Pagou 1300 euros para se chamar... Camelo

domingo, 30 de novembro de 2008


Imagem: WEHAVEKAOSINTHEGARDEN.Blogspot
Empresário português concretizou sonho antigo e vai receber Cartão do Cidadão com o novo nome

Até aqui, chamava-se apenas António Martins da Rocha, mas a partir de agora, após um processo burocrático que durou mais de oito meses e que lhe custou 1300 euros, já assina António Martins da Rocha Camelo.

António Martins da Rocha nasceu a 15 de Fevereiro de 1943, mas os pais foram «terminantemente proibidos» por um padre amigo da família de o registar como Camelo, que era o último apelido da mãe.

«O padre disse que era preciso acabar com a raça dos Camelos. E o meu pai cumpriu, porque nesse tempo os padres tinham muito poder», afirma.

Mais tarde, e já sem quaisquer pressões do clero, António Rocha acabou por cometer «o erro da sua vida», ao não dar o apelido de Camelo aos seus dois filhos. «Aí sim, aí é que eu fui um grande camelo», salienta. No entanto, já conseguiu «meter» o apelido nos nomes das duas netas e confessa que os próprios filhos estarão também dispostos a seguir-lhe as pisadas, para reconstruir assim «uma grande família de Camelos» em Santa Marta de Portuzelo.

Comentário do Comendador:

"Foi sem dúvida um grande contributo para a ciência. Este homem merece todo o meu respeito, a sua persistência impediu que o apelido dos camelos fosse levado à extinção. O único exemplar desta casta que se conhecia era o Mário Lino, que no entretanto, tinha trocado o apelido de Camelo para «Jamais!»."


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Afinal não somos assim tão gastadores...

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Um estudo recente conduzido pela Universidade de Lisboa, mostrou que cada português caminha em média 440 km por ano.

Outro estudo feito pela Associação Médica de Coimbra revelou que, em média, um português bebe 26 litros de cerveja por ano.

Isso significa que cada português, em média, consome 5,9 litros aos 100km, ou seja... é económico!




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Parque do Murado - Actualização

sábado, 29 de novembro de 2008

Numa visita mais pormenorizada que hoje fiz ao parque do Murado, não verifiquei o abate de nenhuma árvore. Aquilo que posso concluir e porque não percebo nada da técnica da poda, é que algumas árvores foram podadas, sendo que numa delas a poda foi bem profunda, tendo sido serrada quase pelo meio.
É bom lembrar que neste parque existem alguns sobreiros de grande porte, esta árvore é protegida por lei e por conseguinte é necessária uma autorização especial da direcção geral de florestas para seja possível abater alguma. Temos tido tristes exemplos da falta de conhecimento da lei e da inconsequente fiscalização nesta matéria, onde cada um se julga livre de fazer o que bem lhe aprouver.
Apesar de não ter detectado nada que considere atentatório, a verdade é que o estado geral do parque está uma lástima.
As obras no centro comercial e nos acessos envolventes decorrem em grande ritmo, são dezenas de máquinas e de trabalhadores numa azáfama contra o tempo.
O que se deseja é que as obras de requalificação e arranjos do parque estejam igualmente concluidas, quando for a cortada a fita da inauguração do novo espaço comercial.
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Queda de meteorito no Canadá

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

A câmara de um carro patrulha da polícia captou este vídeo da explosão de um meteoro nos céus do Canadá.



O raro fenómeno aconteceu no dia 20 de Novembro e pôde ser visto no território de Alberta.

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Mozelos - Parque do Murado

já cá escrevi que as obras no parque do Murado, decorriam a bom ritmo, no entanto esta semana fiquei surpreendido, junto à antiga casa do dr. Feiteira e da D.Tininha Amorim, aquilo está tudo virado de pantanas e não tem havido muita progressão. Com a chuvada de hoje, muita lama foi arrastada para a zona mais baixa, na direcção das bombas de gasolina.

Espero que os responsáveis pela obra, tenham atenção ao facto daquela estrada ser utilizada por centenas de pessoas diariamente, que neste momento têm poucas alternativas para se deslocarem para Mozelos. Portanto exige-se todo o cuidado e bom senso para, pelo menos, manter aquilo transitável, para transtornar já basta como está.

Num outro âmbito, que pretendo verificar mais aprofundadamente, notei que houve um grande desbaste nas árvores nos últimos dias, há muita ramagem espalhada pelo parque, como só olhei de relance, fiquei com a impressão que terá sido uma poda, mas atendendo à quantidade de ramos, oxalá não tenha sido mais do que isso.

Irei verificar melhor e não hesitarei em denunciar esta situação, se alguma das árvores do parque tiver sido selvaticamente abatida.

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Bolsa perdida por astronauta pode ser vista da Terra

A bolsa de ferramentas que a astronauta Heidemarie Stefanyshyn Piper perdeu na semana passada durante uma caminhada espacial da nave Endeavour vaga pelo espaço e pode ser vista com relativa facilidade da Terra.

A bolsa, que já faz parte do chamado "lixo espacial", escapou das mãos da astronauta quando ela tentava limpar a gordura que soltava uma das engrenagens de uma antena solar da nave, informou nesta quata-feira o jornal italiano Corriere della Sera em seu site.

O curioso incidente foi transmitido ao vivo pela televisão da agência espacial americana, Nasa, e pode ser visto clicando mais abaixo.

Quem preferir ver a bolsa por seus próprios meios, porém, pode usar um telescópio de pequena potência e mirá-lo para o céu de noite.

