Coincidências espantosas
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Acredite se quiser...
Os jornalistas Martin Plimmer e Brian King catalogaram várias histórias inacreditáveis do livro "Além das Coincidências". Neste livro pretende-se formular explicações científicas para acontecimentos bizarros e extraordinários atribuídos ao acaso.
Eis o relato de algumas dessas histórias:
*************************************************************************************
“Em 1899, o actor shakespeariano Charles Francis Coghlan, natural da ilha Prince Edward, no Canadá, morreu subitamente quando se apresentava na cidade portuária de Galveston, no Texas, sudoeste dos Estados Unidos.
Como a distância era grande demais para trasladar o corpo para casa, ele foi colocado num caixão de chumbo e enterrado num túmulo de granito num cemitério local.
No dia 8 de setembro de 1900, um grande furacão atingiu Galveston – lançando ondas contra o cemitério e arrancando túmulos.
O caixão de Coghland foi arrastado para o mar. Ele flutuou até o Golfo do México e seguiu pela costa da Flórida até o Atlântico, onde a corrente do golfo o apanhou e o levou para o norte.
Em outubro de 1908, pescadores da ilha Prince Edward viram uma grande caixa corroída pelo tempo flutuando na costa.
Após nove anos e 5.500 quilómetros, o corpo de Charles Coghlan tinha voltado para casa. Os seus conterrâneos acabaram por o enterrar no cemitério da igreja onde ele tinha sido baptizado”.
*************************************************************************************
Figlock caminhava tranquilamente pela rua quando foi violentamente atingido no peito. Num gesto totalmente de susto Figlock segurou o objecto que o atingiu e para seu espanto era um Bebé.
Ele olhou para cima e viu uma mãe desesperada surgir aos berros na janela. Sem perceber ao certo o que havia acontecido, Figlock ficou surpreendido ao perceber que tinha amparado como que por milagre a queda de um bebé de uma janela.
O homem saiu nos jornais e foi saudado por onde quer que passasse como um herói. Mas a parte realmente rocambolesca da história vem agora: Um ano depois, Figlock estava novamente dando seu passeio matinal.
Quando passava pelo mesmo lugar, o mesmo bebé caiu da mesma janela e acertou-lhe novamente.
Desta vez, Figlock caíu no chão com a criança. E ambos sobreviveram".
O homem mudou-se anos depois para a cidade de Vancouver, Canadá, onde, seis anos depois, enquanto pescava calmamente num rio levou com outro raio, desta vez na cabeça, o que o deixou novamente paralisado.
O velho quase morreu com a descarga eléctrica, ficou com graves sequelas do seu lado esquerdo. Dois anos de sofrimento e fisioterapia depois, o homem acabou por recuperar, e conseguia andar com a ajuda de uma bengala.
Um dia, enquanto passeava num parque próximo da sua casa... Isso mesmo! levou com outro raio na cabeça, que desta vez o deixou completamente paralisado. O velho morreu alguns dias depois.
Quatro anos mais tarde, durante uma tempestade, um raio destruiu completamente a sua sepultura."
PUBLICAÇÃO : O COMENDADOR
0 comentários:
Enviar um comentário