Espinho - Contrastes deprimentes
domingo, 16 de novembro de 2008
Espinho, Novembro de 2008
O Presidente da Câmara de Espinho, José Mota, tem feito da cidade de Espinho, um verdadeiro exemplo de desleixo e abandono.
Esta cidade está hoje descaracterizada, degradada, feia, suja, pouco atractiva e também a sofrer de desertificação progressiva .
Muitos edifícios semi abandonados, com o comércio tradicional em acelerado colapso, alguns dos espaços comerciais mais emblemáticos de outrora, estão literalmente às moscas e isto acontece numa cidade cuja aposta principal no desenvolvimento, terá que passar inevitavelmente pela oferta turística.
Contrastando com a cor verde esmeralda do Atlântico, ao visitante, resta-lhe o olhar confrangedor, para uma das zonas supostamente, mais atractivas da cidade (com o casino mesmo ali ao lado), tenho dúvidas que um visitante que passe por Espinho pela primeira vez, vindo por exemplo de comboio, tenha razões e memórias, que lhe dêem coragem para cá voltar.
José Mota, com a mestria e (in)competência que se lhe reconhece, qualquer dia terá a cidade deserta na zona marginal e a afundar-se na imensidão do mar.
Exemplo flagrante desta má gestão autárquica, é o espaço onde dantes se situava a estação e a linha do Norte, aquilo mais se assemelha a um campo de ensaio de engenhos balísticos, um autêntico muro da vergonha, que separa a cidade em duas e onde tudo parece abandonado e desleixado.
O paradoxo, é que antes do rebaixamento da linha do Norte, não havia esta estranha sensação de aprisionamento, dentro de uma parte da cidade, apesar dos condicionalismos da via férrea circulava-se muito mais livremente.
Mesmo pertencendo os terrenos à REFER, o executivo da Câmara de Espinho tem a obrigação de tudo fazer para que o espaço seja devolvido rapidamente à população Espinhense, sem cedência de coisa pública , seja em género ou em espécie, a qualquer lobbie privado, que tenha em mente qualquer projecto/negociata de interesse imobiliário.
PUBLICAÇÃO : O COMENDADOR
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