Este novo componente do lixo espacial poderá ser contemplado por cerca de dois minutos sempre que o céu estiver claro. O lugar e o momento oportuno para onde virar o telescópio são descritos aqui (se tiver paciência!).

Não é a primeira vez que um astronauta perde um objecto na imensidão do espaço, pois os integrantes da missão Gémeos 4 deixaram já escapar uma luva, elemento que se soma aos inumeráveis resíduos, entre eles destroços de satélites, no lixo espacial.


Fonte : Noticias Terra


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Notas da semana

Esta foi uma semana rica em avali(z)ações.

Começou com aquele comunicado perturbador do gabinete da presidência de Cavaco Silva, que em jeito de auto-redenção, veio tranquilizar o povo, o nosso mais que presidente nunca esteve envolvido nas maroscas do BPN. O povo agradece a franqueza, mas dispensava o estapafúrdio.

Às voltas com as avaliações continuam os professores e a ministra da educação. O braço de ferro promete continuar, se de um lado temos uma ministra mais teimosa que uma mula, do outro temos uma classe, que ainda não conseguiu passar para o mais equidistante dos cidadãos que tipo de avaliação é que deseja. O sindicato parece ter encontrado a solução mirífica! O único método de avaliação que lhes dá jeito é a auto-avaliação. Porreiro pá! vamos estender isto a todo o sistema educativo e acaba-se com todas as chatices dos alunos e dos professores.

O professor Silva, volta a intervir, agora para avalizar solenemente a seriedade do seu discípulo Dias Loureiro. O Homem jurou solenemente a sua inocência no caso BPN, não sabia de nada e nunca viu ou ouviu qualquer coisa, mesmo sendo um dos administradores da instituição bancária.

Deus no céu e Cavaco Silva na terra, quem mais pode divinizar a justiça com solenidade!

Em Bombaim, na Índia, o terrorismo sanguinário volta a atacar, uma verdadeira carnificina, com mais de 125 mortos e centenas de feridos.

A Índia apontou já o dedo ao Paquistão por ter dado apoio, a extremistas Islâmicos que perpretaram o ataque, que tinha por alvo preferencial cidadãos estrangeiros. A validade da acusação porém, não está assim tão validada, é que este "11 de Setembro" versão Indiana, pode ter sido planeado internamente. A sociedade Indiana é muito complexa, onde ainda hoje impera um sistema social segregacionista, assente em castas. A multietnicidade, a multireligiosidade e a multiculturalidade, fazem do maior país democrático do mundo, um enorme barril de pólvora, sempre pronto a explodir em qualquer mercado, mesquita, estação ferroviária ou hotel...

Finalmente, mais um aval do governo para a banca, desta vez o torraozinho de açúcar vai para o BPP (Banco Privado Português), que em risco iminente de abrir falência viu o governo conceder-lhe uma garantia de sobrevivência, através de um complexo processo que envolve outras 7 instituições bancárias. Se dúvidas havia, o caso do BPP faz cair por completo a máscara da vergonha, nas benesses que este governo abusivamente põe à disposição dos grandes capitalistas, amortecendo-lhes os investimentos ruinosos. No caso deste banco privado nem sequer serve a desculpa de salvaguarda do dinheiro dos depositantes, já que eles não existem, este é essencialmente um banco de investimentos. Por muito que isso lhes cause trantorno, temos mesmo que fulanizar esta vergonha. A partir de agora temos que chamar os bois pelos nomes, agora aparece-nos à cabeça dos investidores ruinosos do BPP, Pinto Balsemão.


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José Carlos Martins - O rei da rádio

O presidente da Junta de Caldas de São Jorge foi pela enésima vez entrevistado numa rádio local.

Nunca entendi esta predisposição das rádios locais para entrevistarem o José Carlos Martins, talvez seja algum contrato de exploração de imagem, que faça do Presidente das Caldas uma verdadeira estrela da rádio.

Na entrevista de hoje, o José Martins esteve ao seu mais alto nível, para além de ter um discurso que ninguém percebe, acho até, que nem ele se percebe a si próprio.

Este homem é um génio na arte da reflexão!

Quando foi confrontado se mantinha a sua discordância com o PERM, mostrou-se irredutível!
Não se deixa convencer, mas não é um homem de ideias fixas extremas, se chegarem perto dele e o convencerem de que, do PERM não advirá mal nenhum para Caldas de São Jorge, então, até pode mudar de ideia, mas em todo caso continua convictamente contra o PERM.

A clareza deste discurso é notável! para bom entendedor... basta que lhe dêem um rabuçadinho e ele muda logo de opinião.

Aliás, o José Carlos Martins não escondeu a sua apetência pela doçura, bajulou com ternura e sem limites, o presidente da Câmara, Alfredo Henriques, ao ponto de, desde já lhe manifestar todo o seu apoio caso este se venha a recandidatar à Câmara da Feira, ao mesmo tempo, vai oferecendo dissimuladamente os seus préstimos ao PSD local, sempre na qualidade de (in)dependente.

De qualquer forma mesmo que o PSD local não lhe faça nenhum convite, o Martins já está preparado para se recandidatar como independente e não perdeu a oportunidade para desfiar, desde já, o seu manifesto eleitoral e o imenso rol de projectos e promessas.

Com homens destes a gerir as autarquias, não restam dúvidas quanto ao rumo do progresso que este país vai trilhando.

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Linha do Vale do Vouga - 100 anos de história, que futuro? (Parte V)

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Nota : O que aqui procurarei expor nada tem que ver com projectos de expansão do metro do Porto e também não me parece de todo que o actual traçado da linha do Vouga, com bitola métrica, seja incompatível com outro qualquer projecto alternativo de transporte ferroviário.

