Primeira fotografia de planeta em órbita ao redor de uma estrela
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Fotografado planeta em órbita de estrela semelhante ao Sol
Cientistas da Universidade de Toronto, no Canadá, anunciaram nesta segunda-feira, dia 15, a primeira fotografia tirada de um planeta girando em torno de uma estrela semelhante ao Sol.
O corpo fotografado, é bem diferente da Terra: trata-se de um "Júpiter quente", uma categoria de planetas com massa comparável à do maior planeta do Sistema Solar.
Neste caso, o planeta tem oito vezes a massa de Júpiter e a temperatura estimada em 1.500º C.
A temperatura e outras características do objecto convenceram os autores da descoberta que não estavam a olhar para uma segunda estrela, e sim para um objecto jovem, de massa planetária e a uma distância da Terra basicamente idêntica à da estrela que ocupa a parte principal da imagem, cerca de 500 anos-luz.
Até agora, os únicos planetas de fora do Sistema Solar que já haviam sido fotografados eram corpos errantes, que não estão presos gravitacionalmente a nenhuma estrela, ou que orbitam uma categoria específica de estrela de pouco brilho, as anãs castanhas.
A maioria dos mais de 300 planetas já descobertos fora do sistema solar, foram encontrados por meio da influência gravitacional que estes corpos exercem nas estrelas-mãe.
De acordo com o principal autor do trabalho que descreve a descoberta, David Lafrenière, serão necessários dois anos de observação para confirmar que o objecto fotografado está realmente preso à gravidade da estrela, conhecida pelo código 1RXS J160929.1-210524 e que tem 85% da massa do Sol. O planeta foi fotografado a uma distância do astro 10 vezes superior à que separa Neptuno do Sol. Neptuno é o mais distante dos oito planetas do Sistema Solar.
A presença de um planeta a essa distância da estrela representa, segundo os autores da descoberta, um desafio aos modelos científicos sobre a formação de planetas.
A fotografia foi tirada com o Telescópio Gemini Norte, montado no vulcão Mauna Kea, no Havaí, recorrendo a uma técnica que reduz a interferência da atmosfera terrestre na observação.
O trabalho que levou à descoberta do novo planeta é parte de um levantamento de mais de 85 estrelas jovens, formadas à cerca de 5 milhões de anos - o Sol, em comparação, tem quase 5 biliões.
O corpo fotografado, é bem diferente da Terra: trata-se de um "Júpiter quente", uma categoria de planetas com massa comparável à do maior planeta do Sistema Solar.
Neste caso, o planeta tem oito vezes a massa de Júpiter e a temperatura estimada em 1.500º C.
A temperatura e outras características do objecto convenceram os autores da descoberta que não estavam a olhar para uma segunda estrela, e sim para um objecto jovem, de massa planetária e a uma distância da Terra basicamente idêntica à da estrela que ocupa a parte principal da imagem, cerca de 500 anos-luz.
Até agora, os únicos planetas de fora do Sistema Solar que já haviam sido fotografados eram corpos errantes, que não estão presos gravitacionalmente a nenhuma estrela, ou que orbitam uma categoria específica de estrela de pouco brilho, as anãs castanhas.
A maioria dos mais de 300 planetas já descobertos fora do sistema solar, foram encontrados por meio da influência gravitacional que estes corpos exercem nas estrelas-mãe.
De acordo com o principal autor do trabalho que descreve a descoberta, David Lafrenière, serão necessários dois anos de observação para confirmar que o objecto fotografado está realmente preso à gravidade da estrela, conhecida pelo código 1RXS J160929.1-210524 e que tem 85% da massa do Sol. O planeta foi fotografado a uma distância do astro 10 vezes superior à que separa Neptuno do Sol. Neptuno é o mais distante dos oito planetas do Sistema Solar.
A presença de um planeta a essa distância da estrela representa, segundo os autores da descoberta, um desafio aos modelos científicos sobre a formação de planetas.
A fotografia foi tirada com o Telescópio Gemini Norte, montado no vulcão Mauna Kea, no Havaí, recorrendo a uma técnica que reduz a interferência da atmosfera terrestre na observação.
O trabalho que levou à descoberta do novo planeta é parte de um levantamento de mais de 85 estrelas jovens, formadas à cerca de 5 milhões de anos - o Sol, em comparação, tem quase 5 biliões.
PUBLICAÇÃO : O COMENDADOR
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