Paços de Brandão - Alunos da EB 2,3 fecham escola a cadeado
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Ainda recentemente, aqui tinha alertado para esta situação. A Escola EB 2,3 de Paços de Brandão, não oferece condições de segurança, principalmente o pavilhão C. A DREN e a Câmara têm conhecimento desta situação, o prédio tem tido inspecções técnicas de um organismo universitário. Apesar disto, a situação não inspira confiança aos pais, nem aos alunos.
Qualquer pessoa de bom senso neste país, sabe que deve desconfiar sempre da tranquilidade com que, alguns responsáveis de oportunidade, abordam estas questões.
Se nos incutem muita tranquilidade, então corremos mesmo perigo!
A comparação desta situação com a do tribunal da Feira é inevitável, basta recordar o tempo que se demorou a tomar uma atitude, desde que a situação foi denunciada, e mesmo assim foi necessário uma quase posição de força por parte dos funcionários do tribunal, para que alguém assumisse o seu encerramento compulsivo por falta de condições e já em risco iminente de derrocada.
Oxalá não aconteça o pior, porque obras mesmo, só lá para 2009. Enquanto isso chás e mezinhas, cautelas e caldos de galinha, nunca fizeram mal a ninguém!
Qualquer pessoa de bom senso neste país, sabe que deve desconfiar sempre da tranquilidade com que, alguns responsáveis de oportunidade, abordam estas questões.
Se nos incutem muita tranquilidade, então corremos mesmo perigo!
A comparação desta situação com a do tribunal da Feira é inevitável, basta recordar o tempo que se demorou a tomar uma atitude, desde que a situação foi denunciada, e mesmo assim foi necessário uma quase posição de força por parte dos funcionários do tribunal, para que alguém assumisse o seu encerramento compulsivo por falta de condições e já em risco iminente de derrocada.
Oxalá não aconteça o pior, porque obras mesmo, só lá para 2009. Enquanto isso chás e mezinhas, cautelas e caldos de galinha, nunca fizeram mal a ninguém!
Notícia do Diário de Aveiro, de 14 de Novembro de 2008
Os alunos da EB 2,3 de Paços de Brandão, Feira, fecharam ontem os portões da escola a cadeado em protesto contra a degradação das instalações que se tem vindo a agravar ao longo dos anos.
A situação já foi reconhecida pelo presidente do Conselho Executivo e também pela autarquia que, no entanto, garantem que a segurança de alunos, professores e funcionários não está em risco, ao contrário do que dizem os estudantes e os pais.
“Por menores razões fecharam o Tribunal da Feira e arranjaram novas instalações. Aqui está em causa a segurança das crianças”, enfatizou Jorge Silva, da Associação de Pais, explicando que um dos blocos está a afundar-se. “As fendas na paredes e piso são maiores do que as que existiam no antigo edifício do tribunal”, acrescenta Magdalena Couceiro, da mesma associação, enquanto Eduardo Rocha acrescenta que a escola, com cerca de 25 anos, foi construída em terrenos “alagadiços”.
“Foi metida uma sonda que só encontrou terra firme a dez metros de profundidade”, garantem os pais. A revolta dos alunos, que colocaram os cadeados nos portões da escola cerca das 6.30 horas da manhã, agudizou-se depois dos professores os terem abandonado nos protestos. “Foram eles que nos incentivaram a fazer isto, mas tiveram medo e entraram na escola”, afirmaram.
Segundo os manifestantes, existem salas com o piso inclinado e com fissuras nas paredes por onde entram ratazanas. Por causa do abatimento do piso as sanitas estão soltas e a água escorre para o chão.
O presidente do Conselho Executivo, Rafael Barros, afirma ter a garantia da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) de que “não há qualquer perigo”, acrescentando que a tutela só espera por orçamento para iniciar obras nas infra-estruturas afectadas (blocos A e B).
O responsável diz ainda que, segundo os técnicos, “são os movimentos de águas (lençóis de águas) que provocam a deslocação das paredes interiores e abatimento do piso”. Garante ainda que a questão dos ratos foi resolvida no ano passado com uma desratização.
Rafael Barros recusa ainda as acusações de alunos que dizem ter recebido ameaças de processos disciplinares, caso persistissem no protesto e faltassem às aulas, depois dos cadeados terem sido abertos cerca das 7.45 horas. “Os alunos que não foram às aulas terão faltas injustificadas”, concretizou.
A situação já foi reconhecida pelo presidente do Conselho Executivo e também pela autarquia que, no entanto, garantem que a segurança de alunos, professores e funcionários não está em risco, ao contrário do que dizem os estudantes e os pais.
“Por menores razões fecharam o Tribunal da Feira e arranjaram novas instalações. Aqui está em causa a segurança das crianças”, enfatizou Jorge Silva, da Associação de Pais, explicando que um dos blocos está a afundar-se. “As fendas na paredes e piso são maiores do que as que existiam no antigo edifício do tribunal”, acrescenta Magdalena Couceiro, da mesma associação, enquanto Eduardo Rocha acrescenta que a escola, com cerca de 25 anos, foi construída em terrenos “alagadiços”.
“Foi metida uma sonda que só encontrou terra firme a dez metros de profundidade”, garantem os pais. A revolta dos alunos, que colocaram os cadeados nos portões da escola cerca das 6.30 horas da manhã, agudizou-se depois dos professores os terem abandonado nos protestos. “Foram eles que nos incentivaram a fazer isto, mas tiveram medo e entraram na escola”, afirmaram.
Segundo os manifestantes, existem salas com o piso inclinado e com fissuras nas paredes por onde entram ratazanas. Por causa do abatimento do piso as sanitas estão soltas e a água escorre para o chão.
O presidente do Conselho Executivo, Rafael Barros, afirma ter a garantia da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) de que “não há qualquer perigo”, acrescentando que a tutela só espera por orçamento para iniciar obras nas infra-estruturas afectadas (blocos A e B).
O responsável diz ainda que, segundo os técnicos, “são os movimentos de águas (lençóis de águas) que provocam a deslocação das paredes interiores e abatimento do piso”. Garante ainda que a questão dos ratos foi resolvida no ano passado com uma desratização.
Rafael Barros recusa ainda as acusações de alunos que dizem ter recebido ameaças de processos disciplinares, caso persistissem no protesto e faltassem às aulas, depois dos cadeados terem sido abertos cerca das 7.45 horas. “Os alunos que não foram às aulas terão faltas injustificadas”, concretizou.
PUBLICAÇÃO : O COMENDADOR
0 comentários:
Enviar um comentário