Como tornar viável a Linha do Vouga?

A linha do vale do Vouga foi durante décadas, uma estrutura importante para desenvolvimento económico e social da região do entre Douro e Vouga. Os tempos hoje são outros, muito se tem falado em estratégias para a sua revitalização futura.

Qualquer estratégia que venha a ser definida para a sua sustentabilidade, deve estar assente em duas perspectivas:

- A prestação de um serviço público de transporte, adequado às necessidades das populações
- Exploração do seu potencial turístico, como factor de coesão regional, evitando assim uma maior assimetria entre os concelhos do EDV (entre Douro e Vouga).


A melhoria da qualidade na prestação do serviço de transporte, deve passar fundamentalmente, pela rapidez de deslocação e pela frequência de comboios de modo a reduzir os tempos de espera, só assim este meio de transporte poderá ser atractivo e procurado pelas pessoas.

Para se conseguir um nível aceitável nesta melhoria, não é necessário fazer investimentos acéfalos e megalómanos, como metros de superfície, ou complexos comboios suburbanos, é necessário no entanto proceder a algumas obras.

Desde logo, é importantíssimo colocar em execução o projecto de requalificação das passagens de nível, de modo a que estas não se tornem um factor perturbador, na fluidez do tráfego ferroviário.

A melhoria geral de toda a infraestrutura: substituição de carris e travessas, consolidação do balastro, correcção técnica de curvas de reduzido diâmetro.

Estudar a possibilidade de criar novas paragens. Uma delas, entre Paços de Brandão e Sampaio de Oleiros, na zona de Riomaior, ficaria a 200 m do Museu do papel, serviria alguma população de Santa Maria de Lamas e de Mozelos.

Uma pequena alteração ao traçado actual, logo depois do viaduto da A1, perto do apeadeiro de Riomeão, poderia permitir que a linha se aproximasse da área do futuro PEC, onde hoje, existe já uma zona industrial, com muitas empresas. Esta futura intervenção poderia servir igualmente a zona industrial da Silveirinha em São João de Vêr.

Em Espinho, é fundamental que o terminal da linha se desloque umas centenas de metros para Norte, de forma a permitir um acesso mais próximo com a estação de Espinho da Linha do Norte. Isto é possível, não é necessário fazer nenhum túnel, nem o investimento é de monta incomportável, basta deslocar uma passagem de nível algumas dezenas de metros. Naturalmente, que é também necessário criar uma nova infraestrutura condigna que cumpra a função de dar abrigo aos utentes em espera.

Outro factor que é importante, tem que ver com as condições do actual material circulante, é antigo e deve ser remodelado ou substituído por material moderno, mais rápido e confortável.

Não se podem esquecer os utentes, é preciso criar espaços de abrigo, com condições condignas para os utilizadores. Isto implica também a criação de zonas de estacionamento seguro em áreas próximas das estações, deve haver também uma estratégia de coordenação municipal de transportes que permita a complementaridade, ou seja, deve haver um serviço de transportes rodoviário que complemente o ferroviário, de modo a que as pessoas possam sem grandes transtornos, ter a facilidade de acesso aos locais onde o comboio não possa chegar tão perto.

Devem ser as pessoas a procurar o comboio, por tudo aquilo que ele pode ter de vantajoso e não o contrário, era especialmente prático que cada um de nós pudesse ter à saída de sua casa uma estação de comboio, mas a realidade não é assim.

Dar vida aos edifícios das estações, as estações actualmente,são locais ermos e que despertam algum receio nas pessoas, isto pode combater-se em primeiro lugar pelo restauro dos edifícios que actualmente estão a cair aos pedaços e também pelos arranjos exteriores de acesso, tanto na zona das plataformas como na envolvente.

Estes espaços depois de restaurados são potencialmente valorizáveis, se forem adaptados a pequeno comércio artesanal, à restauração, ou outro qualquer tipo de espaço comercial.

Por fim, sendo introduzidas estas melhorias ou outras que se julguem adequadas, é necessário apostar em campanhas de sensibilização para as vantagens do transporte ferroviário. Nenhuma medida que venha a ser adoptada terá algum interesse, se as pessoas não forem levadas a utilizar o comboio, como meio de transporte mais rápido, mais seguro, mais barato, mais prático e mais ecológico.

Mesmo com a introdução e execução destas melhorias, o comboio foi, é e deverá ser sempre visto, como um transporte de carácter social por excelência, não me parece que tenha forçosamente que dar lucro, porque visto dessa perspectiva económica, teria dificuldades em apontar uma linha que efectivamente fosse lucrativa, quanto muito deve essa linha ter a capacidade para se auto-sustentar nos custos e nos investimentos necessários. Por alguma razão a CP e a REFER são empresas de capital 100% público.

O Investimento que está aqui em causa não será assim tão elevado, se tivermos presentes as vantagens que daí possam advir para o futuro da exploração comercial da Linha do Vale do Vouga.

Numa outra perspectiva, esta linha pelas suas características muito pitorescas, tem um potencial turístico, que merece ser explorado. O troço entre Oliveira de Azeméis e a Sernada é lindíssimo inclusive, envolvendo o concelho de Sever do Vouga, era viável investir na reabertura de uma parte da antiga linha do Vale do Vouga que seguia para Viseu.

