Linha do Vale do Vouga - 100 anos de história, que futuro? (Parte IV)
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
No texto anterior, procurei fazer uma abordagem sustentada dos obstáculos que se colocam, na viabilização da reconversão da linha do Vouga em metro de superfície, no troço Oliveira de Azeméis/Espinho. Resumindo, os utentes colocam a velocidade de deslocação acima da comodidade e do conforto, o metro de superfície tem esse senão da rapidez, além disso o investimento a efectuar na linha seria brutal comparando-o com outras soluções.
No caso do troço Águeda/Aveiro com possibilidade de expansão até Ílhavo, parece-me esta solução um pouco mais consistente, Aveiro é uma cidade com uma densidade populacional elevada, que é capital de distrito e que alberga no seu interior uma grande quantidade de serviços e instituições públicas, é uma cidade universitária com muitos alunos. As minhas reservas colocam-se ao nível dos fluxos de passageiros com origem em Águeda.
Passando agora para uma outra solução que tem sido muito avançada, a readaptação da linha e a sua integração na rede de suburbanos do Porto.
Antes de se poder avançar para esta solução, era necessário fazer um rigoroso estudo de mercado no sentido de aquilatar da natureza dos destinos dos potenciais passageiros, isto é; se o fluxo de passageiros oriundos das diferentes estações tem por destino final a cidade de Gaia ou do Porto.
Outro problema seria a reestruturação da via e os investimentos necessários:
- Alargamento do tamanho da bitola com respectivo levantamento de toda a estrutura da via
- Electrificação
- Introdução de material circulante adequado
- Entroncamento da linha do Vouga com a linha do Norte
- Possível correcção do actual traçado
O maior inconveniente e que me parece poder ser decisivo para inviabilizar esta solução, poderá ser a actual situação de saturação de tráfego na Linha do Norte. A colocação de mais composições a circular contribuiria para saturar ainda mais a linha.
A solução que foi adoptada para o antigo percurso que ligava a Linha da Póvoa a Guimarães, dificilmente poderá ser introduzida na Linha do Vouga. Enquanto a linha do Vouga abrange cerca de 350 mil habitantes, a Linha de Guimarães serve uma população alvo de mais de meio milhão de pessoas. já para o ramal de Aveiro, parece-me uma solução interessante a reconversão. Actualmente já existe um serviço de suburbanos do Porto para Aveiro, pelo que não haveria um acréscimo significativo de tráfego na Linha do Norte.
No entanto, seria necessário um investimento de vulto na via, com a sua electrificação e alteração da bitola, o material circulante que estaciona em Aveiro, poderá facilmente deslocar-se para Águeda, esta parece-me uma solução a ter em conta.
No caso do troço Águeda/Aveiro com possibilidade de expansão até Ílhavo, parece-me esta solução um pouco mais consistente, Aveiro é uma cidade com uma densidade populacional elevada, que é capital de distrito e que alberga no seu interior uma grande quantidade de serviços e instituições públicas, é uma cidade universitária com muitos alunos. As minhas reservas colocam-se ao nível dos fluxos de passageiros com origem em Águeda.
Passando agora para uma outra solução que tem sido muito avançada, a readaptação da linha e a sua integração na rede de suburbanos do Porto.
Antes de se poder avançar para esta solução, era necessário fazer um rigoroso estudo de mercado no sentido de aquilatar da natureza dos destinos dos potenciais passageiros, isto é; se o fluxo de passageiros oriundos das diferentes estações tem por destino final a cidade de Gaia ou do Porto.
Outro problema seria a reestruturação da via e os investimentos necessários:
- Alargamento do tamanho da bitola com respectivo levantamento de toda a estrutura da via
- Electrificação
- Introdução de material circulante adequado
- Entroncamento da linha do Vouga com a linha do Norte
- Possível correcção do actual traçado
O maior inconveniente e que me parece poder ser decisivo para inviabilizar esta solução, poderá ser a actual situação de saturação de tráfego na Linha do Norte. A colocação de mais composições a circular contribuiria para saturar ainda mais a linha.
A solução que foi adoptada para o antigo percurso que ligava a Linha da Póvoa a Guimarães, dificilmente poderá ser introduzida na Linha do Vouga. Enquanto a linha do Vouga abrange cerca de 350 mil habitantes, a Linha de Guimarães serve uma população alvo de mais de meio milhão de pessoas. já para o ramal de Aveiro, parece-me uma solução interessante a reconversão. Actualmente já existe um serviço de suburbanos do Porto para Aveiro, pelo que não haveria um acréscimo significativo de tráfego na Linha do Norte.
No entanto, seria necessário um investimento de vulto na via, com a sua electrificação e alteração da bitola, o material circulante que estaciona em Aveiro, poderá facilmente deslocar-se para Águeda, esta parece-me uma solução a ter em conta.
Nota: Num próximo texto irei definir qual a solução que entendo ser a mais adequada para a viabilização desta via férrea.
PUBLICAÇÃO : O GADANHA
PUBLICAÇÃO : O GADANHA
1 comentários:
nao tem as nossas notas
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