Parlamento Europeu «deplora» posição da Igreja sobre contracepção

Na quarta-feira passada, o Parlamento Europeu votava uma resolução sobre o 5º objectivo do milénio proposto pelas Nações Unidas, que se refere à saúde materno-infantil.

Segundo reconhece o L’Osservatore Romano ( jornal oficial do Vaticano) de sexta-feira passada, nesta resolução propõe-se chegar em 2015, ao «acesso universal à saúde reprodutiva», que inclui explicitamente o recurso ao aborto, especialmente nos países em vias de desenvolvimento.

Pretende-se contrapor assim, explica-se, a elevada mortalidade materna em muitos destes países.

Também, num dos anexos, a resolução «deplora a proibição, sustentada pelas igrejas, de usar contraceptivos», já que, afirma, o uso do preservativo é «fundamental» para «prevenir doenças e gravidezes não-desejadas».

Dom Giuseppe Merisi, bispo de Lodi e representante da Conferência Episcopal Italiana na COMECE (Comissão dos Episcopados da Comunidade Europeia) lamentou a referência ao aborto como «direito».

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Fonte : Zenit (o mundo visto de Roma)

PUBLICAÇÃO : O COMENDADOR