Refiro-me ao troço Sernada / Paradela do Vouga, tem um enquadramento paisagístico notável e espectacular, que poderia complementar a exploração turística de toda a linha, tornando-se na sua maior atracção. Solução esta aliás, que integraria o município de Sever do Vouga no âmbito da revitalização da via férrea. Sever do Vouga também é parte integrante dos municípios do EDV , como tal não deve ficar à margem de todo este processo. Esta seria uma forma inteligente de promover a coesão regional, num concelho que tem muito para oferecer em termos turísticos mas que tem sido votado ao esquecimento.

Outra medida que julgo interessante, para promover a dimensão turística do Vale do Vouga, é deslocalizar o núcleo museológico de Macinhata do Vouga, para a Sernada do Vouga, ou até para Paradela do Vouga. Tal como está hoje, esta espécie de museu ferroviário, não reúne condições condignas, para albergar o espólio histórico da linha do Vouga.

Todas as medidas que preconizo para o troço Espinho/Sernada do Vouga, são extensíveis ao ramal que segue para Aveiro.

PUBLICAÇÃO : O GADANHA

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Ciência - Nasa inicia preparativos para missão a Júpiter

terça-feira, 25 de novembro de 2008

A Nasa (agência espacial americana) anunciou que iniciou oficialmente os preparativos para o lançamento da sonda "Juno", que fará um exaustivo estudo do planeta Júpiter.

Caso o projecto se concretize, pela primeira vez um instrumento deste género entrará na órbita elíptica do planeta, que terá a sua formação, evolução e estrutura estudados, informou o Nasa em comunicado.

Para essa análise, a sonda usada na missão atravessará a densa camada de nuvens sob a qual "Júpiter oculta os segredos dos processos e condições fundamentais" que guiaram "o começo de nosso Sistema Solar", acrescenta a nota da agência espacial americana.

Júpiter é o quinto e o maior planeta do Sistema Solar, com uma massa duas vezes e meia maior que a de todos os seus pares.

A sonda "Juno" será lançada em um foguete Atlas em agosto de 2011. e só em 2016 deverá chegar a Júpiter.

Fonte : Yahoo Noticias Brasil

PUBLICAÇÃO : O COMENDADOR

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Ricardo Araújo Pereira - Boca do Inferno

O ovo da C+S Cristóvão Colombo

No momento em que escrevo, a ministra da Educação recuou e satisfez a principal reivindicação dos alunos: as faltas justificadas já não dão chumbo. Registo que a ministra escolheu o momento em que escrevo para o fazer.

A vantagem de se publicar um texto semanal é, aliás, essa: os cronistas passam frequentemente pela experiência de verem coisas acontecer no momento em que escrevem. É muito raro um cronista admitir que, no momento em que fez uma pausa para petiscar uma bolacha, teve lugar um acontecimento importante. Já no momento em que escreve, costuma passar-se tudo. Foi o que sucedeu desta vez comigo, com a ministra e com as reivindicações dos alunos. Por outro lado, curiosamente também no momento em que escrevo, não há notícia de que qualquer protesto dos professores tenha sido atendido.

Do ponto de vista político, o caso pode ter repercussões importantes. A questão é saber quais. Não contem comigo para isso. Posso dizer-vos, no entanto, qual é a repercussão menos importante que o caso pode ter. É esta: a ministra parece ser mais sensível aos argumentos dos grupos sociais que arremessam ovos. Entre um professor que empunha um cartaz impecavelmente redigido e um aluno cujo discurso se compreende mal mas que tem meia dúzia de ovos e pontaria, a ministra opta por escutar o protesto do segundo. Quem a censura? O cargo de ministra da Educação não parece ser fácil de desempenhar.

Na Austrália, onde o acesso a ovos de avestruz é mais amplo, deve ser ainda pior. Mas em Portugal também tem que se lhe diga, e não contesto que o titular da pasta ceda às pressões de vez em quando. Receio apenas que os cidadãos interpretem esta coincidência como um padrão: quem atira ovos obtém melhores resultados.

É verdade que os professores são das classes profissionais menos talhadas para as manifestações públicas. Ao longo da minha vida académica sempre ouvi, da boca dos professores, frases como «Não grites», «Não atires coisas» e «Mas será que eu vou ter de vos separar?».

Tendo em conta que as manifestações são, em boa medida (pelo menos, as boas), ajuntamentos de pessoas que gritam e atiram coisas, percebe-se melhor a falta de eficácia dos protestos dos professores. No entanto, o arremesso de ovos não devia ser premiado. Ninguém se empenha especialmente para fazer valer os seus direitos, mas se começar a constar que a cidadania consiste em atirar ovos a ministros, temo que a democracia ganhe um novo encanto.

Basta comprar três dúzias de ovos e ir para a porta do Palácio de São Bento em dia de reunião do Conselho de Ministros. Um ovo na testa do Jaime Silva para resolver a questão das pescas. Outro nas costas do Vieira da Silva para melhorar o problema do trabalho precário. E assim, sucessivamente, enquanto as galinhas puserem ovos.

Fonte: VISÃO

PUBLICAÇÃO : O COMENDADOR

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Paulo Teixeira Pinto - Inapto por Junta Médica

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

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Palavras para quê???
É um 'artista' português.

Com 46 anos... Inapto por Junta Médica... Hein!... Diz-se ainda que com reforma de 35000 € mensais...O nosso problema continua a ser a distribuição de riqueza...
O problema não está nos funcionários públicos... O tempo o dirá...
Afinal foram só 9732 milhões

As notícias que dão conta da desumanidade das juntas médicas são manifestamente exageradas. Afinal há quem não se queixe das mesmas.

