Relações entre Católicos e Judeus - Falta um ajuste de contas!

domingo, 31 de janeiro de 2010

É sabido que o Vaticano encerra um denso vespeiro de intrigas e de segredos muito bem guardados, o seu arquivo documental histórico é de longe o mais rico e mais bem preservado no mundo inteiro, pena é que só a espaços e de forma minuciosamente controlada sejam dados a conhecer aos historiadores. 

O Vaticano é igualmente detentor de um legado de estranhos rituais seculares, por exemplo, quando a Cúria Romana escolhe um novo papa, é da praxe que o novo inquilino mor da Santa Sé, faça a sua apresentação institucional, convidando todos os membros do corpo diplomático creditado no Vaticano, assim como endereçando convites aos mais altos dignitários de outras instituições, entre as quais, instituições eclesiásticas, tudo num cerimonial cheio de misticismo. Apesar de algumas excentricidades, algumas coisas mudaram nestas cerimónias, desde o concílio Vaticano II, por exemplo, João Paulo I, surpreendeu todos os presentes quando, na tomada de posse do cadeirão de São Pedro, evitou enfiar a tiara cravejada de esmeraldas, ritual simbólico muito similar às coroações régias. O concílio Vaticano II, pôs igualmente fim à prática medieval do papa ser transportado em ombros numa espécie de andor, semelhante aos rajás da Índia imperial.

No entanto há rituais que se mantiveram, um dos mais curiosos e misteriosos, prende-se com o chefe da Sinagoga Judaica de Roma. Segundo consta, era uma tradição secular que o rabino de Roma, entregasse um envelope ao recém eleito papa na cerimónia da sua tomada de posse. Ao que de imediato e seguindo a mesma tradição, o papa devolveria o envelope, demonstrando repulsa indisfarçável pela oferta. Isto era mesmo uma tradição e pelos vistos foi mantida durante muitos anos, até que Bento XVI quebrou com ela.

O que continha de tão misterioso o envelope, para ser devolvido de forma tão protocolar e apressada?

Este era um dos segredos mais bem guardados no Vaticano, apenas o cardeal  venerável mais fidedigno conhecia o seu conteúdo e este segredo só era passado para o cardeal seguinte na sucessão da fidelidade. Era de tal modo sigiloso o conteúdo do envelope, que o papa só era alertado em surdina, pelo cardeal  detentor da informação, para devolver o envelope ao rabino, no mesmo instante em que o recebia e desconhecia de todo o que lá estava dentro, mas tradição é tradição, ritual é ritual, no Vaticano isso é levado ao extremo preceito, sem interrogações, mesmo que o intrigado seja o papa.
Ora esta tradição de passar o segredo de cardeal para cardeal foi mantido durante muito tempo, até que  quando Pio XII morreu, o seu cardeal mais próximo morreu pouco tempo depois, sem ter passado a informação ao seu sucessor, apesar disto, os papas que sucederam a Pio XII, desde João XXIII a João Paulo II, mantiveram a tradição de devolver o envelope, mesmo sem saber qual a razão da devolução.
Tal como disse atrás, a tradição no Vaticano é para levar mesmo a sério sem questionar, no entanto Bento XVI viria a quebrar com essa tradição na cerimónia da sua investidura. Perante o olhar incrédulo de toda a comitiva de notáveis que estava presente e mesmo perante a estupefacção do rabino, o novo patriarca da Igreja de Roma, aceitou o envelope sem mais delongas, movido pela incontinência da curiosidade, Bento XVI queria saber qual era o conteúdo misterioso do envelope.

Foi então que, conjuntamente com um cardeal alemão da sua confiança, num encontro muito privado, resolveram verificar o conteúdo de tão enigmático invólucro. Foi com grande surpresa que verificaram a existência de um documento gasto pelo tempo e numa escrita indecifrável.
Bento XVI convocou então eminentes linguistas ao Vaticano, para ajudar a descodificar o conteúdo do documento. Após estudos exaustivos os especialistas concluíram que se tratava da conta da Última Ceia, que por alguma razão que se perdeu no tempo, não terá sido paga.
Pois bem, até ao momento este artigo esteve no domínio da especulação conspirativa e eventualmente pode  ou não ser imperfeito na veracidade, até dou isso de barato. O que me levou a dissertar sobre isto foi este artigo de opinião, que por sua vez se inspirou na narrativa de Jean-Claude Carriére, que está contida no livro "Contos filosóficos do mundo inteiro". 

Vamos imaginar que pode ser verdade tudo o que escrevi anteriormente, poderia-mos ser tentados a especular sobre a pertinência de mais esta suposta dívida católica para com os Judeus (não esquecer a dívida moral da cumplicidade que o silêncio do Vaticano teve para com os Judeus vitimas do  holocausto Nazi) e a sua relação com os conflitos milenares, quase genéticos, que existiram entre Católicos e Judeus ao longo da história, pelo menos desde que o Cristianismo se disseminou.

Já imaginaram qual seria o valor actual desta dívida, cuja mora se situa em mais de 2000 anos?

Houve alguém  com muito sentido de humor e com muita matemática à mistura, que se entreteve a fazer os cálculos em reais do Brasil. A conta que foi obtida é no mínimo exorbitante, para não dizer que os números só são comparáveis aos números que se usam em astronomia para medir distâncias entre estrelas da nossa galáxia.
Compreendendo a tenacidade com que os Judeus e o Vaticano defendem os seus negócios, não me espantariam duas coisas: 

- Que o Vaticano nunca venha a pagar esta suposta dívida. Parece-me absolutamente natural, aliás não sei até, se à luz do direito internacional a dívida já não terá prescrito.

- Que os Judeus jamais deixarão de reivindicar este crédito dos herdeiros de Cristo, tal como os monárquicos Portugueses jamais deixarão de reivindicar a soberania territorial do estado português sobre Olivença. Sabem ambos que nuca irão cobrar as suas dívidas, apesar disso, lutar contra os moinhos de vento  faz-lhes bem ao ego. Sendo que no caso dos Judeus, este crédito sobre os católicos, até lhes dará algum conforto,  na  justificação moral para a delação de Jesus, que lhes é  historicamente imputada.

Concluindo, apesar de para o lado dos Judeus o dinheiro não ser problema de escassez, eles criaram o sistema financeiro e sempre controlaram a alta finança, a verdade é que por isso mesmo, se tornaram gananciosos e não vão conceder o perdão da dívida e nem sequer vão desistir  dos juros de mora, esperem para ver... Nisto a Santa Sé ainda tem muito que aprender e por causa desta dívida, não é de esperar igualmente que as relações entre o Vaticano e os Judeus passe da podridão em que se encontra, apesar de todas as tentativas que tem havido em demonstrar o contrário.

Entre Judeus e Católicos faltam ainda ajustar umas continhas...

5 comentários:

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