Câmara da Feira e a SUMA é válido por cinco anos renováveis e envolve qualquer coisa como 1,7 milhões de euros. Espera-se naturalmente que a Câmara tenha acautelado devidamente os interesses dos Feirenses nesta matéria.
A continuar assim, a receita que se prescreve para esta enfermidade só pode ser chá de SUMA(iço).
PUBLICAÇÃO : O GADANHA
0 comentários:
Enviar um comentário