Em carta enviada ao Público, Paulo Teixeira Pinto indica que passou 'à situação de reforma em função de relatório de junta médica'.

Certamente ainda mal refeito da forma como foi corrido do BCP e da Opus Dei, este banqueiro de 46 anos foi considerado inapto para o trabalho, apesar de já ter arranjado um cargo numa consultora financeira.

Teixeira Pinto nega ter recebido 10 milhões de euros de 'indemnização pela rescisão do contrato' com o BCP, garantindo que apenas recebeu a 'remuneração total referente ao exercício de 2007':9.732 milhões de euros em 'compensações' e 'remunerações variáveis'.

Estas juntas médicas são as mesmas que recusam reformas a Professores com Cancro.
...mas o Governo não sabe disto ?

Façam de chegar isto a alguém decente neste país...


PUBLICAÇÃO : O COMENDADOR

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Vouguinha - 100 anos de história (A crónica da viagem comemorativa - Parte II)





Antes de retomar a crónica da viagem evocativa dos 100 anos da Linha do Vale do Vouga, quero introduzir aqui um parêntesis, para referir que houve algumas alterações ao programa oficial, coisa que acredito tenha acontecido pelo facto da viagem ter demorado bem mais do que o previsto. Era previsível que o comboio chegasse a Santa Maria da Feira por volta das 10 h, a verdade é que chegou bem depois das 10h, 30m, as inúmeras saudações de que foi alvo o Vouguinha nas estações e apeadeiros, foi retribuído compreensivelmente, pela organização.




A chegada a Santa Maria da Feira foi impressionante, um mar de gente aguardava a chegada do comboio para simbolicamente, regredir no tempo e fazer a recriação da aclamação do rei.

Feito o discurso da praxe, o rei desapareceu entre a multidão, refira-se a propósito que, estranhamente,uma parte da realeza embarcou no apeadeiro da Lapa, próximo de Sampaio de Oleiros.



A animação musical esteve a cargo da Tuna do Isvouga, que foi entretendo o povo com as suas cantorias.

Foi também na estação da velhinha "Villa da Feira", que se concentrou grande parte da comitiva e das entidades oficiais, assim como altos dignatários políticos locais.

Ana Paula Vitorino, secretária de Estado dos Transportes foi a representante enviada pelo governo, para anunciar uma série de medidas previstas para a Linha do Vouga.

A mais importante dessas medidas prende-se com a segurança nas passagens de nível.

O protocolo foi ontem finalmente assinado entre a Refer e a Câmara da Feira e deverá estar totalmente implementado até 2010.

Das 38 passagens de nível existentes no concelho da Feira, 19 serão suprimidas e outras 19 automatizadas, tudo num investimento total de 4,6 milhões de euros, a ser repartido pelas duas entidades.

Outra das medidas que anunciou, foi o estabelecimento de um protocolo entre a CP e a Câmaras de São João da Madeira, de Santa Maria da Feira e de Oliveira de Azeméis que tem por horizonte, a colocação de novos comboios a circular , numa primeira fase entre Arrifana e Orreiro, atravessando todo o concelho de São João da Madeira, podendo este programa vir a ser adoptado a outros troços de linha que tenham mais procura pelos utentes.



Basicamente, pretende-se melhorar o serviço em termos de horários e de frequência de composições, de modo a ir ao encontro das necessidades das pessoas. O Investimento previsto para este projecto será de aproximadamente 9 milhões de euros, e deverá contar com apoios comunitários, estando prevista a sua definitiva implantação em 2011.

Para não me perder demasiadamente nestas questões, resolvi dar uma voltinha pelas imediações da estação da Feira, e fiquei surpreso com o serviço complementar de transportes que estava disponível mesmo à saída da estação, uma série de charretes e coches. Presumo que só ali estivessem para se agregarem às comemorações do Vouguinha, mas de todo o modo, o negócio até pode ter pernas para andar, desde que seja criado um circuito turístico para a cidade, que contemple a zona da estação e toda a zona histórica.



Finalmente, depois de realizadas todas as cerimónias protocolares entre as várias entidades, o cenário escolhido, foi a antiga sala de espera de passageiros, eis que o Vouguinha se aproxima, para mais uma etapa da viagem, desta vez o destino é a terra do calçado - São João da Madeira; onde haverá um almoço de confraternização e onde serão assinados os protocolos com a autarquia local, que atrás referi.

A tuna do Isvouga, fez as honras da despedida e o comboio despediu-se da Villa, completamente à pinha, passava já do meio-dia. Acrescente-se que muita da comitiva VIP, embarcou no vouguinha rumo a São João da Madeira. Ou muito me engano, ou alguns VIP tiveram a oportunidade de realizar o seu baptismo férreo na Linha do Vouga.




Chegada ao apeadeiro de Escapães, estalaram os foguetes ao som da música folclórica do rancho local, pelo caminho o mesmo cenário que encontramos da parte da manhã, centenas de pessoas que se abeiravam da linha para acenar à passagem do Vouguinha.

A chegada a Arrifana foi contemplada com uma imponente demonstração de orgulho dos Arrifanenses, a banda de música local marcou o compasso, gostei bastante.



Em São João da Madeira estavam seguramente centenas de pessoas e a confusão foi maior quando os passageiros do comboio se misturaram com a multidão que os aguardava.
Nos meus planos, tinha previsto almoçar aqui, mas a confusão era tanta que resolvi seguir viagem rumo a Oliveira de Azeméis.



Enquanto aguardava a partida do comboio, ainda tive tempo para dar uma espreitadela pela zona envolvente à estação que sofreu uma transformação de vulto nos últimos tempos, existe agora um túnel por baixo da linha férrea que facilita o trânsito local que se desloque para a zona desportiva. O muro que delimitava o espaço da estação foi removido e substituído por um espaço ajardinado com relva, sem dúvida, uma aposta na modernidade,que rompe com o tradicional aprisionamento das gares face à envolvência das ruas.

Parte o comboio, agora muito mais aliviado, o que permitirá usufruir melhor da paisagem.
Paragem em Faria, sem grande pompa, pois a hora é de almoço.

Couto de Cucujães, já da última vez que cá tinha passado, senti tristeza pelo deprimente estado de conservação da estação, tudo permanece igual, com o edifício a desprender-se aos pedaços. Houve ali uma espécie de limpeza de circunstância, cortaram-se silvas e ervas para a ocasião festiva da comemoração, mas nada mais...



Santiago de Riba-Ul, tudo igual, o espaço onde esperam os utentes do comboio é pouco digno e desadequado para o efeito.

Atravessando o rio Ul, o comboio inicia um estranha bailado de curvas e contra-curvas, serpenteando e rasgando, campos e montes, vai vencendo o árduo declive até Oliveira.



Chegados a Oliveira de Azeméis é tempo de procurar almoço ...o Vouguinha segue o seu caminho, em mais uma viagem triunfal que o levará até à Sernada do Vouga.

Depois do almoço, é tempo de regressar à estação, para assistir à chegada da comitiva oficial vinda de São João.

Centenas de pessoas dão largas ao entusiasmo e a banda de Santiago de Riba-Ul ajuda a marcar o ritmo. Em Oliveira é decerrada mais uma placa evocativa desta data.



Segue-se uma visita apeada à exposição do centenário da Linha do Vale do Vouga, numa galeria da cidade Oliveirense, mostra essa, que vai percorrer os sete concelhos servidos pelo caminho-de-ferro. Infelizmente, acabei por não fazer esta visita à exposição, o adiantar da hora iria dificultar a minha viagem de regresso.

No regresso, o comboio está completamente apinhado e com o ambiente quase irrespirável, já perto de Santa Maria da Feira, dá-se uma situação bastante aflitiva, alguém que sofreu uma queda de tensão e desmaiou, o que obrigou o Vouguinha a reter a sua marcha por largos minutos em Sanfins, para que os bombeiros pudessem dar assistência à pessoa que se sentiu mal, que entretanto seguiu para o Hospital.

Pelo caminho, ainda foram muitas as pessoas que aproveitaram a ocasião para fazer um viagem gratuita até Espinho.

Foi assim, com esta ligeireza que procurei fazer a descrição dos momentos altos, que marcaram as comemorações do 1º centenário da Linha do Vale do Vouga.


PUBLICAÇÃO : O COMENDADOR

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Vouguinha - 100 anos de História (A crónica da viagem comemorativa - Parte I)

domingo, 23 de novembro de 2008





Há 100 anos foi inaugurado o troço Espinho/Oliveira de Azeméis, 100 anos depois reviveu-se de forma entusiástica a viagem Inaugural.

Foram às centenas os entusiastas, que se prestaram a relembrar os tempos áureos do vouguinha.

Tudo começou bem cedo pela manhã em Espinho, pelas 9h30m em ambiente de enorme festa, era descerrada uma placa evocativa dos 100 anos da Linha do Vale do Vouga.

Aqui deixo em singelas palavras o relato desta viagem, para mais tarde recordar.
9h3om saída de Espinho, com algum atraso e todo engalanado a preceito, pois a ocasião é de festa, lá foi dada partida ao vouguinha.



Apesar de a CP ter disponibilizado 4 composições, o comboio estava repleto de gente, muitos foram os que em Espinho tiveram que esperar pelo próximo comboio.


Primeiro grande momento da viagem,Sampaio de Oleiros, na plataforma da estação o Vouguinha era aguardado por centenas de pessoas que ao som da Banda de música e do rancho folclórico local davam as boas-vindas ao Vouguinha.



Curioso e sintomático, do carinho que as populações nutrem pelo vouguinha, foi o facto de durante toda a viagem, milhares de pessoas se encontrarem ao longo da via férrea a acenar ao comboio, confesso que cheguei a sentir alguma comoção.

Chegada a Paços de Brandão, foi talvez o momento mais triste desta viagem, muito pouca gente na estação, é lamentável aquilo que se passou numa das estações mais importantes de toda a linha. Estava previsto pelo programa oficial das comemorações, que lá estivesse um grupo de animação, confesso que não me apercebi de nada e inclusive, não me apercebi também da presença de qualquer entidade oficial da freguesia, enfim, considero insultuosa para o orgulho, das gentes de Paços de Brandão a falha que ali houve.



Os Brandoenses são dos que mais vida dão a este meio de transporte e a comprová-lo, o facto de dezenas de brandoenses terem iniciado a sua viagem em Espinho. Apesar disto, ainda entraram algumas pessoas no comboio, que por esta altura já abarrotava pelas costuras.

Riomeão, mais uma excelente recepção, com muita animação, desta vez feita pelo rancho folclórico local.

São João de Vêr, foi com enorme surpresa que assisti à recepção apoteótica nesta localidade, eram seguramente centenas as pessoas que se dispuseram ao longo da plataforma da estação.
Foi aqui também, que alguns sanjoanenses brindaram o vouguinha com malápios, um fruto semelhante à maçã e que é marca estilizada deste povo há pelo menos um século.



Conta-se que na viagem inaugural do vouguinha, as pessoas de São João de Vêr, impressionadas com a máquina a vapor, terão presenteado o comboio com este fruto, para que retemperasse as suas forças. Desde então, talvez por uma questão de chacota bairrista, os habitantes de São João de Vêr, são alcunhados carinhosamente, pelos habitantes das freguesias vizinhas de "malapeiros"!

O traçado da linha do vouga que precede a sua chegada a S.J.Vêr, vindo de Espinho, é feito em subida com alguma inclinação, era ali que o comboio a vapor reabastecia a sua caldeira de água.

Ainda hoje, é visivel junto à estação, o antigo silo. Apesar da ferrugem que lhe foi marcada pelo tempo, ainda resiste altivo à passagem dos comboios, pelo contrário a sua velha parceira, já há muito se reformou.

Foi uma verdadeira pena, que este percurso não pudesse ter sido feito pelas velhas máquinas a vapor, ao que parece por razões técnicas, as máquinas dificilmente resistiriam a esta derradeira viagem.

Para quem tiver alguma curiosidade sobre estas lendárias do caminho de ferro, no núcleo Museológico de Macinhata do Vouga ainda se encontram algumas das máquinas que, outrora serpentearam o vale do Vouga.

O Comboio despediu-se de São João de Vêr em clima de grande festa, com centenas de pessoas acenar, foi bonito de se ver...

Nos apeadeiros do Cavaco e de Sanfins, muitas pessoas assitiram à passagem do Vouguinha, que lá suguiu a sua lenta cavalgada pela trincheira da Piedade rumo à Vila da Feira.




Chegada a Santa Maria da Feira, com a velha estação da "Vila da Feira", de cara lavada, viu-se que a REFER, trabalhou arduamente nos últimos dias, para que tudo parecesse um brinco! ou não fosse ali que as altas individualidades do concelho se perfilariam para fazer a recepção a sua majestade, o rei Vouguinha geração III.

Nota : Como o texto é demasiado extenso para ser publicado de uma só vez, ele será subdividido em partes, por agora fica a Parte I, continuarei posteriormente com a viagem, tal como o fez o vouguinha que se deteve largos minutos nesta estação, enquanto aguardava pelo cruzamento com o seu irmão, vindo de São João da Madeira.


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S. João da Madeira: Investimento de 9,4 milhões de euros em sistema de comboios frequentes

sábado, 22 de novembro de 2008

S. João da Madeira, 22 Nov (Lusa) -- Um sistema de comboios frequentes vai ser instalado na Linha do Vale do Vouga, um investimento de 9,4 milhões de euros, a funcionar em 2011, anunciou o presidente da Câmara de S. João da Madeira, Castro Almeida.
"Esta é uma aposta estratégica de longo prazo, que responde localmente a um problema global que ainda não é agudo mas que vai ser. Se queremos uma mobilidade sustentável, não será possível continuar, como até aqui, a apostar no transporte individual e no consumo de combustíveis derivados do petróleo", afirmou o social-democrata Castro Almeida, em declarações à Agência Lusa.
A CP, a Refer(empresa responsável pela rede férrea nacional) e as autarquias de S. João da Madeira, Santa Maria da Feira e Oliveira de Azeméis assinam domingo um protocolo para a instalação de um sistema de comboios frequentes.
Nesta fase, o sistema estabelecerá a ligação entre o lugar do Orreiro, no limite Sul de S. João da Madeira, e a estação de Arrifana, no Concelho de Santa Maria da Feira.
O documento prevê a criação de três novas estações de caminho-de-ferro no troço da Linha do Vale do Vouga que atravessa S. João da Madeira, estando ainda contemplada a aquisição de três composições para este futuro serviço.
O investimento previsto - 9,4 milhões de euros -- é suportado por fundos comunitários e pelos orçamentos da CP, Refer e autarquia de S. João da Madeira.
O acordo aponta para 2011 o funcionamento do sistema de comboios frequentes, que se traduzirá num reforço do número de paragens e de circulações, em "vai-e-vem" no troço Arrifana/Orreiro, complementando o actual serviço Regional da CP na Linha do Vouga.
Fonte: Agência lusa

Comentário do Comendador:

"
Ora aqui está uma das possíveis estratégias para o desenvolvimento de S.João da Madeira e simultaneamente um passo interessante para a revitalização da Linha do Vouga.

Apostar na mobilidade com a respectiva complementaridade de meios de transporte, que sirvam as reais necessidades das pessoas.


Sempre quero ouvir alguns, que nunca tiveram coragem de assumir publicamente ou nos locais próprios o encerramento da linha, porque isso tacticamente poderia retirar votos e criar atritos pessoais, virem agora censurar este acordo.

Na política tal como na vida há-que ter a frontalidade necessária, para debater abertamente as questões, e não refugiar-se covardemente na arte da censura!

Pensar que este tipo de atitudes se releva com palmadinhas nas costas, revelar-se-á a seu tempo, um erro crasso!"



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Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira - "A Fulanização!"

O termo "fulanização" é um neologismo que entrou no léxico da classe política local.

O vocábulo, extremamente rico em conteúdo semântico, foi ontem amplamente proferido para mostrar a indignação de uma casta politiqueira local, face à personificação que o bloco de esquerda fez do maior accionista da empresa Earthlife.

Confesso, que também eu me senti indignado perante tal fulanização, preferia que o bloco de esquerda tivesse feito a sicranização, ou em alternativa, ainda era capaz de admitir a beltranização, agora a fulanização nem pensar.

Em Portugal, há uma classe empresarial, aqui entenda-se uma restrita elite empresarial, que se habituou ao longo dos tempos, a sorver dinheiros do úbere público e fazem-no gulosamente. Seja em vacas gordas, seja em vacas magras, a situação circunstancial pouco importa, o que importa é que escorra leite, mesmo que sejam só umas gotas.

Fazem grandes investimentos com protocolos e com o dinheiro do estado, por conseguinte de todos nós, depois têm isenções nos pagamentos de descontos dos seus funcionários para a segurança social, agora ainda querem IMI, IMT, imposto de selo, etc, etc, etc. Qualquer dia vão pedir também, isenção no pagamento dos vencimentos aos seus funcionários e pedem como contrapartida que sejam os próprios funcionários a pagarem-lhes para trabalhar.

Depois de encherem a pança com as mais valias e quando estiver para caducar o período de isenção, deslocalizam as empresas ou pede-se ajuda ao estado para poder suportar a crise.Era possível continuar com o rol vergonhoso das benesses que contemplam uns poucos em desfavor de todos os outros.

Exemplos destes abundam por aí afora... mas também por aqui, veja-se o caso da Rhode, da Yasaki Saltano, etc,etc,etc.

A verdade é que não falta, quem lhes ponha a mama à frente da boca, o que sempre alivia o árdua tarefa da sucção.

Para uns é uma questão de coerência veterinária; para acalmar a choradeira do bezerro, é imperativo indicar-lhes sempre o caminho até à teta.

Para outros , porém, é forçoso não comparar por igual aquilo que é diferente, ou seja isentar de IMI, é diferente de isentar de IMI, só depende se o "fulano" é nosso amigo ou não!

É tão claro, como distinguir a água do hidróxido de hidrogénio.

Eu por mim continuo a preferir expressões como:

"Agarrar o touro pelos cornos!" ou "chamar os bois pelos nomes!", não é tão elegante como fulanizar, mas serve igualmente para despir o preconceito da piedosa vitima.


PUBLICAÇÃO : O GADANHA

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José Oliveira e Costa ficará preso preventivamente

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O juiz que ouviu durante o dia de hoje José Oliveira e Costa, decretou a sua prisão preventiva.

José Oliveira Costa foi constituído arguido por burla agravada e crimes fiscais.

José Oliveira Costa, fundador e ex-presidente do Banco Português de Negócios (BPN), foi ontem à tarde detido, no âmbito das investigações a alegadas práticas de gestão danosa. O empresário, de 73 anos, é acusado dos crimes de burla agravada, fraude fiscal, branqueamento de capitais e fuga ao fisco.

PUBLICAÇÃO : O COMENDADOR

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Linha do Vouga - Domingo as viagens são à borla

Domingo - 23 de Novembro viagens à borla


As viagens nos comboios da Linha do Vale do Vouga são gratuitas, domingo, no percurso entre Espinho e Aveiro (via Sernada), numa iniciativa enquadrada nas comemorações do centenário daquela linha, anunciou hoje fonte da CP.
Esta promoção marca o início do programa comemorativo da Linha do Vale do Vouga, cujo primeiro troço (Espinho-Oliveira de Azeméis) foi inaugurado a 23 de Novembro de 1908, por D. Manuel II.


As comemorações começam domingo de manhã, em Espinho, com o descerramento de uma placa comemorativa na estação e de uma projecção de fotografias de Aurélio Paz dos Reis, que recriam a chegada de D. Manuel II à cidade para a inauguração oficial.
Às 09:26 parte um comboio especial com destino a Oliveira de Azeméis.
Em Santa Maria da Feira é descerrada uma segunda placa comemorativa na estação, realizando-se depois uma missa promovida pelos ferroviários, na Igreja Matriz, e diversas actividades de entretenimento e lazer.
Às 11:43, já com a presença da secretária de estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, o "Vouguinha" prossegue a viagem, com chegada prevista para as 12:00 a S. João da Madeira, onde será descerrada uma terceira placa comemorativa e visitadas as obras de requalificação do Centro Coordenador de Transportes.
Nesta cidade serão assinados vários protocolos tendo em vista a automatização e dinamização da ferrovia.
Neste primeiro dia de comemorações, o comboio especial termina a viagem em Oliveira de Azeméis, com o descerramento às 14:35 da última placa comemorativa.
Segue-se um percurso a pé até à galeria Tomás Costa, na Praça da Cidade, para inauguração da exposição do centenário da Linha do Vale do Vouga, mostra que vai percorrer os sete concelhos servidos pelo caminho-de-ferro.
Exposições, acções de sensibilização para a segurança ferroviária, viagens promocionais, descontos em passagens e um fórum sobre o futuro da linha e o desenvolvimento regional, são algumas das actividades previstas ao longo do ano.
As comemorações são uma iniciativa da CP, REFER (a empresa responsável pela rede férrea nacional), Fundação do Museu Nacional Ferroviário e câmaras de Albergaria-a-Velha, Águeda, Aveiro, Espinho, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira e S. João da Madeira.
A Linha do Vale do Vouga, que se desenvolve entre a estação de Espinho-Vouga e Aveiro numa extensão de 96,2 quilómetros, é servida por 13 estações e 32 apeadeiros, atravessando 33 pontes e três túneis.
PUBLICAÇÃO : O COMENDADOR

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  © Feira das Conspirações! - Santa Maria da Feira - Portugal - Maio/2008

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